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Como dominar o investimento em energia eólica: Um guia detalhado

Escrito por Adalberto Schwartz
Publicado em 24/06/2025 às 16:00
Turbinas eólicas em campo aberto ao pôr do sol, representando investimento em energia renovável.
Turbinas eólicas captando energia dos ventos em uma paisagem natural iluminada pelo pôr do sol
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Descubra como o investimento em energia eólica pode gerar retorno financeiro sustentável, transformar o setor energético e abrir novas oportunidades no mercado de energia renovável.

Antes de mais nada, é importante entender por que o investimento em energia eólica tem crescido tanto nos últimos anos.

Em um mundo que busca soluções sustentáveis, essa fonte renovável se destaca cada vez mais. Além disso, ela representa uma oportunidade real de retorno financeiro aliado à responsabilidade ambiental.

Historicamente, os ventos sempre foram aproveitados de maneira inteligente por diversas civilizações. Por exemplo, os persas e gregos usavam moinhos para atividades agrícolas.

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No entanto, somente no século XX a energia eólica passou a ser explorada com foco em eletricidade.

Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), as primeiras turbinas modernas surgiram na década de 1980, com grandes avanços técnicos nas décadas seguintes.

A partir dos anos 2000, a capacidade instalada global cresceu rapidamente, impulsionada pela crescente preocupação com o aquecimento global e a busca por fontes limpas.

No Brasil, essa transformação ganhou força na última década. Conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2010 o país tinha cerca de 400 MW instalados, e em 2023 essa capacidade ultrapassou 21 GW.

Essa expansão coloca o Brasil entre os maiores produtores de energia eólica no mundo.

Devido à sua geografia privilegiada, especialmente nas regiões costeiras e do interior nordestino, o país se tornou referência em geração eólica.

Além disso, o custo de produção vem caindo progressivamente, reforçando o apelo desse mercado para novos investidores.

Por essa razão, grandes empresas brasileiras e estrangeiras têm apostado nesse tipo de energia.

Conforme relatório do Ministério de Minas e Energia (MME), essa expansão se deve à combinação entre inovação tecnológica, incentivos fiscais e a valorização crescente da economia verde.

Com isso, surgem oportunidades cada vez mais acessíveis e atrativas para quem deseja começar a investir.

Como funciona o sistema eólico e onde investir

Infográfico ilustrando como funciona o sistema eólico e onde investir, com ícones de turbina eólica, torre de energia e opções de investimento listadas.

Para entender melhor o investimento em energia eólica, é necessário conhecer o funcionamento das turbinas.

Primeiramente, essas estruturas transformam a energia cinética dos ventos em eletricidade. Em seguida, a energia gerada é distribuída para a rede.

Portanto, mesmo com um custo inicial elevado, o retorno pode ser significativo ao longo do tempo.

Além disso, existem diferentes caminhos para aplicar nesse setor. Muitos investidores optam por ações de empresas especializadas em energia renovável.

Outros preferem fundos de infraestrutura com foco em energia eólica, o que permite maior diversificação de risco.

Por outro lado, há quem escolha investir diretamente em projetos ou na compra de equipamentos para produção própria.

Nesse sentido, o agronegócio tem se beneficiado amplamente da energia dos ventos. Em áreas rurais, muitas propriedades instalam turbinas com o objetivo de reduzir despesas operacionais.

Além do mais, esses produtores conseguem aproveitar linhas de crédito específicas e programas de incentivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Dessa forma, aliam economia e sustentabilidade.

Vale lembrar que a tecnologia tem evoluído constantemente. Como resultado, aerogeradores mais modernos, silenciosos e eficientes vêm surgindo no mercado.

Assim, mesmo pequenos empreendedores ou famílias podem gerar sua própria energia e, eventualmente, vender o excedente à rede elétrica.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a geração distribuída cresce a taxas superiores a 30% ao ano no Brasil, evidenciando o interesse crescente no setor.

