Dom Casero: a história real de como um biscoito artesanal virou marca milionária com 21 quiosques e 6 mil interessados em franquia
A Dom Casero transformou uma simples receita de família em um negócio que hoje conta com 21 quiosques espalhados por shoppings de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Fundada em Recife, a marca construiu uma trajetória de crescimento acelerado, unindo tradição artesanal, gestão profissional e um conceito de varejo que transformou o ato de comprar biscoitos em uma experiência sensorial e afetiva.
De acordo com portal UOL, A Dom Casero alcançou um marco expressivo no varejo de alimentos ao empregar até 300 pessoas nos períodos de alta demanda e registrar um crescimento de 55% no faturamento em 2025. O sucesso da empresa está na combinação de três pilares que sustentam o negócio: sabor, experiência e memória afetiva um tripé que, segundo os sócios, foi essencial para conquistar o público e consolidar um modelo inédito de biscoitos premium dentro de centros comerciais.
O nascimento da marca e a força da experiência direta

A história começou na cozinha de Dona Dayse, em Recife, com receitas tradicionais de família. O salto veio quando Tatiane Freitas e os demais sócios decidiram testar o produto em feiras locais de Taguatinga, onde perceberam o poder da conexão emocional com o público.
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“O jogo virou quando vimos a reação das pessoas ao provar nossos biscoitos. Era mais do que sabor, era memória e emoção”, relata Tatiane.
A partir dessa descoberta, a Dom Casero estruturou um modelo de negócio que prioriza o contato humano e o encantamento visual.
Cada quiosque foi desenhado para transmitir a sensação de um presente um produto artesanal, embalado com cuidado e carregado de significado. Essa combinação fez a marca se destacar em um mercado competitivo, ao propor um novo tipo de consumo: o da lembrança afetiva como produto de valor.
Crescimento com base em método e gestão profissional

O crescimento da Dom Casero foi construído sobre bases sólidas. A empresa implementou um método de excelência próprio, garantindo que cada unidade siga padrões rígidos de qualidade, atendimento e apresentação.
Denis Carvalho, um dos sócios, explica que o segredo da expansão está no controle total dos processos, desde a produção até a experiência do cliente.
A fábrica de Brasília tornou-se o centro operacional da marca, com capacidade para produzir até 2,5 toneladas de biscoitos por dia nos períodos de pico.
O portfólio chega a 160 mil itens vendidos em datas sazonais, como Natal e Páscoa, períodos em que a marca se consolida como referência em presentes gastronômicos.
“Cada detalhe, do sabor à entrega, precisa refletir quem somos. É isso que mantém nossa identidade e fideliza o público”, destaca Carvalho.
O impacto econômico e o futuro do modelo de expansão
Com uma operação que já gera centenas de empregos diretos e indiretos, a Dom Casero reforça o papel das pequenas e médias empresas na economia brasileira, especialmente no segmento de alimentos artesanais e experiências de consumo.
A marca prova que é possível escalar um negócio baseado em afeto e qualidade, sem abrir mão da autenticidade.
O próximo passo da empresa é a expansão por franquias. Mais de 6 mil interessados já demonstraram vontade de operar unidades da marca, mas os sócios adotam uma postura cautelosa.
O plano é crescer sem perder o controle sobre sabor, atendimento e propósito, pilares que definem o DNA da Dom Casero desde a sua fundação.
O valor simbólico dos biscoitos e o poder da memória
O sucesso da Dom Casero vai além da confeitaria. A marca se posiciona como um vetor de afeto, pertencimento e lembrança, elementos que transformam um simples produto em um gesto simbólico.
As coleções sazonais como as de Dia das Mães, Natal e Páscoa reforçam essa conexão, transformando os biscoitos em um presente capaz de emocionar.
“Queremos que cada biscoito seja um gesto de carinho. Não vendemos apenas doces, vendemos histórias que ficam”, resume Tatiane Freitas.
Essa visão humanizada, aliada à gestão estruturada e ao olhar estratégico sobre o varejo, consolidou a Dom Casero como uma das referências nacionais em produtos artesanais premium.
Você acredita que marcas baseadas em afeto e tradição têm mais força para crescer no varejo moderno do que modelos puramente industriais?



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