A escolha entre corrente e correia dentada pode afetar durabilidade do motor e custo de manutenção; veja por que o Onix virou exemplo nesse debate.
Ao comprar um carro novo ou cuidar do seu veículo atual, uma dúvida muito comum surge entre motoristas: qual sistema é melhor para o motor — corrente ou correia dentada banhada a óleo? Embora ambos tenham a função de sincronizar o funcionamento do motor, as diferenças entre os dois vão muito além da aparência.
A discussão ganhou força nos últimos anos, especialmente após modelos como o Chevrolet Onix enfrentarem polêmicas relacionadas ao uso da correia banhada a óleo, um sistema que, à primeira vista, prometia ser mais durável e silencioso. Mas será que essa é mesmo a melhor opção?
Corrente de comando: durabilidade e confiança
A corrente de comando, presente em modelos como Nissan Kicks e Toyota Corolla, é conhecida por sua alta durabilidade. Ela trabalha de forma parecida com a corrente de uma bicicleta, mas é reforçada para resistir ao calor e ao atrito constantes do motor. Na prática, pode durar a vida útil inteira do carro — mais de 200 mil km, sem necessidade de troca.
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Outro ponto positivo é a baixa manutenção. Por estar lubrificada constantemente pelo óleo do motor, raramente dá problemas, a não ser em casos extremos de falta de troca de óleo ou uso de lubrificante de baixa qualidade.
Por outro lado, o custo de reparo, quando necessário, costuma ser mais alto, já que envolve peças mais robustas e mão de obra especializada.
Correia dentada banhada a óleo: mais silenciosa, mas exige atenção
Já a correia dentada banhada a óleo, como a usada nos motores 1.0 Turbo da GM, incluindo o Onix e o Tracker, aposta em um funcionamento mais suave e silencioso. No papel, ela também tem longa durabilidade — estimada entre 150 mil e 200 mil km — e contribui para a eficiência do motor, já que oferece menor resistência.
No entanto, o problema começa quando a manutenção preventiva é negligenciada. O uso de óleo errado, atrasos nas trocas ou mesmo falhas no projeto podem levar à degradação precoce da correia. E o resultado pode ser catastrófico: se ela arrebentar, o motor pode sofrer danos sérios — como a quebra de válvulas e pistões — e o prejuízo passa facilmente dos R$ 10 mil.
Foi exatamente o que aconteceu com diversos proprietários do Onix, que enfrentaram falhas graves mesmo com baixa quilometragem, gerando reclamações nas redes sociais e oficinas especializadas.
Afinal, qual é o melhor?
A resposta depende do perfil do motorista. Quem roda muito e quer menos dor de cabeça com manutenções, pode se sair melhor com a corrente de comando. Já quem prioriza conforto, silêncio e segue rigorosamente o manual do fabricante, pode se beneficiar da correia banhada a óleo — desde que use sempre o óleo correto e respeite os prazos de troca.
E para você? Qual a melhor opção?
Cara, não sei como pode alguém ainda tentar comparar corrente de comando com a famigerada correia banhada a óleo.
Ja tive Etios com correia de comando e meu sogro tem um mobi 3 cilindros fire fly que também tem correia de comando ja com mais de 200 mil km, nenhum deles tem problema de excesso de ruido por causa da correia, o etios vendi com quase 600 mil km e a corrente era a original, se é pra ser motor com correia de comando que seja a boa e velha correia seca que se troca a cada 60 mil km e nao precisa abrir o motor para trocar, praticamente qualquer Tião da oficina troca uma correia dentada comum.
Bem isso mesmo e mostrou o real da coisa. Mas tem também uma outra opção sem correia ou corrente que não precisa nem manutenção e dura até acabar o carro. O sincronismo do motor com engrenagens, fica silencioso, confiável e sem manutenção.