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Cresce o apoio da população à exploração de petróleo na Margem Equatorial, aponta pesquisa

Escrito por Rannyson Moura
Publicado em 11/11/2025 às 08:52
Pesquisa Quaest revela que o número de brasileiros favoráveis à exploração de petróleo na margem equatorial subiu para 42%, enquanto os contrários caíram para 49%. Levantamento ocorre durante a COP30, em Belém, e reflete mudanças na percepção pública sobre energia e meio ambiente.
Pesquisa Quaest revela que o número de brasileiros favoráveis à exploração de petróleo na margem equatorial subiu para 42%, enquanto os contrários caíram para 49%. Levantamento ocorre durante a COP30, em Belém, e reflete mudanças na percepção pública sobre energia e meio ambiente.
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Pesquisa Quaest revela que o número de brasileiros favoráveis à exploração de petróleo na margem equatorial subiu para 42%, enquanto os contrários caíram para 49%. Levantamento ocorre durante a COP30, em Belém, e reflete mudanças na percepção pública sobre energia e meio ambiente.

Uma nova pesquisa da Quaest Consultoria mostra que a percepção dos brasileiros sobre a exploração de petróleo na margem equatorial está mudando. Segundo os dados, o percentual de pessoas contrárias à atividade caiu de 70% para 49%, enquanto os favoráveis aumentaram de 26% para 42%.

O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, o que reforça a consistência dos resultados. Essa virada de opinião indica um debate mais equilibrado sobre o papel do petróleo na transição energética do país.

Queda na rejeição mostra cenário de maior aceitação ao petróleo

Em outubro, a resistência popular à exploração de petróleo na margem equatorial brasileira era amplamente majoritária, com 70%. Agora, os dados apontam para um avanço significativo na compreensão do tema, chegando a 49%. A redução de 21 pontos percentuais entre os que se dizem contrários pode estar ligada à ampliação da discussão sobre segurança energética e investimentos no setor.

Além disso, o aumento do número de favoráveis sugere que parte da população vê o petróleo como uma oportunidade econômica, especialmente para as regiões Norte e Nordeste, onde estão as áreas em potencial para exploração. A margem equatorial abrange cinco bacias sedimentares — entre o Amapá e o Rio Grande do Norte — e é considerada uma das últimas fronteiras exploratórias do país.

COP30 em Belém reforça debate sobre energia e sustentabilidade

A divulgação da pesquisa ocorre na mesma semana em que o Brasil sedia a COP30, em Belém (PA). O evento, iniciado na segunda-feira (10), coloca o país no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas, preservação ambiental e transição energética.

De acordo com a Quaest, 41% dos entrevistados acreditam que sediar a conferência trará resultados positivos para o Brasil, enquanto outros 41% avaliam que o evento não fará diferença significativa. Esse empate revela uma percepção dividida sobre o impacto direto das políticas climáticas na vida cotidiana dos brasileiros.

Pesquisa reflete tensão entre desenvolvimento e preservação ambiental

A mudança de opinião sobre a exploração de petróleo na margem equatorial reflete um dilema crescente: como equilibrar a busca por desenvolvimento econômico com a necessidade de proteger o meio ambiente.

Nos últimos meses, o tema tem ganhado força no debate político e econômico, principalmente após o governo federal demonstrar interesse em avaliar a viabilidade técnica da exploração na região. Embora ambientalistas defendam a cautela diante dos riscos à biodiversidade marinha, setores da indústria energética argumentam que o petróleo ainda é essencial para a segurança energética do país e para financiar a transição para fontes renováveis.

O levantamento da Quaest chega em um momento crucial, quando o Brasil tenta consolidar sua posição como liderança global em energia limpa sem abrir mão do potencial econômico do petróleo.

Com a população mais dividida e informada, as decisões sobre exploração e licenciamento ambiental tendem a se tornar ainda mais estratégicas. A pesquisa reforça que o tema não é apenas técnico, mas também social e político, refletindo as diferentes expectativas do país diante de uma nova fase da transição energética.

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Rannyson Moura

Graduado em Publicidade e Propaganda pela UERN; mestre em Comunicação Social pela UFMG e doutorando em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG. Atua como redator freelancer desde 2019, com textos publicados em sites como Baixaki, MinhaSérie e Letras.mus.br. Academicamente, tem trabalhos publicados em livros e apresentados em eventos da área. Entre os temas de pesquisa, destaca-se o interesse pelo mercado editorial a partir de um olhar que considera diferentes marcadores sociais.

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