A Argentina surpreende o mundo ao registrar seu primeiro superávit financeiro em mais de uma década. Sob a liderança de Javier Milei, o país implementou cortes drásticos nos gastos públicos e estabilizou sua moeda, conquistando confiança do mercado e diminuindo seu risco-país. Será que o Brasil deveria seguir o mesmo caminho para sua recuperação econômica?
Quando o mundo pensava que a economia argentina estava fadada a um cenário de instabilidade, os ventos mudaram.
Um dos países mais endividados da América Latina alcançou um feito que parecia inatingível: seu primeiro superávit financeiro desde 2011 e o melhor resultado primário desde 2009.
O anúncio veio acompanhado de números impressionantes e de um discurso otimista por parte do governo de Javier Milei. Mas como a Argentina conseguiu virar o jogo e alcançar um marco histórico?
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Segundo o ministro da Fazenda, Luis Caputo, a Argentina encerrou o ano de 2024 com um superávit primário de 1,8% do PIB e um superávit financeiro de 0,3% do PIB.
Em termos absolutos, o país registrou um saldo positivo entre 18 e 19 bilhões de dólares.
Esses números não só surpreendem os especialistas, mas também refletem uma guinada no direcionamento econômico do país.
Austeridade fiscal e liderança de Milei
O presidente Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2023, apostou em reformas econômicas arrojadas e uma agenda de austeridade fiscal.
Cortes drásticos nos gastos públicos, demissão de 33 mil funcionários públicos e suspensão de controles de preços foram algumas das medidas implementadas.
O objetivo, segundo o governo, era recuperar a estabilidade macroeconômica e trazer paz social.
Em uma publicação na rede social X, Caputo destacou que o resultado foi fruto de uma liderança firme e do trabalho em equipe dos ministros e secretários do governo.
“É o resultado da liderança do presidente Javier Milei somada a um trabalho em equipe de todos os ministros e secretários deste governo, que compreenderam a importância da austeridade fiscal”, afirmou.
Peso argentino se destaca
Uma das grandes surpresas do ano foi o desempenho do peso argentino. De acordo com uma consultoria citada pela revista Veja, a moeda foi considerada ‘a melhor do mundo’ em 2024 quando ajustada à inflação local. Além disso, a diferença entre as taxas do câmbio oficial e o dólar blue despencou de 200% para cerca de 20% no ano passado, um indicativo de maior confiança do mercado na política monetária argentina.
Risco-país em queda
Outro indicador que chamou atenção foi o risco-país da Argentina, calculado pelo banco americano J.P. Morgan.
Esse índice, que mede a percepção de risco dos investidores em relação à dívida do país, caiu para o menor nível desde 2018.
A redução reflete uma confiança renovada na capacidade da Argentina de honrar seus compromissos financeiros e manter a estabilidade econômica.
O impacto político e econômico
As reformas promovidas por Milei não vieram sem controvérsias.
A demissão de milhares de funcionários públicos gerou críticas e protestos, enquanto o corte de subsídios afetou diretamente a população mais vulnerável.
Apesar disso, o governo argumenta que essas medidas eram necessárias para colocar a economia de volta aos trilhos.
Segundo a revista Veja, a austeridade fiscal implementada pelo governo Milei trouxe resultados concretos, mas também expôs desafios que ainda precisam ser enfrentados.
A queda no risco-país e o fortalecimento do peso são sinais positivos, mas a sustentabilidade dessa recuperação dependerá de como o governo lidará com questões sociais e estruturais no longo prazo.
O Brasil deveria seguir o exemplo?
A recuperação econômica da Argentina levanta questionamentos sobre as políticas adotadas no Brasil.
Enquanto os vizinhos alcançam superávits e estabilizam a moeda, o Brasil enfrenta desafios relacionados à inflação, dívida pública e confiança do mercado.
Será que medidas semelhantes às de Milei poderiam funcionar em solo brasileiro?
Com um superávit financeiro que não era visto há mais de uma década, a Argentina dá sinais de que a austeridade fiscal e reformas estruturais podem trazer resultados expressivos.
Contudo, os custos sociais e políticos dessas medidas continuam sendo tema de debate dentro e fora do país.
E você, leitor, acredita que o Brasil deveria adotar políticas tão ousadas quanto as implementadas na Argentina? Deixe sua opinião nos comentários!
Prefiro o Brasil, aqui o nosso presidente investe em projetos sociais e geração de empregos, o nosso PIB foi positivo, e oda Argentina? Com 53% da população vivendo na miséria, eles devem ter muita inveja do nosso presidente lula.
Caramba. Tá o povo de lá passando fome. Desemprego, quebradeira de empresas e falam em imitar Argentina? Povo não importa não??
E mentira