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Oficina da Bugatti cobra mais de R$ 65 mil para trocar botão do retrovisor de um Veyron. Mecânico local resolveu o problema por uma cerveja

Escrito por Noel Budeguer
Publicado em 01/06/2025 às 13:02
Atualizado em 03/06/2025 às 08:13
Bugatti - conseto -
Dono de Bugatti recusa pagar R$ 65 mil por conserto e encontra solução genial: mecânico troca peça por uma cerveja e menos de 30 minutos de trabalho
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Dono de Bugatti recusa pagar R$ 65 mil por conserto e encontra solução genial: mecânico troca peça por uma cerveja e menos de 30 minutos de trabalho

Ter um Bugatti Veyron na garagem parece um sonho reservado a milionários, mas até entre eles existe um limite para o que se considera razoável. Foi o que descobriu o britânico Carl Hartley ao tentar consertar um pequeno defeito no botão dos retrovisores de seu Veyron. Enquanto a oficina oficial da Bugatti pedia o equivalente a R$ 67 mil pela substituição, um mecânico de sua cidade resolveu tudo por uma quantia simbólica: uma cerveja.

A história virou exemplo clássico dos custos muitas vezes surreais do pós-venda de supercarros, mesmo para reparos que, na prática, envolvem peças comuns compartilhadas com veículos muito mais baratos.

Bugatti Veyron, hipercarro com motor W16 de 1.001 cv, avaliado em cerca de R$ 11,4 milhões. Ícone de luxo e velocidade, atinge mais de 400 km/h.

O Bugatti Veyron, lançado em 2005 e produzido até 2015, é um dos carros mais icônicos já criados. Com mais de 1.000 cv de potência e valor superior a 2 milhões de euros, seu custo de manutenção acompanha a exclusividade. A própria montadora recomenda revisões anuais que incluem troca de óleo, substituição de todos os filtros do motor, revisão da caixa de câmbio e diferenciais.

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Esse processo exige cerca de 18 litros de óleo e, principalmente, 27 horas de mão de obra especializada. O resultado? Uma simples revisão pode ultrapassar 25.000 euros (cerca de R$ 145 mil). E não para por aí: trocar apenas o filtro da transmissão pode custar até 3.000 euros.

bugatti
Conserto de R$ 67 mil por uma peça de R$ 6,05: dono de Bugatti Veyron descobre o absurdo por trás das revisões oficiais

Esses valores, embora aceitáveis para donos de hipercarros, não deixam de gerar desconforto quando se aplicam a reparos pequenos. Foi o que ocorreu com Carl Hartley, filho do mais renomado comerciante de carros de luxo do Reino Unido. Durante uma manutenção de rotina que já custaria quase 40 mil libras (aproximadamente R$ 275 mil), ele aproveitou para pedir uma avaliação do botão de ajuste dos espelhos retrovisores – que, segundo ele, apenas apresentava um leve jogo.

A resposta da Bugatti? Um orçamento de 9.500 libras, ou mais de 11.300 euros (R$ 67 mil). A justificativa: seria necessário trocar todo o mecanismo e desmontar parte da porta. Hartley, revoltado, resolveu procurar uma segunda opinião.

Volkswagen Transporter salvando o dia

Carl levou o Veyron a um pequeno mecânico de confiança que costuma atender os veículos de sua revenda. Dias depois, ao retornar à oficina, o carro estava pronto. O defeito havia sido resolvido com uma peça que custou… menos de 90 centavos de libra.

Neil, o responsável pelo conserto, explicou: “Não foi fácil encontrar o botão, mas descobri que ele era o mesmo usado no Volkswagen Transporter. Tive que comprar um pacote com cinco, que custou 89 pence (aproximadamente R$ 6,05)”.

Como o Veyron foi projetado pela Bugatti durante o período em que a marca fazia parte do grupo Volkswagen, muitos componentes foram compartilhados com modelos mais simples. Um desses itens era justamente o botão dos retrovisores.

Neil completou o reparo em apenas 25 minutos. “Foi tão simples que só pedi uma cerveja como pagamento”, contou o mecânico. Hartley respondeu: “Nunca mais levo meu carro à Bugatti”.

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Componentes compartilhados: o segredo nada glamouroso dos supercarros

Esse caso reacende o debate sobre os custos reais de manutenção de veículos de luxo. Embora a engenharia de um Veyron seja extraordinária, muitos de seus componentes são compartilhados com modelos comuns para reduzir custos de produção. Mas no pós-venda, os preços sobem drasticamente, inflados pelas horas cobradas e pela exclusividade do atendimento.

Esse modelo de negócios não é exclusividade da Bugatti. Outras montadoras de luxo, como Ferrari e Lamborghini, também são conhecidas por valores de manutenção altíssimos. A questão é quando o serviço ultrapassa os limites do razoável – como trocar um botão por quase R$ 70 mil.

A história viralizou nas redes sociais e foi destaque em portais europeus como Motorpasión, abrindo espaço para que outros donos de supercarros compartilhassem relatos parecidos.

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Andouu
Andouu
03/06/2025 22:05

Agir na pureza e na humildade gera reconhecimentos e valorização Deus abencõe os irmãos que agem na humildade

Anderson Lima
Anderson Lima
03/06/2025 20:18

É a velha história que se repete. O dono da Ferrari já dizia… “vendo motores, a carcaça vai de graça” **** é quem não entende a msg…

Ema
Ema
03/06/2025 19:09

Estou de pleno acordo com o absurdo do preço, se fosse aqui no Brasil e o o proprietário fosse do sul , era só falar com o GRALHA e o CHACAU OS MELHORES DO SUL DO PAIS. , teriam resolvido isto até por telepatia , pois acabaram de fazer um curso internacional “””consertando com a força da mente””” , fica aí a dica para os proprietários de carros importados. Boa noite , contato com os mesmos falar com o CHICO RAIZ mediante modica comissão.

Noel Budeguer

Sou jornalista argentino, baseado no Rio de Janeiro, especializado em temas militares, tecnologia, energia e geopolítica. Busco traduzir assuntos complexos em conteúdos acessíveis, com rigor jornalístico e foco no impacto social e econômico.

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