Construção naval: Cluster tecnológico naval do Rio de Janeiro apresenta proposta de modelo de negócios para reciclagem naval no Brasil

Em comemoração ao segundo aniversário do Cluster Tecnológico Naval no Rio de Janeiro, foi realizada uma transmissão ao vivo para anunciar os resultados do GTI. A transmissão do setor de construção naval também falou sobre propostas para o mercado brasileiro de reciclagem naval

Nesta quarta-feira (10), a FIRJAN e o Cluster Tecnológico Naval anunciaram os resultados do Grupo de Trabalho Intersetorial em uma transmissão ao vivo no Canal da Firjan, na plataforma Youtube, para comemorar o 2° aniversário do Cluster Tecnológico Naval no Rio de Janeiro. A abertura do evento no setor de construção naval foi feita por Luiz Césio Caetano, Presidente em exercício da Firjan, que comentou sobre a importância do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, da reciclagem naval e outros temas levantados por ele.

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Mais empregos e renda no setor de construção naval do Rio de Janeiro

Luiz agradeceu ao Presidente do Conselho Administrativo do CTN-RJ, por conta dessa iniciativa tão essencial para o Rio de Janeiro e também pela contribuição inestimável nos projetos do cluster tecnológico que vem sendo criados e aprimorados nos últimos dois anos.

Carlos Erane de Aguiar, Vice presidente da FIRJAN, presidente do Conselho de Administração do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro e também Diretor-Presidente da SIMDE, falou sobre a reciclagem naval e destacou que a partir do relacionamento dinâmico e modelo de compartilhamento entre as várias empresas âncora do setor de construção naval, há uma capacidade de criar novos negócios, novos modelos, e mais empregos e renda para o estado, o que ocorre sem nenhuma intervenção estatal por meio de autodeterminação do capital privado e modelos de parceria através de arranjos locais, tendo como foco políticas públicas em espaços geográficos.

Evento ao vivo destaca futuros investimentos no setor da construção naval brasileiro

De acordo com Carlos Erane, o Rio de Janeiro conta com a potencialidade local, e afirma ser grato em dizer que também conta com a vontade de elaborar políticas públicas.

Durante a transmissão, os resultados do Grupo de Trabalho Intersetorial foram anunciados pelo Comandante André Sochaczewski, Coordenador do GTI, e por Almirante Edésio Teixeira, Diretor-Presidente da Emgepron.

A reunião também contou com a presença e fala de Célia Jordão, representante da ALERJ e Deputada do estado, e José Luiz Zamith, Secretário de Planejamento e Gestão do Estado do RJ. O encerramento foi realizado por Ilques Barbosa, Almirante de Esquadra.

Reciclagem naval e o Cluster Tecnológico

O mercado de reciclagem naval é promissor porque atrai novos empregos em diversos setores da construção naval. Veja a seguir algumas atividades do setor:

• Coletas off-shore em navios fundeados utilizando mangueiras, caminhões entre outros;
• Limpeza de casco;
• Logística;
• Reboque até o estaleiro;
• Inspeção de embarcações.

A reciclagem naval é essencial para a redução dos riscos à saúde da tripulação, do meio ambiente e dos trabalhadores de forma geral, trazendo benefícios econômicos e sociais para as comunidades da costa.

Já o Cluster Tecnológico Naval tem como propósito a contribuição para o avanço de uma economia próspera para a região. Além disso, busca criar um ambiente de parcerias e cooperação para agentes do setor econômico, privado e público por meio de um espaço de negociação e diálogo entre o Governo, Academia e Indústria.