Primeiro robô humanoide voltado ao consumidor promete executar tarefas domésticas, conversar e aprender com o dono por meio de IA embarcada
O robô humanoide Neo, desenvolvido pela fabricante 1X, marca uma nova etapa na aplicação prática da robótica doméstica. Com 1,67 metro de altura e cerca de 30 quilos, o modelo é o primeiro voltado diretamente ao público consumidor e já está disponível em pré-venda. Projetado para ajudar em tarefas simples e no convívio diário, o Neo promete ser mais do que uma curiosidade tecnológica ele foi pensado para integrar-se à rotina doméstica com segurança e autonomia.
A pré-venda do robô humanoide está disponível por US$ 20 mil (cerca de R$ 107 mil) ou por assinatura mensal de US$ 499 (aproximadamente R$ 2.600), com um compromisso mínimo de seis meses. As primeiras entregas estão previstas para 2026 nos Estados Unidos, enquanto a chegada a outros países, como o Brasil, deve ocorrer em 2027, ainda sem data definida. O lançamento consolida a entrada da 1X em um segmento que até então parecia distante do consumidor comum.
O que o robô humanoide Neo é capaz de fazer

O Neo foi projetado para realizar atividades cotidianas com destreza e segurança. Segundo a 1X, o robô humanoide pode dobrar roupas, organizar prateleiras, descarregar a lava-louças, regar plantas, abrir portas e até buscar objetos.
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Sua estrutura leve e equilibrada permite operar em ambientes domésticos sem causar danos, adaptando-se a diferentes tipos de piso e disposição de móveis.
Além das funções práticas, o Neo também pode interagir por meio de recursos de linguagem e visão contextual, entendendo comandos verbais e reconhecendo objetos e pessoas.

Quando encontra uma tarefa desconhecida, o proprietário pode solicitar o suporte remoto de um especialista da 1X, que assume o controle temporário para ensinar a execução correta um processo que contribui para o aprendizado contínuo da máquina.
Estrutura, força e movimento

Com 1,67 m de altura e 30 kg, o robô humanoide Neo combina leveza com capacidade de força. Ele pode levantar até 70 quilos e transportar cerca de 25 quilos em movimento, o que o torna funcional para diferentes tipos de tarefas.
A fabricante utiliza um sistema patenteado de locomoção chamado Tendon Drive, que emprega motores de alto torque e cabos que simulam tendões humanos, garantindo movimentos mais suaves e seguros.
Essa engenharia confere ao Neo um deslocamento fluido e uma postura estável, capaz de ajustar o centro de gravidade de forma autônoma.
O objetivo é que o robô consiga atuar em ambientes domésticos reais com obstáculos, tapetes, escadas e variações de altura sem comprometer o desempenho ou a segurança.
Inteligência artificial e aprendizado contextual

O robô humanoide Neo foi desenvolvido em parceria com a Nvidia, incorporando modelos de Inteligência Artificial (IA) voltados à percepção, interação e memória contextual.
Isso significa que o robô consegue entender o que vê, reagir a situações e manter conversas com continuidade, lembrando preferências ou hábitos do usuário, como a disposição de objetos em casa.
Com mãos dotadas de 22 graus de liberdade, o Neo alcança precisão e flexibilidade superiores à de versões anteriores de robôs domésticos.
Ele combina sensores de áudio, visão e força para evitar quedas, identificar obstáculos e manipular objetos frágeis, como copos ou livros, sem danificá-los.
A fabricante afirma que esses avanços tornam o Neo uma ferramenta real para uso doméstico e não apenas um protótipo de laboratório.
Um marco para a robótica doméstica
Para a 1X, o Neo simboliza o momento em que os robôs humanoides se tornam produtos acessíveis ao público geral.
O fundador da empresa, Bernt Børnich, afirmou que “os robôs humanoides se tornaram um produto que as pessoas podem tocar e usar”. A declaração reflete a transição da robótica de pesquisa para o consumo, impulsionada pela maturação dos modelos de IA e pela redução do custo de componentes.
Ainda assim, o preço inicial e a necessidade de assinatura mensal mostram que o Neo, pelo menos em seu lançamento, deve ser voltado a usuários pioneiros e entusiastas tecnológicos.
A expectativa é que o avanço da produção e o aumento da escala reduzam os custos, abrindo caminho para que robôs domésticos se tornem parte da rotina em mais lares.
O Neo inaugura uma nova fase para os robôs humanoides: saindo dos laboratórios e chegando às casas. Sua combinação de força, precisão e aprendizado representa um avanço notável na integração entre humanos e máquinas.
A partir de 2026, ele promete transformar o conceito de “ajuda doméstica” em algo totalmente automatizado e interativo.
Você teria um robô humanoide como assistente em casa? Conte nos comentários se deixaria o Neo dobrar suas roupas ou organizar sua cozinha.

 
                         
                        
                                                     
                         
                         
                         
                        
 
        
 
                     
         
         
         
         
         
         
         
         
        
Com certeza eu deixaria