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Como o petróleo é encontrado? Uma breve explicação sobre sísmica offshore

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 26/09/2019 às 09:36

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petróleo sísmica combustível

A maior parte da industria moderna brasileira usa combustíveis fósseis provenientes de descobertas no leito marinho? Mas você sabe qual a tecnologia para encontrar o petróleo e os tipos de operações envolvidas?

A pesquisa sísmica consiste na realização de uma ultra-sonografia oceanográfica, realizada através de ondas sonoras captadas por cabos sísmicos, com o objetivo de se encontrar reservas de óleo e gás no subsolo marinho.

Os navios utilizados nessa de pesquisa são embarcações que transportam uma série de equipamentos necessários para pesquisa, como fontes de ar comprimido, que emitem ondas sonoras de baixa freqüência que vão até o fundo do mar e retornam à superfície e são captadas pelos cabos sísmicos do navio. Esses sinais são interpretados e geram dados geofísicos que possibilitam a análise o do subsolo marinho, e assim o conhecimento de quais as áreas com maiores chances de conter reservas de óleo e gás. O navio sísmico contém vários locais de armazenamento (de cabos sísmicos, garrafas de ar comprimido, e outros), hangar, oficinas, grande área de operação, laboratórios com diferentes funções.

Existem poucos navios desse tipo. Isso na prática significa que as informações disponíveis sobre este tipo e navio não são muitas.
A pesquisa sísmica é a primeira etapa a ser realizada na cadeia de atividades desenvolvidas para se explorar e produzir petróleo. Consiste no mapeamento e reconhecimento das diversas camadas que compõem o subsolo marinho.

Curiosidade: Tubarões podem morder o cabo, atrapalhando a leitura e interpretação correta dos dados sísmicos

O segundo Oficial de Náutica, Michel Ribeiro, relata algo interessante, vamos deixar entre aspas para que vocês possam entender o relato:

“Trabalho excelente! Tive à oportunidade trabalhar em um navio sísmico da CCG ALIZE. Esses cabos cabos sísmicos tem um valor econômico muito alto,  milhões de dólares cada. Saiamos para fazer reparos nos bards, que são os controladores de profundidade. A energia que passa pelos cabos chamava a atenção dos tubarões que arrancavam pedaço dos cabos, aparecendo uma falha de leitura naquele determinado lugar aonde eles atacavam. Para mim, era um lazer ter que ir trocar os birds, íamos de lancha voadeira pra fazer a troca. Experiência muito maravilhosa!”

Fonte: Rafaela Bezerra Tecnóloga, Téc. em Química e Edificações. Referência para detalhamento técnicos: Oceânica UFRJ.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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