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Companhia aérea anuncia novo combustível a base de cocô (isso mesmo), a empresa promete viagens mais sustentáveis e sem poluição ao redor do mundo utilizando fezes humanas!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 20/04/2024 às 15:43
Wizz Air anuncia combustível de aviação feito de cocô
Foto: melhores destinos/Reprodução

Wizz Air anuncia combustível de aviação feito de fezes humanas. Convidamos todos os leitores para conhecer a iniciativa sustentável dessa companhia aérea inovadora!

As fezes humanas poderiam se tornar um elemento crucial para a locomoção dos transportes aéreos. Pelo menos é o que está nos planos da empresa Wizz Air, empresa da Hungria, que afirma ter chegado a um acordo com uma empresa britânica para atuar na fabricação de um novo combustível de aviação feito de fezes humanas. Confiram todos os detalhes do novo combustível!

Novo combustível de fezes para aviões está em fase de aprovação, segundo o Jornal The Guardian

A empresa de biocombustíveis Firefly Green Fuels desenvolveu um processo que transformará resíduos de esgotos em combustível de aviação sustentável. A empresa afirma que espera começar a fornecer o combustível de aviação feito de fezes huamanas, fonte de energia com baixo teor de carbono, por volta de 2028, e chegou a um acordo com a filial Wizz Air sediada no Reino Unido para fornecer até 525 mil toneladas de combustível durante um período de 15 anos (é muita merd#).

A Firefly receberá, de uma empresa de biossólidos, amostras retiradas do seu processo de tratamento de águas residuais. Com posse desse produto, cientistas poderão desenvolver o novo combustível de avião com base em fezes humanas.

A produção da fonte usa cerca de 70% menos carbono do que o combustível de aviação tradicional. Os combustíveis tradicionais não deixarão de ser usados, mas o novo combustível de aviação feito de fezes humanas da Firefly pode ser utilizado em uma mistura máxima de 50% com querosene, sem a necessidade de quaisquer modificações nos motores a jato.

O combustível sustentável é significativamente mais caro de se fabricar do que o combustível para aviões convencional, contudo, especialistas por trás do processo com base em resíduos humanos estão esperançosos que os benefícios justificarão os custos.

Empresas se pronunciam sobre o novo combustível

Embora o presidente-executivo da Firefly, James Hygate, admita em um comunicado que os biossólidos são “algo nojento”, ele também ressalta que são um ótimo recurso. Segundo o executivo, a empresa está transformando esgoto em um novo combustível de avião.

Não se pode pensar em muitas coisas que sejam mais benéficas que isso. Paul Hilditch, diretor de operações da Firefly, afirma que o combustível poderia contribuir com a indústria de aviação a reduzir as suas emissões de carbono. 

Segundo o executivo, há biossólidos suficientes no Reino Unido para mais de 200 mil toneladas de combustível sustentável. Isso é suficiente para satisfazer cerca da metade da procura obrigatória em 2030. Hilditch também está esperançoso com o futuro deste combustível de aviação feito de fezes, explicando que não é apenas o Reino Unido que pode usá-lo, visto que em qualquer lugar do mundo, onde haja pessoas, há dejetos humanos.

A Firefly está em processo de obtenção de aprovação regulatória oficial para que seu sistema seja usado para abastecer aeronaves em seu futuro próximo.

Entenda como o novo combustível feito de fezes ajudará o Reino Unido

A Wizz Air espera poder abastecer pelo menos 10% dos seus voos com o novo combustível de avião até 2030. O uso do combustível de dejetos humanos agradaria o governo do Reino Unido, já que pelo menos 10% de todo o combustível usado pelas companhias aéreas do Reino Unido deve ser produzido a partir de matérias-primas sustentáveis até 2030.

Além da aviação, outros setores estão utilizando o mesmo conceito. Entre as empresas responsáveis está a Hyundai, que destaca sua proposta de um carro movido a esterco, um conceito inovador que une sustentabilidade com avanço tecnológico. O projeto, chamado de Waste to Hydrogen, usa um processo de conversão de resíduos orgânicos em hidrogênio, que é então usado para alimentar um motor a hidrogênio.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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