‘Não se trata de dinheiro. É sobre minha sanidade’: Notch, o criador do Minecraft trocou a indústria dos games por solidão e luxo em Beverly Hills após vender o jogo por US$ 2,5 bilhões para a gigante Microsoft
Ele revolucionou o mundo dos games com um universo de blocos que permitia criar qualquer coisa. Fundou sozinho uma das maiores franquias da história da indústria de jogos. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, a trajetória de Markus Persson, o criador do Minecraft, não terminou com sucesso e realização. Após vender o jogo por US$ 2,5 bilhões à Microsoft, Notch desapareceu da cena pública — e mergulhou em um profundo vazio existencial.
O nascimento de um império pixelado
Markus “Notch” Persson é um programador sueco que, em 2009, começou a desenvolver um projeto pessoal: um jogo em primeira pessoa, com visual simplista e liberdade total para o jogador explorar, construir e sobreviver. Assim nasceu o Minecraft, que logo se tornaria um fenômeno global.
Sem apoio de grandes publishers ou investidores, o projeto cresceu por meio do boca a boca e da comunidade online. Em 2011, o jogo já havia vendido milhões de cópias, e Persson fundou o estúdio Mojang para profissionalizar a operação.
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Com atualizações frequentes e o envolvimento direto de Notch com os jogadores por meio de seu blog e redes sociais, o Minecraft se consolidou como um dos jogos mais vendidos de todos os tempos, ultrapassando 300 milhões de cópias em 2023, de acordo com a própria Microsoft.
A venda bilionária do jogo mais vendido do mundo para a Microsoft e a ruptura com o próprio legado
Em 2014, após anos de pressão e desgaste emocional, Markus Persson vendeu o Minecraft e a Mojang para a Microsoft por impressionantes US$ 2,5 bilhões. O anúncio chocou a comunidade gamer. O homem que personificava o espírito criativo por trás do jogo se afastava da sua maior criação.
Na época, Persson afirmou em seu Twitter:
“Não se trata de dinheiro. É sobre minha sanidade.” (@notch)
A declaração deixava claro que ele não suportava mais a responsabilidade e a atenção massiva em torno do jogo. Sua saída foi repentina e definitiva. Desde então, ele deixou de se envolver com o desenvolvimento de jogos de forma significativa.
Luxo, solidão e desconexão
Depois da venda, Notch comprou uma mansão em Beverly Hills por US$ 70 milhões, vencendo inclusive propostas do rapper Jay-Z. A casa contava com 15 banheiros, sala de doces e paredes de vidro com vista panorâmica. Apesar disso, o programador sueco passou a ser descrito como um homem solitário, cercado de festas vazias e desabafos melancólicos em redes sociais.
Em uma publicação de 2015, Notch revelou:
“Festas em mansões com pessoas famosas e tendo tudo que imaginei… e nunca me senti mais isolado.” (The Guardian)
A fala escancarou uma realidade desconfortável: mesmo com a fortuna, Markus Persson enfrentava uma crise existencial. Ele havia perdido a motivação que um dia o levou a transformar códigos em uma revolução cultural.
Notch, o pai do Minecraft, provou que um projeto independente, se bem executado, poderia mudar o mundo!
Após a venda, o nome Notch deixou de ser oficialmente vinculado ao jogo. A Microsoft, inclusive, retirou referências a ele das telas de carregamento do Minecraft em 2019. A decisão foi tomada após uma série de declarações polêmicas feitas por Persson no Twitter, que foram criticadas por diversos grupos e veículos de imprensa.
Apesar de ainda ser reconhecido como o criador do Minecraft, sua imagem pública se deteriorou. Muitos jogadores mais novos sequer conhecem sua história. No entanto, seu impacto na indústria é inegável. Em uma era de jogos com orçamentos multimilionários, Notch provou que um projeto independente, se bem executado, poderia mudar o mundo.
De ícone dos games a símbolo de um vazio
A trajetória de Markus Persson é, ao mesmo tempo, inspiradora e triste. Ele atingiu o topo, mas descobriu que sucesso sem propósito pode ser sufocante. Seu caso também levanta debates sobre saúde mental no universo da tecnologia e da fama precoce.
Hoje, Notch permanece fora dos holofotes, vivendo recluso e distante da comunidade que o consagrou. Enquanto isso, o Minecraft segue sua jornada como um dos jogos mais influentes de todos os tempos, com atualizações constantes e uma base fiel de jogadores que atravessa gerações.
Você se lembra de quando conheceu o Minecraft? Conta pra gente como esse jogo marcou sua vida! Notch mudou a história dos games — e você, fez parte dessa revolução? Já imaginou criar um império como o dele? Comenta aqui o que você faria com US$ 2,5 bilhões!
Eu conheci o Minecraft no meu 1 ano de idade, pois meu pai não me dava muita atenção e saía para trabalhar por muito tempo e minha mãe cuidava de mim e da casa. Hoje meu pai se arrependeu. Eu assistia Authentic Games, Jazzghost, Resende Evil (quando era bom) e outros como Tazercraft (Chume Labs era muito bom). Minecraft e lego manteram minha sanidade intacta, por isso devo muito a eles.
Isso é o que acontece com quem vai atrás de matéria . Matéria ajuda ,mas em escesso vai jogar qualquer um num buraco existencial sem fundo . Mas tem jeito ,basta apenas começar a trilhar o caminho pra dentro ,atrás do ser .
Eu baixei esse jogo nunca mais eu consegui jogar mas que m**** de Minecraft