Jornalista Boris Feldmann revelou em vídeo no canal Auto Papo falhas técnicas em modelos da Toyota vendidos no Brasil. Corolla teria problemas nos bicos injetores com etanol, enquanto Hilux e SW4 enfrentam quebras na bomba de alta pressão do diesel.
O jornalista Boris Feldmann afirmou em vídeo publicado no canal Auto Papo que a Toyota vêm enfrentando dois problemas relevantes no Brasil.
No Corolla com injeção direta, há falhas nos bicos injetores associadas ao uso de etanol.
Nas picapes Hilux e no SUV SW4, ocorre quebra da bomba de alta pressão do sistema a diesel.
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Segundo ele, a orientação que circula nas concessionárias tem sido desaconselhar o abastecimento com etanol.
No caso dos utilitários a diesel, haveria risco de apagão do motor e dano mecânico subsequente.
Orientação sobre etanol nas concessionárias
De acordo com o relato apresentado por Feldmann, um proprietário levou o Corolla à concessionária devido a falhas de funcionamento e ausência de marcha lenta.
Após o reparo em garantia, a recepção teria advertido o cliente a “não continuar abastecendo com etanol”.
Conforme o jornalista, essa recomendação não seria pontual: a orientação teria sido repassada pela fábrica às redes autorizadas para lidar com ocorrências semelhantes.
Ainda segundo o vídeo, a montadora atribuiria as falhas ao combustível utilizado no país.
Como destacou o apresentador do Auto Papo, contudo, o etanol é combustível previsto para o mercado brasileiro, e o problema estaria na adaptação do sistema de injeção direta do Corolla às condições locais, não no biocombustível em si.
Injetores e adequação ao mercado brasileiro
Feldmann citou a avaliação de um especialista em motores ouvido por ele.
De acordo com a explicação apresentada, os bicos injetores usados no Corolla viriam de uma unidade fornecedora na Turquia, onde o combustível de referência é gasolina.
Ele acrescentou que outras montadoras que operam no Brasil tratam os componentes para resistir aos efeitos do etanol.
Esse seria um procedimento comum quando um mesmo motor é aplicado em diferentes países.
Além disso, o jornalista mencionou a existência de relatos de proprietários com sintomas parecidos, publicados em ambientes digitais.
Conforme o Auto Papo, tais queixas teriam recebido, com frequência, a indicação de qualidade do combustível como causa provável, sem detalhamento técnico por parte da fabricante.
Hilux e SW4: falha na bomba de alta pressão
Enquanto isso, o vídeo também abordou um segundo ponto: quebras na bomba de alta pressão dos modelos Hilux e SW4 equipados com motor a diesel.
Segundo Feldmann, a falha é difícil de diagnosticar e pode ocorrer de forma súbita.
Isso leva ao apagamento do motor e, na sequência, à quebra da corrente.
Ainda de acordo com o jornalista, a revista Quatro Rodas já havia levantado o tema em publicação anterior.
A Toyota teria atribuído o problema à qualidade do diesel no país.
Como destacou o apresentador do Auto Papo, consumidores relatam episódios em que o veículo perde força repentinamente e precisa ser imobilizado.
Ele ainda comentou que a recorrência dos casos no uso real, isto é, fora de ambiente de testes, demandaria apuração técnica mais aprofundada e posicionamento transparente da montadora.
Suposta origem metalúrgica do defeito
Conforme relatado por Feldmann, um laboratório de pesquisas metalúrgicas consultado por ele comparou componentes de pistões de bombas de alta pressão de gerações distintas.
De acordo com essa análise, as peças mais novas teriam maior teor de cobalto na liga e menor rigor no tratamento térmico.
Alterações assim, embora pudessem passar em testes de validação, não estariam se mostrando robustas no uso cotidiano.
Segundo o vídeo, essa diferença de especificação poderia explicar a fragilidade do pino guia do pistão, apontado como ponto crítico do conjunto.
Ainda assim, o apresentador observou que testes de bancada e avaliação de campo podem divergir.
Por isso, na visão apresentada no Auto Papo, seria importante um esclarecimento técnico oficial com dados de produção, rastreabilidade dos lotes e eventuais medidas de campanha de serviço quando aplicável.
Responsabilidade técnica e comunicação com o cliente
O vídeo também trouxe a discussão sobre comunicação nas redes autorizadas.
Segundo Feldmann, ao desaconselhar o uso de etanol, a rede estaria transferindo ao consumidor a responsabilidade por um comportamento esperado do veículo no Brasil.
Ele ainda comentou que, em linhas gerais, fabricantes costumam adequar componentes e calibrações ao padrão local de combustíveis.
Na avaliação apresentada, isso deveria incluir tratamentos específicos para etanol em sistemas de injeção direta.
No caso dos utilitários a diesel, a recomendação do apresentador é de que sinais de falha na bomba sejam investigados de imediato.
É importante manter registro formal na concessionária e documentação de comprovantes de abastecimento e revisão.
De acordo com o Auto Papo, isso ajuda a documentar o histórico e a embasar eventuais solicitações de reparo em garantia ou pós-garantia.
O que dizem os relatos e o que falta esclarecer
Além do caso pontual do proprietário de Corolla mencionado no início do vídeo, o Auto Papo citou diversas experiências compartilhadas por usuários em plataformas públicas.
Conforme o jornalista, a montadora tem sustentado a tese de combustível fora de especificação em parte desses atendimentos.
Especialistas ouvidos por ele defendem que ajustes de engenharia e seleção de materiais seriam o caminho para solucionar as falhas.
Ainda que os apontamentos tragam indícios técnicos, faltam dados oficiais consolidados sobre a extensão dos casos, lotes envolvidos e medidas corretivas adotadas em cada situação.
Como destacou Boris Feldmann, um posicionamento claro da fabricante, acompanhado de informações sobre adequações de projeto e orientações de uso, poderia reduzir incertezas e proteger a confiança do consumidor.
Próximos passos para o consumidor
Enquanto aguarda esclarecimentos, o vídeo recomenda que proprietários afetados registrem as ocorrências em atendimento oficial.
É indicado solicitar diagnóstico detalhado com laudo e preservar amostras ou notas fiscais de combustível quando possível.
Além disso, segundo o Auto Papo, vale observar sintomas recorrentes como partidas irregulares, marcha lenta oscilante e mensagens de falha no sistema de injeção, no caso do Corolla.
Nos modelos Hilux e SW4, é preciso atenção a perda súbita de potência ou apagões.
Diante dos relatos trazidos por Boris Feldmann no Auto Papo e das explicações técnicas apresentadas por especialistas, qual deve ser o padrão de transparência e ação esperado da montadora para dirimir dúvidas e restabelecer a confiança dos proprietários?
Aconteceu comigo hoje na data: 19/08/25
Nos modelos Hilux e SW4, é preciso atenção a perda súbita de potência ou apagões.
Não é no sistema da Bosch.
Há um utilitário pick UP Toyota ****, câmbio manual que não ocorre no Bostil. Este bebe e digere até óleo de cozinha. Maaasss no Bostil não há. Bico e sistemas Bicho que davam **** na Amarok e não davam **** na Hilux agora socializarem o prejú. Comparar vodka russa com cachaça Corote e compara óleo diesel com a gororoba enfartante do Bostil, comparar gasolina com antidetonante, álcool anidro até 7% com gasolina baixa octanagem com 30% de cachaça + desonestidade e ausência de controle …até o Rei adoece. Bostil, porquê me ufano?