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Comitiva de Lula na ONU teve 110 pessoas e despesas provisórias de R$ 4,3 milhões — em 2024, o total foi de R$ 8 milhões

Publicado em 27/09/2025 às 17:10
Lula, Brasil, ONU, despesas
Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Comitiva de Lula reúne mais de 110 integrantes em Nova York, com gastos de R$ 4,31 milhões e encontro marcado por aceno de Trump

A viagem da comitiva brasileira para a 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, movimentou dezenas de autoridades e cifras milionárias. Segundo informou o Folha de São Paulo, o levantamento parcial no Portal da Transparência aponta despesas de R$ 4,31 milhões apenas com o grupo que acompanhou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além de ministros, participaram representantes de bancos públicos, governadores e a primeira-dama.

Custos da delegação em destaque

Segundo os registros oficiais, cerca de R$ 2,8 milhões foram utilizados em hospedagens. Outros R$ 1,5 milhão cobriram o aluguel de veículos para deslocamentos na cidade.

O Ministério das Relações Exteriores, responsável pela logística, destacou que os valores ainda estão “em execução” e só serão totalmente divulgados após a conclusão da viagem.

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Em 2024, a despesa registrada com a comitiva presidencial na ONU chegou a R$ 8 milhões. Portanto, a comparação completa entre os dois anos ainda não pode ser feita, já que parte das diárias e serviços leva meses para ser lançada no sistema.

Quem integrou a comitiva

O grupo deste ano contou com ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Márcia Lopes (Mulheres), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Jader Barbalho (Cidades), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente).

Também viajaram a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT).

Representantes do Banco do Brasil e do BNDES se juntaram à lista, reforçando a presença de órgãos públicos no evento.

Ausências e restrições

Alguns nomes ficaram de fora. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mesmo com o visto concedido, optou por não viajar.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu da missão porque enfrentou limitações impostas pelo governo Trump para circular em Nova York.

O próprio Lewandowski também enfrentou problemas. Seu visto chegou a ser suspenso, mas no dia 16 recebeu a liberação de entrada e conseguiu integrar a comitiva.

Discursos e encontros

Como tradição, o Brasil abriu os pronunciamentos da Assembleia. Em seu discurso, Lula fez uma defesa firme da democracia brasileira.

Condenou o avanço de forças antidemocráticas e a inação das grandes potências diante do conflito em Gaza.

Sem mencionar diretamente os Estados Unidos, o presidente alertou que o autoritarismo cresce quando a comunidade internacional se omite.

Aproveitou ainda para reafirmar a condenação judicial contra Jair Bolsonaro por envolvimento em tentativa golpista.

Repercussão com Trump

Após a fala de Lula, o presidente americano Donald Trump afirmou em seu discurso ter se encontrado brevemente com o brasileiro.

O encontro durou pouco mais de meio minuto, mas rendeu declarações. Trump disse ter sentido “uma excelente química” com Lula e chegou a brincar:

Eu só faço negócios com pessoas de quem eu gosto, e gostei dele. Por pelo menos 39 segundos nós tivemos uma química excelente”.

Foi a primeira vez que os dois dividiram o mesmo ambiente desde a imposição de sanções americanas contra o Brasil.

Histórico e transparência

No ano passado, o governo brasileiro enviou 161 pessoas à Assembleia da ONU, incluindo oito ministros. A variação nos números exatos ocorre porque diferentes ministérios adotam critérios próprios para publicar as listas de viajantes, e nem todos os nomes são divulgados no Diário Oficial da União.

O Itamaraty reafirmou em nota que todas as despesas da missão de 2025 serão publicadas. Assim, qualquer cidadão poderá consultá-las tanto no Portal da Transparência quanto no Painel de Viagens do Governo Federal.

A viagem de Lula e sua equipe a Nova York destacou não apenas o peso diplomático do Brasil na ONU, mas também os custos significativos envolvidos.

Com dados ainda parciais, os números chamam atenção, enquanto os discursos e encontros reforçam a relevância política do evento.

Com informações de Folha de São Paulo.

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Romário Pereira de Carvalho

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