Corveta da Classe Barroso teve sistema de propulsão comissionado após extensa manutenção; retomada operacional marca esforço conjunto da Marinha do Brasil.
No dia 14 de maio, a Marinha do Brasil deu um passo decisivo para fortalecer a prontidão da Esquadra com o comissionamento dos novos motores da Corveta Barroso (V 34). A cerimônia técnica marca a conclusão de uma etapa crítica no processo de retorno da embarcação à plena capacidade operativa, após seu Período de Manutenção Geral. A atividade contou com a condução da Diretoria Industrial da Marinha e da Diretoria de Engenharia Naval, com apoio técnico do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Nova fase operacional da Corveta Barroso
O comissionamento teve como objetivo principal testar o desempenho dos sistemas de propulsão e outros equipamentos essenciais à navegação e à operação militar.
Com os novos motores instalados e aprovados, a Corveta Barroso está pronta para retornar ao mar, reforçando sua missão de proteger os interesses marítimos nacionais.
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Segundo o Capitão de Fragata Ricardo Bittencourt da Silva, Comandante da embarcação:
“O retorno ao mar representa mais do que um marco técnico, é o resultado do esforço conjunto dos setores do material e operativo da Marinha, que atuam em sinergia pela prontidão dos meios da Esquadra.”
Símbolo da engenharia naval brasileira
Projetada pela Diretoria de Engenharia Naval e construída no Brasil, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a Corveta Barroso é considerada um marco da capacidade da indústria naval militar nacional.
O navio é o quinto a ostentar esse nome em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, o Barão do Amazonas.
Com o casco de número 126, a embarcação teve sua quilha batida em 21 de dezembro de 1994 e foi lançada ao mar em 20 de dezembro de 2002, em cerimônia que contou com a presença do então Vice-Presidente da República, Dr. Marco Antônio de Oliveira Maciel.
A Corveta foi oficialmente incorporada à Marinha do Brasil em 19 de agosto de 2008.
Destaque em missões internacionais e defesa estratégica
A Corveta Barroso (V 34) possui um histórico relevante em operações internacionais, tendo atuado como Navio-Capitânia da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL, no Líbano.
Sua versatilidade permite localizar e neutralizar ameaças aéreas, navais e submarinas, além de realizar patrulhas em águas territoriais.