Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
A Honda CRF 1100 L Africa Twin chega ao modelo 2024 com novas cores, mantendo o motor de 99,3 cavalos e o pacote tecnológico que a consolidam como uma das líderes do segmento big trail.
A Honda CRF 1100 L Africa Twin é uma das motocicletas mais icônicas e desejadas do mercado brasileiro. Inspirada nas lendárias máquinas que dominaram o Rali Paris-Dakar, ela combina a robustez de uma verdadeira moto de aventura com a tecnologia e o conforto para longas viagens no asfalto.
De acordo com uma avaliação completa do modelo 2024, realizada em parceria com a Honda Motos Brasil, a moto mantém suas principais qualidades, apresentando como novidade apenas uma nova opção de cor e grafismos. A análise detalha o desempenho, a tecnologia e os pontos que um potencial comprador precisa conhecer sobre a big trail mais famosa da Honda.
O que muda na Africa Twin 2024? As novas cores e o legado do nome
A principal novidade da Honda CRF 1100 L para o modelo 2024 é a nova opção de cor azul metálico, que substituiu o branco do modelo anterior. O grafismo também foi atualizado, com a inscrição “1100” em um tom azul mais escuro.
-
Novo decreto do Governo Federal cria “Carro Sustentável” e IPI zero já derruba o preço de alguns modelos no Brasil
-
Honda GB350 entrega 21 cv, faz 45 km/l e já virou febre na Índia — mas brasileiros seguem esperando pelo modelo
-
Fim da criação do fundador e mudança histórica: Ford revoluciona a produção após cem anos com “árvore de montagem” que promete elétricos mais baratos, rapidez e menor custo
-
Esse hábito comum de abastecer pode destruir o motor do seu carro em pouco tempo — veja como evitar reparos que passam de R$ 15 mil
A moto, que foi lançada no Brasil em 2020 (já como modelo 2021), carrega um nome de peso. A sigla CRF significa Cross Racing Four (uma linha de competição da Honda), e o nome Africa Twin é uma homenagem às motos que venceram o Rali Paris-Dakar, o que reforça sua vocação para a aventura.
O coração da moto: o motor bicilíndrico de 99,3 cavalos
O motor da Africa Twin é um bicilíndrico paralelo de 1.084 cilindradas, com comando de válvula SOHC e oito válvulas. Ele entrega 99,3 cavalos de potência e um torque de 10,5 kgf.m, o que garante força de sobra para qualquer situação.
O conjunto trabalha com um câmbio de seis marchas e uma embreagem deslizante, que evita o travamento da roda traseira em reduções de marcha mais fortes.
Tecnologia de ponta: um pacote completo de eletrônica
A Honda CRF 1100 L é uma moto recheada de tecnologia. Ela vem de fábrica com:
Acelerador eletrônico e seis modos de pilotagem (Urban, Tour, Gravel, Off-Road e dois personalizáveis).
Controle de tração com sete níveis, controle de freio motor e sistema anti-wheelie (que evita que a roda dianteira empine).
Painel TFT de 6,5 polegadas, colorido e sensível ao toque (com a moto parada).
Conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, que espelha os aplicativos do celular, como GPS e músicas, diretamente na tela da moto.
Iluminação full LED, piloto automático e tomada USB.
As duas versões: Africa Twin padrão vs. a Adventure Sports
A Honda CRF 1100 L é oferecida em duas versões principais no Brasil. A versão de entrada, como a do teste, e a Adventure Sports, que é mais completa e focada em longas viagens.
A Adventure Sports se diferencia por ter um tanque maior (24,8 litros), para-brisa com regulagem, suspensão eletrônica, farol adaptativo para curvas e protetores de motor e cárter maiores.
Desempenho na prática: o consumo e a velocidade máxima
A Africa Twin é uma moto de alto desempenho. Sua velocidade máxima é limitada eletronicamente em 216 km/h, marca que, segundo o teste, a moto atinge com facilidade.
O consumo de combustível varia com o estilo de pilotagem:
- Pilotagem agressiva: O consumo fica entre 10 e 12 km/l.
- Pilotagem normal: Em uma condução mais tranquila, a moto pode fazer entre 16 e 18 km/l.
O preço e os pontos de atenção
O preço da Honda CRF 1100 L na versão com câmbio manual (MT) tem um valor sugerido de R$ 81.100 (sem frete). No entanto, o valor praticado nas concessionárias fica em torno de R$ 89.990.
Apesar de ser muito completa, a avaliação apontou alguns pontos que poderiam ser melhores. A moto é muito visada para roubo, o que exige um seguro. Os botões do punho não são iluminados, o que dificulta o uso à noite. E, para uma moto desse preço, a falta de um quickshifter (que permite trocar de marcha sem usar a embreagem) na versão manual é um ponto negativo.
-
-
-
-
-
-
73 pessoas reagiram a isso.