Comerciais televisivos dos anos 80 e 90 ajudaram a criar bordões, músicas e personagens que ultrapassaram as telas e marcaram gerações, consolidando a publicidade como parte essencial da cultura popular brasileira.
Comerciais televisivos dos anos 80 e 90 consolidaram-se como verdadeiros marcos na publicidade brasileira, tornando-se elementos fundamentais da cultura nacional e permanecendo na memória de diferentes gerações.
Nas décadas de 1980 e 1990, jingles e campanhas publicitárias, transmitidos principalmente pela televisão aberta, alcançaram milhões de pessoas diariamente, criando expressões, músicas e imagens que ultrapassaram as telas e passaram a integrar o cotidiano dos brasileiros.
Naquele período, a televisão aberta era a principal fonte de entretenimento e informação no Brasil, atingindo lares de todas as regiões e classes sociais.
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Com poucos canais disponíveis, a audiência era massiva, o que dava aos comerciais um alcance difícil de ser repetido nos dias atuais, mesmo com o avanço das redes sociais e da internet.
Isso contribuiu para que slogans e trilhas sonoras se tornassem referências imediatas, associadas a momentos de lazer, família e convivência coletiva.
Pipoca com Guaraná: o jingle que virou hino
O comercial da “Pipoca com Guaraná” marcou a década de 1990 e permanece como um dos jingles mais conhecidos da publicidade brasileira.
Lançada em 1991 pela Antarctica, a campanha transformou a simples combinação do refrigerante com pipoca em um fenômeno cultural.
O jingle, com sua melodia fácil e letra envolvente, conquistou adultos e crianças, sendo repetido em festas, eventos esportivos e até mesmo em estádios.
A associação entre o produto e o consumo em momentos de lazer reforçou a presença da marca no imaginário popular, tornando a peça publicitária um símbolo daquela época.
Bonita camisa, Fernandinho: o bordão que virou gíria
A campanha “Bonita camisa, Fernandinho” da US Top, veiculada em 1984, entrou para a história da publicidade ao criar um bordão que ultrapassou as telas da televisão e se transformou em gíria nacional.
O anúncio mostrava situações cotidianas em que o personagem Fernandinho recebia elogios por suas camisas, sempre seguidos pela frase marcante.
A simplicidade da mensagem, aliada ao tom descontraído do comercial, garantiu a rápida assimilação do bordão pelo público, tornando-o parte da linguagem popular por muitos anos.
Cigarro Hollywood: aventura e trilha sonora marcante
Os comerciais do cigarro Hollywood ficaram conhecidos pelas cenas de aventura, esportes radicais e trilha sonora marcante.
Durante os anos 80, a marca apostou em campanhas que exaltavam o espírito jovem, a liberdade e a busca por novas experiências.
Imagens de paraquedistas, surfistas e outros esportes de ação eram acompanhadas de músicas que rapidamente se tornaram reconhecíveis, reforçando o apelo emocional dos vídeos.
Mesmo após as restrições à publicidade de cigarro, esses comerciais permanecem como referência no setor.
Parmalat: a campanha que virou febre nacional
A febre Parmalat começou no final dos anos 90, quando a empresa lançou uma série de comerciais com crianças vestidas de animais, incentivando o consumo de leite.
A campanha rapidamente se tornou um sucesso nacional, gerando filas nas lojas em busca dos famosos bichinhos de pelúcia que acompanhavam a promoção.
O impacto da ação foi tamanho que a marca se consolidou entre pais e filhos, tornando-se símbolo de carinho e cuidado familiar. Até hoje, a propaganda é lembrada como uma das mais eficazes da história da publicidade brasileira.
Chocolate Surpresa: figurinhas e colecionáveis
O chocolate Surpresa inovou ao unir a venda do produto a colecionáveis, principalmente figurinhas de animais selvagens que vinham nas embalagens.
A campanha estimulava o hábito de colecionar e trocar figurinhas, e os álbuns lançados pela marca tornaram-se febre entre crianças e adolescentes nos anos 80 e 90.
Esse modelo de ação de marketing, aliado a comerciais criativos, elevou o chocolate Surpresa a um patamar de destaque no segmento de alimentos infantis.
Danoninho: “vale por um bifinho”
O Danoninho e o famoso slogan “Danoninho vale por um bifinho” marcaram uma geração de consumidores preocupados com a alimentação das crianças.
A campanha enfatizava o valor nutricional do produto de forma lúdica, criando uma relação de confiança entre pais e filhos.
Os comerciais exploravam cenas familiares e utilizavam linguagem simples para transmitir a mensagem, fortalecendo o vínculo entre a marca e o público infantil.
Telesp: a comunicação antes do celular
Propagandas da Telesp também ganharam notoriedade nos anos 80 e 90.
Em uma época em que a comunicação à distância era feita principalmente por telefone fixo, as campanhas da antiga concessionária paulista exploravam situações do cotidiano, destacando a importância do contato entre familiares e amigos.
Os comerciais transmitiam mensagens de proximidade e emoção, refletindo o papel central do telefone na vida dos brasileiros antes da popularização dos celulares.
Impacto cultural dos comerciais dos anos 80 e 90
Essas campanhas publicitárias, com seus jingles marcantes da televisão brasileira e slogans inesquecíveis, não apenas impulsionaram as marcas, mas também ajudaram a construir a memória coletiva do país.
A força dessas mensagens ainda pode ser observada no sucesso de reprises, memes e homenagens nas redes sociais, comprovando o impacto dos comerciais dos anos 80 e 90. Quais desses comerciais você mais recorda ou gostaria de rever nos dias atuais?