O congelamento extra subiu para R$ 12,1 bilhões e ajudou a reduzir a projeção do rombo fiscal.
De acordo com o g1, o governo ampliou o bloqueio de despesas e elevou o congelamento extra para R$ 12,1 bilhões, medida anunciada para reforçar o cumprimento da meta fiscal. A iniciativa foi apresentada como forma de garantir disciplina orçamentária dentro das regras do arcabouço.
Ainda segundo o g1, com o abatimento de R$ 43,3 bilhões em precatórios e a nova rodada de contenção, o déficit inicialmente projetado em R$ 73,5 bilhões recua para R$ 30,2 bilhões.
O resultado final fica dentro da margem permitida pela meta, que admite déficit de até R$ 31 bilhões.
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Como funciona o abatimento de precatórios
Os precatórios são dívidas judiciais que podem ser retiradas do cálculo da meta fiscal. Essa exclusão, prevista em lei, reduz o impacto imediato nas contas públicas, mas não elimina a obrigação de pagamento.
Na prática, o abatimento é uma manobra contábil que permite aliviar o resultado primário sem alterar o montante real de compromissos financeiros do governo.
Por que o congelamento extra foi ampliado
O aumento do bloqueio de recursos decorre da alta de despesas obrigatórias, como BPC, saúde, abono salarial e seguro-desemprego.
Ao mesmo tempo, o governo prevê queda em gastos com previdência, pessoal e subsídios.
Esse ajuste abre espaço para que a meta fiscal seja cumprida sem cortes drásticos em investimentos ou aumento imediato de impostos.
O detalhamento sobre quais ministérios e programas sofrerão os efeitos será divulgado até o fim do mês.
O papel do arcabouço fiscal
O arcabouço limita o crescimento real das despesas a até 70% da arrecadação, com teto de 2,5% ao ano.
Se a meta não for cumprida, a expansão cai para 50%, restringindo ainda mais a capacidade de gasto.
A intenção é frear o avanço da dívida pública e oferecer previsibilidade ao mercado, reduzindo a pressão sobre os juros.
Histórico recente das contas públicas
Em 2022, houve superávit após oito anos de déficit, mas o resultado foi considerado atípico. Já em 2023, as contas fecharam com déficit de R$ 230,5 bilhões, influenciado pelo pagamento de precatórios em atraso e despesas extraordinárias.
Para 2025, a projeção inicial era de déficit de R$ 73,5 bilhões.
Com o abatimento dos precatórios e o congelamento extra, o valor cai para R$ 30,2 bilhões, aproximando o governo da meta estabelecida.
A estratégia de combinar congelamento extra e abatimento de precatórios reduz o déficit e sinaliza compromisso fiscal, mas também levanta dúvidas sobre a qualidade desse ajuste e os impactos em serviços essenciais.
Você acredita que o congelamento extra garante equilíbrio de fato ou apenas adia reformas mais profundas?
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Onde tem esquerda, tem bandalheira. Ao invés de dar calote nos credores, o pinguço poderia diminuir o consumo de cachaça e ****.
Sinto cheiro de retrocesso.