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Petrobras deve ‘apertar os cintos’ e rever dividendos turbinados após queda do petróleo e alta da dívida, sinaliza presidente da estatal

Publicado em 15/05/2025 às 08:33
Petrobras, Dividendos, petróleo
Créditos: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Queda no petróleo e alta da dívida levam Petrobras a mudar estratégia: nova presidente indica cortes, e dividendos extras passam a depender de caixa excedente

A Petrobras sinalizou uma mudança importante em sua política de distribuição de lucros. A nova presidente, Magda Chambriard, afirmou que a empresa precisará “apertar os cintos”. O motivo é a queda no preço do petróleo, que já impacta a capacidade de pagar dividendos extraordinários aos acionistas.

Pressão sobre dividendos

Em 2024, a estatal distribuiu R$ 75,8 bilhões em dividendos, dos quais R$ 20 bilhões foram classificados como extraordinários.

O governo federal, maior acionista da companhia, ficou com 28,7% desse total. Essa política gerou tensões internas, especialmente entre o então presidente Jean Paul Prates e o ministro Alexandre Silveira, e culminou na saída de Prates.

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A realidade agora é outra. Com o preço do barril de petróleo girando em torno de US$ 60, os analistas acreditam que os tempos de dividendos elevados podem ter chegado ao fim.

Ajuste de gastos e prioridades

Durante uma teleconferência, Magda Chambriard destacou que será necessário ajustar gastos e controlar investimentos. Dividendos extraordinários só serão pagos quando houver caixa excedente, ao contrário dos dividendos ordinários, que seguem uma fórmula baseada na saúde financeira da empresa.

Fernando Melgarejo, diretor financeiro, confirmou que a política de dividendos será reavaliada. Segundo ele, tudo dependerá do fluxo de caixa, do volume de investimentos e da liquidez disponível.

Dificuldades aumentam com a dívida

Além do petróleo em baixa, a Petrobras enfrenta outro problema: o aumento da dívida líquida em 28%. Isso reduz ainda mais a possibilidade de repasse de lucros elevados aos acionistas.

Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, avalia que a geração de caixa está pressionada, tornando improvável a distribuição de dividendos extras em 2025.

João Daronco, da Suno Research, também acredita que o cenário ficou mais apertado e vê com ceticismo a continuidade da política de pagamentos generosos.

Caminhos possíveis para a Petrobras

Pedro Galdi, da AGF, observa que o barril abaixo de US$ 65 mantém a pressão sobre a estatal. Ele destaca a importância das decisões da OPEP para o comportamento dos preços. Segundo ele, acordos internacionais podem influenciar a oferta e trazer algum alívio.

No momento, a Petrobras tenta encontrar um novo equilíbrio. O desafio é atender às expectativas dos acionistas e, ao mesmo tempo, garantir os recursos necessários para manter seus investimentos e operações no futuro.

Com informações de Diário do Povo.

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Romário Pereira de Carvalho

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