Veja como investir em fundos imobiliários para conquistar R$ 10 diários de renda passiva, começando com pouco e garantindo resultados mensais.
A busca por renda passiva é um objetivo comum para quem deseja ter mais liberdade financeira.
A proposta de ganhar R$ 10 por dia pode parecer pequena, mas é um ponto de partida importante para criar uma base sólida de investimentos.
O mais importante é entender que renda passiva é diferente de renda ativa, porque não exige esforço direto para ser gerada.
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Portanto, a ideia é simples: construir uma carteira que produza resultados constantes sem depender de horas de trabalho.
Além disso, a renda passiva oferece algo que muitas vezes é mais valioso que o próprio dinheiro: tempo.
Enquanto na renda ativa é preciso trabalhar todos os dias para receber o salário, na renda passiva o dinheiro entra automaticamente.
Essa liberdade é o que permite planejar o futuro com mais tranquilidade e pensar em longo prazo.
Por que fundos imobiliários são estratégicos
Uma das formas mais acessíveis de construir renda passiva é através de fundos imobiliários.
Esses fundos permitem que qualquer pessoa compre pequenas partes de imóveis reais e receba aluguéis proporcionais às cotas adquiridas.
Com isso, não é necessário investir grandes valores como na compra de um imóvel inteiro.
No exemplo citado, dois fundos imobiliários foram utilizados para alcançar R$ 10 por dia, ou R$ 300 por mês, de renda passiva.
LVBI11
O primeiro é o LVBI11, que investe em galpões logísticos e atualmente custa cerca de R$ 104,47 por cota, pagando um rendimento médio anual de 9,36%.
Ao dividir essa taxa por 12 meses, o retorno mensal gira em torno de 0,78%.
Isso significa que quem compra uma cota recebe, já no mês seguinte, um aluguel proporcional, como R$ 0,75 por cota.
KNSC11
O segundo fundo é o KNSC11, conhecido como fundo de papel.
Ele investe em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e empresta dinheiro para o setor imobiliário, recebendo juros como retorno.
Seu preço é mais acessível, em torno de R$ 8,87 por cota, com um rendimento médio anual de 12,53%, ou aproximadamente 1,04% ao mês.
Essa diferença de rentabilidade ocorre porque fundos de papel não possuem imóveis físicos, exigindo reinvestimento constante para manter o crescimento.
Quanto é preciso investir
Para atingir o objetivo de R$ 300 por mês, a estratégia seria investir em 145 cotas do LVBI11, que custam cerca de R$ 15.148,15 e pagam aproximadamente R$ 108,75 por mês, e 2.100 cotas do KNSC11, que custam em torno de R$ 18.627,00 e pagam aproximadamente R$ 193,72 por mês.
Isso resulta em um valor total de aproximadamente R$ 33.775,15.
Com essa quantia, é possível garantir uma média de R$ 10 por dia de dividendos, totalmente isentos de imposto de renda.
Muitos iniciantes consideram esse investimento alto, mas é importante comparar com imóveis físicos.
Uma casa avaliada em R$ 80 mil, por exemplo, dificilmente geraria um aluguel superior a R$ 300 mensais. Portanto, investir em fundos imobiliários pode ser mais vantajoso e menos burocrático.
Diferença para renda fixa
Outro ponto importante é a comparação com investimentos de renda fixa. Alguns títulos, como LCAs, podem oferecer rentabilidade nominal de 13% ao ano.
Porém, é necessário descontar a inflação. Com a inflação acumulada em 4,83%, a rentabilidade real cai para 8,48% ao ano.
Em fundos imobiliários, os rendimentos já consideram essa correção de forma automática, além de proporcionarem a valorização das cotas.
Portanto, analisar apenas o número bruto de rentabilidade pode levar a conclusões erradas.
O investidor precisa observar os detalhes, como a isenção de impostos, a liquidez das cotas e o potencial de valorização ao longo do tempo.
Acessibilidade e início imediato
Outra vantagem dos fundos imobiliários é a facilidade de começar com valores baixos.
Quem tem apenas R$ 100 já pode comprar uma cota de fundos como o LVBI11 e receber dividendos no mês seguinte.
As corretoras recomendadas são o Banco Inter e o Nubank, mas qualquer corretora de valores pode ser utilizada. O mais importante é dar o primeiro passo, mesmo que o valor inicial seja pequeno.
Além disso, entender a diferença entre fundos de tijolo e fundos de papel é fundamental.
Enquanto fundos de tijolo tendem a se valorizar com o tempo, fundos de papel exigem reinvestimentos para manter o poder de compra do investidor.
Essa estratégia de reinvestimento é essencial para crescer os rendimentos mês a mês.
A eenorme importância da educação financeira. Ter uma reserva de emergência, organizar o orçamento e aprender a escolher os melhores fundos imobiliários são passos essenciais.
Construir uma renda passiva de R$ 10 por dia exige paciência e planejamento. Não é um processo rápido, mas é sólido.
Ao investir R$ 33 mil em fundos imobiliários bem selecionados, é possível garantir R$ 300 mensais sem esforço.
O mais importante é entender que investir não é apostar, mas construir um patrimônio ao longo do tempo.
Começar com pouco, reinvestir os dividendos e seguir uma estratégia são os passos para transformar esse objetivo em realidade.