Tecnologia britânica armazena genoma humano em material resistente a calor, impacto e radiação, e é guardada como legado da civilização moderna
Uma tecnologia extremamente inovadora e surpreendente pode mudar o rumo da humanidade! A tecnologia conhecida como memória 5D, descoberta por cientistas e pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, consegue guardar o genoma completo do ser humano dentro de um cristal de sílica, que suporta altas temperaturas, radiação e impactos, garantindo uma durabilidade impressionante!
Essa inovação pode transformar a maneira como a história humana é preservada. Confira detalhes abaixo!
Tecnologia resistente ao tempo e ao espaço
O chamado cristal de memória 5D foi criado no Centro de Pesquisa Optoeletrônica (ORC) da universidade. Ele é formado por camadas microscópicas de material onde os dados são gravados com lasers ultrarrápidos. As gravações ficam espalhadas em cinco dimensões: três espaciais e duas ópticas, o que permite armazenar até 360 terabytes de informação com total estabilidade.
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A estrutura lembra o quartzo fundido, um dos materiais mais resistentes conhecidos. Pode suportar impactos de até 10 toneladas por centímetro quadrado e temperaturas superiores a 1.000 °C, além de resistir à radiação cósmica — o que o torna ideal para sobrevivência em ambientes inóspitos ou até fora da Terra.
Uma cápsula do tempo em formato de cristal
Além do genoma humano, o cristal contém informações sobre os elementos universais da vida, como hidrogênio, carbono, oxigênio e nitrogênio; as bases do DNA; o formato da dupla hélice e até diagramas sobre o posicionamento dos genes nos cromossomos. O objetivo é garantir que uma inteligência futura — humana ou não — consiga entender a estrutura básica da vida na Terra.
Os dados foram armazenados dentro de uma caverna de sal em Hallstatt, na Áustria, como parte do projeto “Memória da Humanidade”, criado para preservar os conhecimentos e a cultura moderna em locais seguros e de difícil acesso.
Visão de longo prazo para uma civilização incerta
O professor Peter Kazansky, que lidera a pesquisa, afirma que o cristal de memória 5D pode servir como um “backup” da humanidade. “Mesmo que a civilização colapse, esse cristal poderá ser encontrado por uma forma de vida no futuro, fornecendo pistas sobre quem fomos e o que sabíamos”, explica.
A equipe também deixou gravadas no cristal referências visuais semelhantes às placas das sondas espaciais Pioneer, lançadas pela NASA nos anos 1970 com informações sobre a Terra e os seres humanos.