Demissões em massa realizadas em setembro de 2025 expõem critérios internos e deixam dúvidas sobre número de funcionários atingidos
O Itaú Unibanco confirmou nesta segunda-feira, 8 de setembro de 2025, a realização de demissões em massa. A instituição explicou a medida como resultado de problemas de produtividade e falta de aderência cultural entre parte de seus colaboradores.
Embora o episódio tenha repercutido de forma intensa nas redes sociais, o banco não divulgou o número exato de profissionais desligados, o que abriu espaço para especulações imediatas.
Justificativas oficiais do banco
Em nota enviada ao jornal Metrópoles, o Itaú destacou que avaliações de desempenho e alinhamento cultural integram sua política de gestão de pessoas.
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O comunicado afirmou que “os desligamentos de 8 de setembro ocorreram de maneira criteriosa, levando em consideração diferentes aspectos do trabalho e a aderência às necessidades atuais do banco”.
A instituição acrescentou que a decisão busca fortalecer a cultura organizacional e garantir a entrega de resultados consistentes, em um setor que exige eficiência e adaptação constante.
Repercussão imediata nas redes sociais
Ainda durante a manhã do mesmo dia, os cortes se tornaram um dos assuntos mais comentados em publicações online. Diversos relatos circularam e apontaram que muitos dos desligados ligavam seus computadores, mas não desempenhavam atividades regulares em consonância com as metas estabelecidas.
Dessa forma, a narrativa se espalhou rapidamente e impulsionou debates sobre métodos de monitoramento de produtividade adotados por grandes instituições financeiras.
Incerteza sobre o número de cortes
Apesar da confirmação oficial dos desligamentos, o Itaú evitou especificar quantos funcionários perderam seus postos. Atualmente, o banco emprega aproximadamente 100 mil trabalhadores em todo o Brasil.
Nas redes sociais, surgiram estimativas que indicavam cerca de mil colaboradores dispensados. Contudo, a instituição não confirmou esses números, o que manteve a discussão marcada por incertezas.
Contexto e implicações
O episódio reforça a estratégia do Itaú em alinhar sua força de trabalho aos valores culturais e às metas de produtividade definidas pela própria instituição. Entretanto, a ausência de clareza sobre o número total de cortes alimentou preocupações entre empregados e especialistas do mercado financeiro.
Além disso, analistas apontaram que a decisão pode impactar a percepção pública sobre a política de gestão de talentos do banco. Esse efeito ocorre especialmente em um momento em que empresas do setor tentam equilibrar eficiência e clima organizacional.
Pontos centrais do caso
- Data das demissões: segunda-feira, 8 de setembro de 2025.
- Motivos apontados: baixa produtividade e problemas de aderência cultural.
- Nota enviada ao Metrópoles: justificou a ação como parte da gestão de pessoas.
- Número de desligamentos: não divulgado oficialmente.
- Estimativa nas redes sociais: aproximadamente mil cortes.
- Total de empregados do banco: cerca de 100 mil no Brasil.
O futuro da gestão de pessoas no setor bancário
O caso do Itaú expõe um dilema enfrentado por grandes instituições financeiras: como conciliar eficiência operacional, desempenho individual e manutenção de um ambiente organizacional saudável.
Embora a instituição tenha reforçado que os desligamentos buscam fortalecer sua cultura interna, a falta de clareza sobre a quantidade de cortes pode gerar tensões no relacionamento com os funcionários e influenciar a opinião pública sobre suas práticas de gestão.
Esse episódio levanta, portanto, uma questão inevitável: até que ponto critérios de produtividade e aderência cultural devem nortear decisões de demissões em massa em bancos de grande porte? porte?