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A incrível jornada da construção do Cristo Redentor: símbolo da engenharia brasileira
Se você acha que a construção do Cristo Redentor foi simples, é melhor repensar! Estamos falando de uma obra tão grandiosa que poderia até ter sido feita por gigantes. Mas, claro, foi graças ao talento da engenharia brasileira que essa maravilha se tornou realidade. O monumento, eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, não só encanta por sua beleza, mas também pela história rica e cheia de desafios.
A construção do Cristo Redentor começou com uma ideia que surgiu em 1859, pelo padre francês Bernard Boss. Inicialmente, o plano era homenagear a Princesa Isabel, mas acabou transformando-se em uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Embora o padre não tenha vivido para ver o projeto finalizado, sua visão permaneceu viva, e em 1920, mais de 20 mil mulheres entregaram um abaixo-assinado ao presidente Epitácio Pessoa, pedindo pela realização da obra no Corcovado.
Construção do Cristo Redentor custou o equivalente a R$ 9,5 milhões em valores atuais
Após a aprovação, o local da construção foi escolhido com muito cuidado. O Corcovado foi considerado ideal por sua altura e por oferecer uma vista panorâmica da cidade do Rio de Janeiro. Em 1923, foi organizada a “Semana do Monumento”, com o objetivo de arrecadar fundos para a construção do Cristo Redentor, que custou o equivalente a R$ 9,5 milhões em valores atuais.
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O concurso de projetos foi vencido pelo artista brasileiro Carlos Oswald, cujo desenho original retratava Cristo segurando uma cruz e um globo. No entanto, após debates, foi decidido que o Cristo de braços abertos, simbolizando a paz e a acolhida, seria mais apropriado. O engenheiro Heitor da Silva Costa liderou a construção, com a colaboração do escultor francês Paul Landowski, responsável pela modelagem de partes cruciais como as mãos e a cabeça do Cristo.
Um dos grandes feitos da engenharia brasileira
Um dos grandes feitos da engenharia brasileira foi o uso de concreto armado, uma inovação na época, que garantiu a durabilidade do monumento e a sua capacidade de resistir a ventos de até 250 km/h. O processo de montagem foi desafiador, com partes sendo trazidas da França, incluindo a cabeça do Cristo, composta por 50 peças separadas.
A estátua, com 38 metros de altura (incluindo o pedestal), e braços que se estendem por 28 metros, foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, no Dia de Nossa Senhora Aparecida. A partir de então, o Cristo Redentor se tornou um símbolo não apenas da fé cristã, mas também do orgulho nacional e da engenhosidade da engenharia brasileira.
Coração de 1,30 m esculpido no peito do Cristo
Outro aspecto marcante da construção foi o coração de 1,30 m esculpido no peito do Cristo, uma homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. Durante as obras, documentos e uma árvore genealógica foram selados no coração da estátua, em um frasco de vidro, simbolizando devoção e gratidão.
A construção não foi livre de perigos. Ventos fortes no alto do Corcovado colocaram em risco a vida dos trabalhadores, mas surpreendentemente, não houve fatalidades. Em 1975, o monumento passou por uma grande reforma para resolver problemas estruturais, e em 2007, foi consagrado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, em uma eleição com mais de 100 milhões de votos.
Construção do Cristo Redentor representa um feito da engenharia brasileira
O Cristo Redentor não só atrai milhões de turistas todos os anos, como também se tornou um ponto de celebrações religiosas, como batizados e casamentos, além de ser um lugar para missas e peregrinações. Assim, a construção do Cristo Redentor não apenas representa um feito da engenharia brasileira, mas também um legado que continua a encantar e inspirar o mundo.
E você, já imaginava que a construção do Cristo Redentor envolveu tantos desafios e detalhes incríveis da engenharia brasileira? O que mais te surpreendeu nessa história? Compartilhe nos comentários!
