A Coreia do Sul anuncia novo compromisso bilionário com os Estados Unidos, ampliando parcerias estratégicas e aumentando a importação de petróleo americano após encontro com Donald Trump
Em 29 de outubro de 2025, a Coreia do Sul anunciou um acordo histórico com os Estados Unidos, comprometendo-se a investir US$ 600 bilhões e a ampliar significativamente a compra de petróleo americano.
Segundo matéria da Gazeta do Povo, o anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump durante visita oficial a Seul, marcando um dos maiores compromissos bilaterais entre os dois países em termos comerciais e energéticos.
Investimento bilionário da Coreia do Sul nos Estados Unidos
O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que a Coreia do Sul concordou em investir até US$ 600 bilhões em território americano, com foco em setores estratégicos como energia, tecnologia, infraestrutura e manufatura. Segundo publicação na plataforma Truth Social, o acordo também inclui o pagamento de US$ 350 bilhões pela redução de tarifas comerciais anteriormente impostas aos produtos sul-coreanos.
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Segundo Trump, a Coreia do Sul se comprometeu a transferir US$ 350 bilhões aos Estados Unidos como compensação pela diminuição das tarifas anteriormente aplicadas. Além disso, o país asiático acordou em adquirir grandes volumes de petróleo e gás natural americanos.
Esse compromisso representa uma das maiores promessas de investimento estrangeiro direto já feitas por um país asiático nos EUA, com potencial para transformar significativamente o cenário econômico americano.
Parceria estratégica entre Coreia do Sul e EUA inclui investimentos navais e avanço militar
Como parte do acordo firmado em outubro de 2025, a Coreia do Sul estruturou seu fundo de investimento em duas frentes: US$ 200 bilhões serão destinados a pagamentos diretos aos Estados Unidos, com um limite anual de US$ 20 bilhões, enquanto outros US$ 150 bilhões serão aplicados em projetos conjuntos no setor naval.
Além dos compromissos econômicos, o presidente Donald Trump confirmou que, com base na nova aliança militar, autorizou a Coreia do Sul a desenvolver submarinos movidos a energia nuclear, substituindo os modelos a diesel atualmente em uso.
Durante o encontro oficial, o presidente sul-coreano Lee homenageou Trump com a Ordem do Mugunghwa, a mais alta condecoração do país, e anunciou o aumento dos gastos em defesa como forma de reforçar a parceria com Washington. Lee também solicitou aos EUA autorização para reprocessar combustível nuclear destinado aos submarinos, medida atualmente restrita por acordos bilaterais.
Impactos econômicos para os Estados Unidos
O investimento sul-coreano de US$ 600 bilhões representa uma injeção significativa na economia dos Estados Unidos. Espera-se que os recursos sejam aplicados em projetos de infraestrutura, inovação tecnológica, energia limpa e modernização industrial.
Esse movimento pode gerar milhares de empregos, impulsionar a indústria nacional e atrair novos investidores internacionais. Além disso, a compra recorde de petróleo americano pela Coreia do Sul contribui para o fortalecimento do setor energético dos EUA, que já é um dos maiores produtores globais.
Segundo analistas do setor, o acordo pode elevar o PIB americano em até 0,5% nos próximos dois anos, especialmente se os investimentos forem executados com agilidade e foco em setores de alto impacto.
Coreia do Sul e Estados Unidos: uma aliança estratégica em expansão
A aproximação entre Coreia do Sul e Estados Unidos ocorre em um momento de intensas transformações geopolíticas. Com o avanço da influência chinesa e as tensões com a Rússia, os EUA buscam consolidar parcerias estratégicas com aliados no Pacífico.
A Coreia do Sul, por sua vez, vê nos EUA um parceiro confiável para garantir segurança energética, estabilidade econômica e acesso a mercados globais. O acordo reforça a aliança entre os dois países, que já cooperam em áreas como defesa, tecnologia e comércio.
Além disso, o fortalecimento dessa relação bilateral pode influenciar positivamente outros países asiáticos a estreitarem laços com os EUA, criando um novo eixo de cooperação econômica e diplomática na região.
Setor energético americano ganha novo impulso
A ampliação das exportações de petróleo americano para a Coreia do Sul representa um marco para o setor energético dos EUA. Com a demanda crescente, empresas americanas devem expandir sua capacidade de produção, refino e logística.
Esse movimento consolida os Estados Unidos como um dos principais exportadores globais de energia, reduzindo a dependência de mercados instáveis e fortalecendo sua posição estratégica no comércio internacional.
De acordo com dados da U.S. Energy Information Administration (EIA), a Coreia do Sul já era um dos maiores importadores de petróleo americano em 2024. Com o novo acordo, esse volume deve dobrar até 2027, beneficiando produtores, refinarias e portos americanos.
Trump e a diplomacia econômica com a Coreia do Sul
O presidente Donald Trump tem adotado uma postura ativa na diplomacia econômica, buscando acordos bilaterais que favoreçam os interesses americanos. O pacto com a Coreia do Sul é visto como uma vitória política e econômica, especialmente em um ano de eleições presidenciais.
Trump tem enfatizado a importância de parcerias comerciais justas e equilibradas, e o acordo com os sul-coreanos reforça essa narrativa. Ao garantir investimentos bilionários e ampliar as exportações de petróleo americano, o presidente fortalece sua imagem de negociador eficaz.
Além disso, o pacto pode influenciar positivamente o eleitorado em estados produtores de energia, como Texas, Oklahoma e Dakota do Norte, onde o setor petrolífero é uma das principais fontes de emprego e renda.
O que esse acordo representa para o futuro global
O pacto firmado em 29 de outubro de 2025 entre Coreia do Sul e Estados Unidos representa um marco nas relações internacionais e no comércio global. Com investimentos de US$ 600 bilhões e compras recordes de petróleo americano, a parceria fortalece a economia dos dois países e redefine suas posições no cenário geopolítico.
A liderança de Trump na negociação e o engajamento da Coreia do Sul demonstram que alianças estratégicas são fundamentais para o crescimento sustentável e a estabilidade internacional.
A longo prazo, essa cooperação pode servir de modelo para outras nações que buscam fortalecer suas economias por meio de parcerias bilaterais sólidas, baseadas em confiança mútua, interesses compartilhados e visão estratégica.



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