Riscos, retorno e impacto ambiental

Infográfico com ícones e tópicos sobre riscos, retorno e impacto ambiental da energia eólica, incluindo fatores como localização, pegada de carbono e interferência na fauna.

Apesar dos inúmeros benefícios, é essencial avaliar os riscos antes de investir. Por isso, o investidor deve analisar fatores como localização, regularidade dos ventos, normas ambientais e retorno estimado.

Ainda assim, os avanços tecnológicos têm contribuído para tornar essas decisões mais seguras.

Além de tudo, a energia eólica se destaca por seu impacto ambiental reduzido. Como não emite gases poluentes, ela contribui diretamente para a redução da pegada de carbono.

Ao mesmo tempo, seu uso do solo é eficiente, permitindo, por exemplo, a coexistência com a agricultura.

Por outro lado, como qualquer empreendimento, esse modelo também apresenta desafios. Impacto visual, emissão sonora e interferência na fauna precisam ser monitorados.

Contudo, com planejamento e responsabilidade, é possível minimizar esses efeitos e garantir projetos ambientalmente viáveis.

Além dos aspectos ambientais, é fundamental considerar o retorno social da energia eólica. Isso porque os projetos geram empregos, movimentam a economia local e fortalecem comunidades.

Assim, investir nesse setor também contribui com o desenvolvimento regional e social.

Outro ponto a favor é a previsibilidade do retorno. Como os dados sobre o vento são amplamente estudados, é possível estimar a produção energética com boa precisão.

Além disso, contratos de longo prazo com distribuidoras garantem estabilidade e segurança para o investidor.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a previsão é que a energia eólica continue a crescer expressivamente no país, podendo atingir 40 GW até 2030.

O futuro da energia eólica e as oportunidades de inovação

Infográfico ilustrando o futuro da energia eólica e oportunidades de inovação, com ícones representando turbinas, mar e integração com outras fontes de energia.

A cada ano, o mercado valoriza ainda mais iniciativas sustentáveis. Por isso, empresas que atuam com fontes limpas ganham vantagem competitiva e a confiança dos consumidores.

Logo, investir em energia renovável não é apenas uma escolha ética, mas também estratégica.

Nesse contexto, a energia eólica se destaca como um campo fértil para inovação. A evolução das turbinas tem aumentado a eficiência, reduzido custos e permitido a expansão em diferentes tipos de terreno.

Além disso, o Brasil já começa a avançar com projetos offshore, ou seja, turbinas instaladas no mar, que aproveitam ventos mais constantes.

Ainda mais relevante é a integração com outras fontes. Sistemas híbridos que combinam energia solar, eólica e biomassa estão se tornando cada vez mais comuns.

Isso permite maior segurança no fornecimento e melhora o desempenho das redes.

Portanto, dominar o investimento em energia eólica envolve mais do que aplicar dinheiro. É necessário visão, estudo e propósito.

Através dessa escolha, o investidor fortalece a transição energética global, colabora com o meio ambiente e constrói um patrimônio sólido.

Por fim, o vento que move turbinas também pode impulsionar sua jornada no mundo dos investimentos. Com responsabilidade e estratégia, você transforma energia limpa em retorno financeiro e legado positivo.

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Brasil projeta investimentos de R$50 bilhões em energia limpa | TV Brasil

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Adalberto Schwartz

Adalberto Schwartz é engenheiro de energia e analista técnico com mais de 20 anos de experiência no setor de petróleo, gás, energias renováveis e infraestrutura energética. Formado em Engenharia de Energia em 2003, com especialização em transição energética e exploração offshore, construiu uma carreira sólida atuando em projetos de usinas, plataformas e soluções de baixo carbono. Desde 2015, atua como comunicador técnico, produzindo conteúdos jornalísticos e análises aprofundadas sobre o cenário energético global. Seus textos unem racionalidade técnica, dados confiáveis e linguagem acessível, sendo referência para profissionais do setor, investidores e interessados em geopolítica da energia.

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