Com mais de R$ 150 milhões investidos, a ponte sobre o rio São Francisco vai acabar com travessias precárias, impulsionar a economia e transformar o Norte de Minas. Um marco histórico que une progresso e sustentabilidade.
Poucas obras no Brasil carregam um potencial de impacto tão expressivo quanto esta.
Um investimento milionário, um projeto monumental e a promessa de mudar a vida de milhares de pessoas no Norte de Minas Gerais.
Mas o que exatamente está por trás desta construção que vem ganhando destaque nas manchetes? A resposta vai muito além do que você imagina.
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Na última sexta-feira, 13 de dezembro, o governo de Minas Gerais deu um passo crucial ao emitir a ordem para a retomada das obras da ponte sobre o rio São Francisco.
Essa construção monumental, que ligará as cidades de Manga e Matias Cardoso, promete transformar a logística, a economia e o cotidiano da região.
Um projeto ambicioso
Com um custo estimado em mais de R$ 150 milhões, a ponte terá 1.120 metros de extensão e 13,8 metros de largura.
De acordo com o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus Simões, a obra é muito mais do que uma ligação física entre duas cidades.
“Essa ponte criará um novo eixo de ligação entre Montes Claros e Brasília, transformando a logística e a economia do Norte de Minas”, destacou ele.
Outro aspecto importante é o impacto ambiental positivo da obra.
A nova ponte vai eliminar a necessidade das travessias por balsas e barcos, que causavam danos ao rio São Francisco e transtornos aos moradores locais.
O projeto ainda inclui a melhoria das vias de acesso à ponte, ampliando a segurança e a eficiência do transporte na região.
Origem dos recursos e entraves anteriores
Os recursos para a construção são provenientes do acordo de reparação firmado com a mineradora Vale, em decorrência do rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019.
Esse acordo assegurou verbas importantes para diversos projetos no estado, incluindo esta ponte monumental.
Contudo, o caminho até a retomada das obras não foi simples. As atividades estavam paralisadas devido à rescisão contratual com a construtora inicialmente responsável pelo projeto.
Segundo o governo mineiro, a empresa foi afastada por “incapacidade de avançar com os serviços”.
O impasse foi resolvido com a contratação do consórcio PRSF, formado pelas empresas S. A. Paulista de Construções e Comércio, Azevedo e Travassos Infraestrutura Ltda. e Benito Roggio e Hijos Sociedad Anônima, da Argentina.
Impactos econômicos e sociais
A ponte não representa apenas uma solução de mobilidade. Seu impacto deve se refletir diretamente na economia regional, ao facilitar o escoamento de produtos e atrair novos investimentos.
Com a ligação mais rápida entre Montes Claros e Brasília, os produtores locais terão condições de acessar mercados mais amplos, enquanto o turismo pode ganhar um novo impulso.
Além disso, há a previsão de geração de empregos diretos e indiretos durante a fase de construção, trazendo um alívio econômico para uma região que historicamente enfrenta dificuldades socioeconômicas.
Quando a obra deve começar
Conforme o governo, a previsão é de que as obras tenham início no período pós-chuvoso, em 2025.
A escolha desse momento visa evitar atrasos e garantir que as condições climáticas favoreçam o andamento dos trabalhos.
Reflexos na sustentabilidade
Outro ponto de destaque é a redução do impacto ambiental.
Sem as travessias de balsas e barcos, o rio São Francisco sofrerá menos interferências em seu ecossistema.
Essa preocupação reforça o compromisso do projeto com a preservação ambiental, garantindo que o progresso seja alcançado de forma sustentável.
Um marco histórico para a região
A ponte sobre o rio São Francisco não é apenas uma obra de infraestrutura. Para os moradores de Manga e Matias Cardoso, ela simboliza o fim de uma era de isolamento e dificuldades.
Atravessar o rio sem depender de balsas representará mais do que conveniência: será um passo rumo à modernidade.
Como você avalia o impacto desta obra no desenvolvimento do Norte de Minas? Deixe sua opinião nos comentários!
ESSA OBRA ESTÁ ATRASADA EM NO MÍNIMO 100 ANOS.
Minas Gerais parou no tempo de uns anos pra cá, A Bahia nesse período
foram conconstruída umas 5 pontes sobre o rio São Francisco e não teve esse alarde todo… já Minas Gerais esse sensacionalismo todo!
Quem sabe faz ao vivo