O consumo de ovos no Brasil deve alcançar 288 unidades por habitante em 2025, colocando o país entre os maiores consumidores do planeta. Confira os dados da ABPA e veja como está a produção nacional.
O consumo de ovos no Brasil nunca esteve tão alto. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), cada brasileiro deve consumir em média 288 unidades em 2025.
Esse resultado representa crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior e, pela primeira vez, insere o país no grupo dos 10 maiores consumidores de ovos do planeta.
Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, essa tendência mostra a força do produto como item de segurança alimentar.
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Ele avalia que o ritmo de expansão deve continuar em 2026, reforçando ainda mais a presença da proteína na mesa do brasileiro.
Ranking mundial de consumo de ovos
Com o aumento expressivo, o Brasil deve alcançar a sétima posição no ranking global. A liderança é da China, onde a média é de 385 unidades por habitante/ano.
Em seguida aparecem México, com 363, e Indonésia, com 340. O Japão ocupa a quarta posição, seguido de Argentina e Paraguai. O Brasil aparece à frente de Rússia, Malásia e Ucrânia.
Projeção para 2025 segundo a ABPA, em relação a unidades por habitante:
- China – 385 unidades por habitante
- México – 363 unidades
- Indonésia – 340 unidades
- Japão – 337 unidades
- Argentina – 332 unidades
- Paraguai – 298 unidades
- Brasil – 288 unidades
- Rússia – 288 unidades
- Malásia – 281 unidades
- Ucrânia – 260 unidades
Avanço em relação aos últimos anos
Nem sempre o consumo brasileiro foi tão expressivo. Entre 2014 e 2017, a média per capita não ultrapassava 190 unidades por ano.
O crescimento ganhou força a partir de 2018, quando o número ultrapassou as 200 unidades e seguiu em ascensão contínua até atingir o atual patamar.
Produção nacional acompanha a demanda
Além do aumento no consumo, a produção de ovos também chama atenção.
Em 2025, a expectativa é de 62 bilhões de unidades, o que equivale a uma impressionante média de 2 mil ovos produzidos por segundo.
O avanço previsto para este ano é de 7,5%, e a tendência é de continuidade em 2026, quando a produção deve chegar a 65 bilhões, crescimento de 4,8%.