Luciano Hang anunciou quase R$ 2 bilhões para abrir novas lojas da Havan. O plano inclui ampliar o CD de Barra Velha para 250 mil m² com transelevador, reduzindo prazos e melhorando o abastecimento.
O empresário catarinense Luciano Hang confirmou um investimento de quase R$ 2 bilhões até 2026 para acelerar a abertura de megalojas e ampliar a logística da Havan. A meta é fechar 2025 com cerca de 190 lojas e alcançar 200 unidades em 2026, quando a marca completa 40 anos.
A estratégia mira presença em todos os estados do Brasil, com foco em regiões ainda sem operação. De acordo com o ND Mais e a Gazeta do Povo, esse é o centro do plano que guia a varejista nesta reta de expansão.
Investimento bilionário e meta de 200 lojas até 2026
O anúncio de quase R$ 2 bilhões cobre três frentes: compra de terrenos, construção de megalojas e reforço logístico. A empresa indica que a velocidade de abertura será mantida em 2025 e 2026, com um pipeline definido para atingir 200 lojas ainda no próximo ano. Segundo o ND Mais, a intenção é transformar o plano em execução imediata, com obras e negociações em andamento.
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A Gazeta do Povo descreveu o movimento como parte de um projeto de longo prazo, que combina capilaridade nacional e padronização de formato de loja. O objetivo é permitir economia de escala no abastecimento e oferta de sortimento amplo com experiência de compra reconhecível em qualquer praça.
Nas redes oficiais do empresário, a meta de 200 megalojas até 2026 é reforçada como um marco dos 40 anos da Havan, junto com um quadro de mais de 25 mil colaboradores. A comunicação pública repete a mensagem de acelerar já em 2025 para entregar o mapa completo no ano comemorativo.
Onde a Havan vai crescer: estados-alvo, prospecção e novas praças
A empresa aponta lacunas geográficas que pretende cobrir. Amapá, Ceará e Roraima aparecem como prioridades para a fase final do avanço. O ND Mais destaca que esses estados ainda não contam com unidades e estão no radar da companhia para completar a presença nacional.
No início de 2025, Hang percorreu diversas capitais e cidades médias em uma agenda de prospecção de terrenos e conversas com prefeituras. Registros públicos mostram passagens por Norte e Nordeste, com foco em áreas com grandes eixos viários e disponibilidade de lotes aptos a receber megalojas.
A sinalização para esses mercados vai além da abertura de lojas. A estratégia inclui atração de mão de obra local, parcerias com fornecedores regionais e uma leitura de consumo que apoia o crescimento do varejo de departamentos em praças ainda subatendidas. O objetivo é capturar demanda reprimida e criar tráfego comercial nas novas cidades.
Logística e tecnologia: o papel do Centro de Distribuição de Barra Velha
Para sustentar a expansão, a Havan confirmou mais de R$ 250 milhões em Barra Velha (SC), onde mantém seu Centro de Distribuição. A área construída passará de 200 mil m² para 250 mil m², com aquisição de um transelevador de alta tecnologia para automatizar armazenagem e movimentação. A ampliação foi detalhada por veículos regionais e pelo próprio grupo.
Nas publicações oficiais, Hang cita a compra do transelevador de R$ 150 milhões e mais de R$ 100 milhões em obras civis, viabilizando maior giro de estoque e reposição mais previsível às lojas. O reforço logístico é apontado como essencial para o cumprimento do cronograma de novas unidades.
Na prática, a expansão do CD reduz o tempo entre pedido e entrega, mitiga rupturas e melhora a eficiência de rotas para longas distâncias, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. A tecnologia também diminui perdas operacionais e padroniza processos, um passo crítico quando a rede salta para 200 lojas.
Impacto econômico: empregos, faturamento e efeito nas cidades
Com a malha ampliada, a Havan projeta empregos diretos e indiretos ao redor das obras e da operação das megalojas. Em canais públicos, a empresa fala em mais de 25 mil colaboradores com a rede completa, número que acompanha a abertura de novas unidades e a expansão logística.
Relatos regionais apontam que o investimento em Barra Velha tem efeito multiplicador na economia local, com contratação de serviços, incremento de arrecadação e estímulo a fornecedores. Esse encadeamento beneficia municípios onde a companhia desembarca com alto volume de obras e grande metragem de loja.
No plano financeiro, materiais institucionais citados pela imprensa indicam faturamento estimado de R$ 18 bilhões em 2025, em linha com o ganho de escala e a maturação das lojas abertas nos últimos ciclos. A projeção ajuda a contextualizar a capacidade de investimento anunciada para 2025 e 2026.
O que muda para o consumidor: preço, sortimento e experiência nas megalojas
O formato de megaloja combina sortimento amplo com áreas temáticas e serviços. A proposta é oferecer experiência de compra padronizada, com layout reconhecível, ambientação e conveniência para famílias. Segundo declarações públicas do empresário, a experiência é vista como o principal motor de fidelização e tráfego.
Com capilaridade logística reforçada, a expectativa é reduzir prazos de reposição e garantir disponibilidade de categorias de alta demanda em datas sazonais. A automação no CD e as rotas calibradas devem ajudar a manter preços competitivos ao longo do ano, mesmo em mercados mais distantes.
Para as cidades candidatas, contam pontos como terrenos amplos, acesso a vias estruturais, licenciamento célere e base consumidora regional. Prefeituras que se adiantam nesse alinhamento tendem a encurtar o caminho entre prospecção e anúncio oficial, como se viu na agenda de viagens de 2025.