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Com a adoção de helicópteros, drones e sensores inteligentes, fazendeiros dos Estados Unidos estão revolucionando o manejo de grandes rebanhos em fazendas com milhares de hectares, reduzindo custos e elevando a produtividade do agronegócio
Nos Estados Unidos, onde milhões de cabeças de gado pastam livremente em extensas áreas, fazendeiros americanos adotaram tecnologia agrícola avançada para enfrentar os desafios do manejo: helicópteros e drones agora substituem métodos tradicionais como cavalgadas, transformando o cotidiano nas fazendas e ampliando a eficiência do agronegócio.
Com terrenos acidentados e rebanhos dispersos, o monitoramento do gado sempre foi uma tarefa árdua e dispendiosa. Helicópteros passaram a ser usados por grandes produtores rurais para reunir os animais em pontos estratégicos. Em regiões como o Oeste americano, essa prática já se tornou rotina para fazendeiros que gerenciam rebanhos de até 81 mil cabeças em áreas que ultrapassam 1 milhão de acres.
O uso de helicópteros permite aos pecuaristas reduzir em até 90% o tempo necessário para reunir o gado, além de diminuir os custos com mão de obra. Com uma única aeronave, é possível fazer em horas o que antes levava dias com uma equipe de vaqueiros a cavalo. Equipados com GPS e rádios de comunicação, os pilotos conduzem o gado com precisão e segurança, mesmo em áreas de floresta, pântano ou colinas.
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A revolução aérea no manejo do gado
Em complemento às aeronaves tripuladas, drones com sensores térmicos e câmeras HD são programados para sobrevoar zonas específicas. Com movimentos e ruídos calculados, essas aeronaves provocam o deslocamento do rebanho em direção a currais ou zonas de pastagem, minimizando o estresse dos animais e otimizando o pastoreio rotativo, essencial para preservar os recursos naturais das fazendas.
A tecnologia agrícola também facilita a vigilância sanitária dos rebanhos. Do alto, é possível identificar rapidamente animais com sintomas de doenças ou dificuldades de locomoção. Essa observação precoce ajuda a prevenir surtos e permite intervenções veterinárias imediatas, protegendo o investimento dos produtores rurais e garantindo a qualidade da carne.
Nos períodos de seca, helicópteros e drones auxiliam no resgate de animais presos em locais remotos, como margens de rios ou áreas encharcadas. Além disso, fazendeiros utilizam sensores e softwares integrados que acompanham a produtividade, o peso e a saúde de cada animal, consolidando dados em tempo real e oferecendo uma visão estratégica para tomada de decisões.
Estados Unidos e Austrália lideram uso da tecnologia agrícola
A prática, embora comum nos Estados Unidos, também se destaca na Austrália, onde cerca de 29,9 milhões de cabeças de gado são gerenciadas com ajuda aérea. Lá, fazendeiros deslocam até 1.500 animais por dia com apoio de helicópteros, otimizando as operações e atendendo à demanda global por carne bovina.
Nos EUA, a tecnologia agrícola tornou-se peça-chave no planejamento alimentar e hídrico das fazendas. Drones sobrevoam plantações e pastos com sensores que detectam pragas, áreas secas ou alagadas, contribuindo para ajustes na irrigação e no controle biológico. Essas imagens também ajudam a verificar o crescimento da vegetação usada como ração para o gado.
O agronegócio americano investe ainda na prevenção contra predadores. Em estados como a Califórnia, drones são empregados para mapear a presença de ameaças como coiotes ou felinos antes do deslocamento de rebanhos. A identificação antecipada protege os animais e reduz perdas econômicas para os produtores.
Produção sustentável com foco no futuro
A busca por carne orgânica e livre de hormônios levou muitos fazendeiros americanos a adotar práticas sustentáveis. Além do uso de drones e helicópteros, há investimentos em genética, alimentação natural e gestão ambiental. Muitos rebanhos são criados em pastagens abertas, seguindo técnicas rotativas que respeitam o ciclo natural do solo.
A tecnologia agrícola permitiu a integração entre tradição e inovação. Enquanto algumas famílias mantêm práticas centenárias de manejo, outras utilizam softwares para traçar o histórico completo de cada animal, desde o nascimento até o abate. Isso garante rastreabilidade total da produção e fortalece a confiança do mercado consumidor.
Com essas soluções, o agronegócio americano tem conseguido manter a competitividade no mercado internacional. Grandes fazendas exportam carne de alta qualidade para Europa, Ásia e América Latina, reforçando o papel dos Estados Unidos como referência mundial em pecuária de precisão e inovação no campo.
Se os desgovernos não atrapalhasse tanto, o agro brasileiro estaria por perto, temos bons fazendeiro por aqui gente capaz, a Embrapa tem pessoal e tecnologia e natureza que ajuda infelizmente os polítiqueiros e suas politicagens **** atrapalha muito