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Como dominar as principais construtoras do Brasil: Um guia detalhado

Escrito por Adalberto Schwartz
Publicado em 27/06/2025 às 18:00
Construção de edifício com guindastes e arranha-céus ao fundo em cidade brasileira ao entardecer.
Canteiro de obras das principais construtoras do Brasil
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Descubra como as principais construtoras do Brasil moldam o país, impulsionam o setor imobiliário e se destacam pela inovação, qualidade e influência na vida urbana.

Antes de mais nada, entender quem são as principais construtoras do Brasil é essencial para quem deseja atuar no setor da construção civil, investir em imóveis ou simplesmente acompanhar o desenvolvimento urbano e econômico do país.

De fato, as grandes construtoras influenciam diretamente o crescimento das cidades, geram empregos, ampliam a infraestrutura e impactam o custo de vida nas regiões onde atuam.

Portanto, neste guia, você vai conhecer melhor esse universo, com uma abordagem simples e direta, explorando também aspectos históricos e semânticos que contextualizam esse mercado.

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Além disso, o setor da construção civil emprega milhões de brasileiros e serve como termômetro da economia.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor respondeu por cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022, destacando sua importância para o crescimento do país.

Quando as construtoras investem, seja em infraestrutura ou imóveis, movimentam toda a cadeia produtiva: desde a extração de matérias-primas até o comércio local.

Por isso, entender as principais construtoras do Brasil ajuda a compreender o ritmo de crescimento e desenvolvimento das cidades brasileiras.

A origem das grandes construtoras brasileiras

Infográfico com linha do tempo ilustrando a origem das grandes construtoras brasileiras desde a década de 1930 até os anos 1990, com ícones representando caminhão, guindaste e casa.

Historicamente, as primeiras grandes construtoras brasileiras surgiram durante o período de industrialização do país, a partir da década de 1930.

Conforme relata o Instituto de Engenharia, o governo de Getúlio Vargas, por meio das políticas públicas da Era Vargas.

Impulsionou a demanda por grandes obras de infraestrutura, como estradas, ferrovias e edifícios públicos.

Foi nesse cenário que começaram a se consolidar as primeiras empreiteiras de grande porte, que buscavam atender às necessidades do país em processo de modernização.

Mais tarde, durante o “milagre econômico” brasileiro, entre as décadas de 1960 e 1970, o setor da construção civil passou por um período de expansão.

De acordo com dados do Banco Central, o PIB brasileiro cresceu em média acima de 10% ao ano, o que estimulou investimentos massivos em obras públicas e privadas.

Neste período, empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão se fortaleceram e participaram de projetos emblemáticos como a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu e diversas rodovias.

Além disso, o desenvolvimento acelerado das cidades e a industrialização criaram uma demanda crescente por habitações, com as construtoras familiares crescendo e conquistando espaço no mercado nacional, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A transformação com o setor imobiliário

Na década de 1990, o cenário econômico mudou com a abertura do mercado brasileiro, o que possibilitou maior entrada de investidores estrangeiros e uma nova orientação para o setor imobiliário.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, programas habitacionais governamentais, como o:

Minha Casa, Minha Vida — lançado em 2009 — foram cruciais para estimular a construção de habitações populares em larga escala.

Consequentemente, construtoras como MRV Engenharia, Cyrela, Tenda e Direcional ampliaram suas operações para atender a essa demanda crescente.

Nos anos 2000, o setor imobiliário experimentou um boom, com aumento do crédito imobiliário e redução das taxas de juros.

Fatores mencionados pela Caixa Econômica Federal como decisivos para o crescimento do mercado.

Além disso, a verticalização nas grandes e médias cidades passou a ser uma tendência marcante, estimulada pela escassez de terrenos e busca por maior densidade urbana.

Isso levou as construtoras a investir em novas tecnologias e processos para garantir qualidade e agilidade na entrega dos empreendimentos.

As principais construtoras do Brasil na atualidade

Infográfico destacando quatro das principais construtoras do Brasil na atualidade: MRV Engenharia, Cyrela, Tenda e Even, com ícones representativos e suas áreas de atuação.

Atualmente, o Brasil abriga construtoras que se destacam tanto pela quantidade de empreendimentos quanto pela solidez financeira e inovação tecnológica.

Por exemplo, a MRV Engenharia, reconhecida pelo site da empresa como a maior construtora residencial da América Latina.

Tem foco em habitação popular e utiliza a padronização para entregar imóveis com custo reduzido.

Já a Cyrela, fundada na década de 1960, atua principalmente no segmento médio e alto padrão, com forte presença nas capitais e projetos sofisticados, conforme destaca seu site oficial.

