A CSN Inova, braço de inovação da Companhia Siderúrgica Nacional, anuncia aporte financeiro em startup de Singapura, que produz e aplica o grafeno
A CSN Inova, braço de inovação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), anunciou que realizou um aporte financeiro na 2D, startup de Singapura. A empresa identificou no grafeno (material 2D composto por camadas monoatômicas de carbono e derivado do grafite, mineral que possui a terceira maior reserva comprovada no Brasil) como um material-chave em sua estratégia de inovação. Veja ainda: CSN está com mais de 20 vagas de emprego abertas para operador, auxiliar de produção, estágio, engenheiro e mais
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Pesquisa da CSN com o uso do grafeno
Segundo a CSN, na siderurgia, por exemplo, estudos já mostram que seu uso combinado ao aço traz maior resistência contra corrosão, entre outras propriedades. Quando o assunto é cimento, o grafeno tem um forte apelo para o desenvolvimento de uma nova geração do material, com maior resistência, além de mais leve e impermeável – o que seria altamente indicado para a utilização em prédios inteligentes, com captação e armazenamento de energia para aquecimento de água ou conforto térmico.
José Noldin, Head de Estratégia de Tecnologias da CSN Inova, diz que o grafeno é um poderoso aditivo, que mesmo em pequenas quantidades pode trazer grandes resultados e agregar muito valor aos produtos.
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Centro de pesquisa de grafeno, em Volta Redonda
José Noldin, juntamente ao investimento na startup 2DM, a CSN está lançando um grupo de trabalho dedicado ao grafeno nas instalações do Centro de Pesquisas, na Usina Presidente Vargas (UPV). A equipe atuará como uma célula de competências na aplicação de grafeno e fomentará o desenvolvimento de soluções em energia, aço, cimento e minério de ferro.
O executivo da CSN Inova diz que “A versatilidade das aplicações do grafeno, principalmente com uma qualidade diferenciada como o da 2DM, faz dele um material único e que, certamente, irá revolucionar a indústria nos próximos anos. Desta maneira, iremos acelerar o uso também em outras indústrias, como têxtil, biomedicina, mobilidade, agrícola e outras, que são grandes consumidoras de aço e clientes da CSN. Por isso, esse investimento e posicionamento da CSN são estratégicos e trarão um impacto positivo para todo o mercado, além de reforçar a relevância de Volta Redonda para o progresso técnico-científico, industrial e sustentável do país”.
Confira ainda outra matéria: CSN negocia compra de nova fábrica de cimento do estado da Paraíba
O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, confirmou que está negociando a compra da Elizabeth Cimento, pertencente ao fundo Farallon, fábrica de cimento no estado da Paraíba. O negócio pode variar de US$ 200 milhões a 250 milhões, segundo informações do jornal Valor Econômico.
Steinbruch, presidente da CSN, disse que manterá o mercado informado sobre eventuais desdobramentos desse assunto. A direção da CSN informou, ainda, que não existe um documento vinculante para a aquisição.
Segundo especialistas do mercado, a aquisição é considerada estratégica para a divisão de cimentos da CSN, que tem planos de abrir capital na B3, a bolsa brasileira. A empresa já fez o registro da oferta pública de ações (IPO, em inglês) na CVM, órgão regulador do mercado de capitais.