A Tenda é outra empresa de destaque, apostando no mercado de entrada e investindo em métodos industrializados de construção para reduzir custos, segundo relatórios da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).

Além dessas, a Even, a Eztec e a Trisul aparecem como construtoras importantes, com foco em nichos específicos e valorização urbana.

Outro aspecto importante é o crescimento dos projetos de uso misto, que combinam residências, comércio e lazer em um mesmo espaço.

Promovendo maior conveniência e dinamismo econômico, conforme análise do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

O papel das construtoras na transformação urbana

As construtoras brasileiras exercem influência decisiva na transformação das cidades.

Quando uma grande empresa investe em um bairro ou região, geralmente estimula o comércio local, melhora a mobilidade urbana e atrai novos moradores.

Além disso, muitas construtoras atuam em obras de infraestrutura pesada, como hospitais, escolas e saneamento básico, conforme destacado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Esse trabalho multidisciplinar amplia o impacto social das construtoras, que geram empregos diretos e indiretos durante as fases de construção e também após a entrega das obras.

Assim, elas contribuem para o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida.

Inovação e sustentabilidade na construção civil

Infográfico com quatro ícones representando práticas de inovação e sustentabilidade na construção civil: BIM, eficiência energética, construção modular e certificações verdes.

Nos últimos anos, a sustentabilidade ganhou relevância no setor da construção civil.

Segundo o Green Building Council Brasil, construtoras como Tecnisa e Gafisa investem em projetos certificados por sistemas como LEED e AQUA, que garantem eficiência energética e uso responsável de recursos.

Além disso, a adoção de tecnologias como Building Information Modeling (BIM), realidade aumentada e construção modular tem se tornado cada vez mais comum.

Essas inovações otimizam o planejamento, reduzem erros e aumentam a precisão de custos e prazos, conforme publicações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Outras tecnologias, como a construção pré-fabricada e o uso de drones para monitoramento, prometem acelerar e tornar mais sustentável o setor.

Desafios enfrentados pelas construtoras brasileiras

Apesar dos avanços, as construtoras brasileiras enfrentam desafios complexos.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a burocracia excessiva para aprovação de projetos, a alta dos preços dos insumos e a escassez de mão de obra qualificada são obstáculos que freiam o crescimento.

Além disso, a Operação Lava Jato expôs práticas ilícitas em grandes empreiteiras, resultando em reestruturações e perda de contratos públicos, conforme reportagem do Tribunal de Contas da União (TCU).

Diante disso, muitas empresas adotam novos modelos de gestão focados em governança e transparência, buscando fortalecer a atuação no mercado privado.

Outro desafio importante é a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, que exigem obras mais seguras contra enchentes e deslizamentos, segundo alerta do Ministério do Meio Ambiente.

Por que conhecer as principais construtoras do Brasil?

Conhecer as principais construtoras brasileiras é fundamental para quem pretende investir no mercado imobiliário com segurança.

Empresas consolidadas entregam empreendimentos com maior qualidade, menor risco de atraso e maior potencial de valorização.

Para profissionais de engenharia e arquitetura, acompanhar as tendências das grandes construtoras sinaliza oportunidades de carreira e áreas em expansão.

Estudantes e pesquisadores também se beneficiam ao entender o papel histórico e econômico dessas empresas para o desenvolvimento urbano e social do Brasil.

Além disso, consumidores ganham confiança ao escolher imóveis construídos por empresas com reputação consolidada e transparência, evitando problemas futuros.

Dominar o universo das principais construtoras do Brasil vai além de conhecer nomes:

Trata-se de entender como essas empresas moldam o cenário urbano, influenciam políticas públicas e transformam a vida de milhões de brasileiros.

Da fundação das primeiras empreiteiras no século XX às inovações tecnológicas e práticas sustentáveis atuais, esse setor continua sendo um dos pilares do crescimento nacional.

Portanto, para quem deseja se destacar ou tomar decisões conscientes nesse mercado, o conhecimento aprofundado é o primeiro passo.

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Adalberto Schwartz

Adalberto Schwartz é engenheiro de energia e analista técnico com mais de 20 anos de experiência no setor de petróleo, gás, energias renováveis e infraestrutura energética. Formado em Engenharia de Energia em 2003, com especialização em transição energética e exploração offshore, construiu uma carreira sólida atuando em projetos de usinas, plataformas e soluções de baixo carbono. Desde 2015, atua como comunicador técnico, produzindo conteúdos jornalísticos e análises aprofundadas sobre o cenário energético global. Seus textos unem racionalidade técnica, dados confiáveis e linguagem acessível, sendo referência para profissionais do setor, investidores e interessados em geopolítica da energia.

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