O novo sedã híbrido plug-in da BYD chega oficialmente ao Brasil para desafiar a longa hegemonia do Toyota Corolla, apostando em tecnologia, autonomia gigante e um preço agressivo; analisamos se a novidade vale a pena.
O reinado absoluto do Toyota Corolla no mercado de sedãs médios brasileiros nunca esteve tão ameaçado. A BYD lança oficialmente no Brasil o seu mais novo e estratégico produto, o BYD King, um sedã híbrido plug-in que chega com números impressionantes e preço posicionado para competir diretamente com as versões híbridas do rival japonês. A promessa é ousada: entregar mais tecnologia, muito mais autonomia e um consumo de combustível drasticamente menor por um preço similar ou até inferior.
Mas para além dos números de ficha técnica, a questão que fica para o consumidor é prática. Vale a pena apostar no novato chinês em vez do consagrado e confiável Corolla? Analisamos os detalhes do lançamento, os custos de uso e a tecnologia do carro híbrido da BYD para responder à pergunta que domina as conversas sobre o mercado automotivo nacional.
A estratégia agressiva do BYD King
O BYD King desembarca no Brasil em duas versões, ambas com o mesmo conjunto mecânico, mas com baterias e equipamentos diferentes:
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BYD King GL: com preço de lançamento de R$ 175.800, esta versão de entrada vem equipada com uma bateria de 8,3 kWh, que garante uma autonomia puramente elétrica de cerca de 55 km.
BYD King GS: por R$ 181.800, a versão topo de linha oferece uma bateria maior, de 18,3 kWh, que eleva a autonomia no modo elétrico para aproximadamente 105 km, além de adicionar teto solar e outros itens de conforto.
Ambos os preços colocam o sedã chinês em confronto direto com o Toyota Corolla Altis Hybrid, que parte de um valor superior.
O consumo e a autonomia de 1.200 km são reais?
Aqui está o principal trunfo do BYD King. O seu sistema híbrido DM-i combina um motor 1.5 a gasolina com um motor elétrico. Na maior parte do tempo, o motor elétrico é quem move o carro, enquanto o motor a combustão funciona como um gerador para recarregar a bateria, otimizando o consumo.
O consumo do BYD King, segundo dados oficiais, é de impressionantes 28 km/l na média. A autonomia combinada, somando o tanque de combustível e a carga total da bateria, pode chegar a 1.200 quilômetros. Isso significa que, em teoria, é possível viajar de São Paulo ao Rio de Janeiro e voltar sem precisar reabastecer ou recarregar. A autonomia puramente elétrica (55 km ou 105 km, dependendo da versão) é suficiente para o uso diário da maioria dos motoristas, que podem rodar a semana toda sem gastar uma gota de gasolina.
BYD King vs Corolla: qual vale mais a pena?
A briga BYD King vs Corolla é o centro da questão. Enquanto o Corolla Híbrido tem a seu favor a reputação de confiabilidade e uma ampla rede de concessionárias, o BYD King ataca com uma proposta tecnológica superior.
Tecnologia: o sistema híbrido plug-in do King é mais avançado, permitindo rodar muito mais no modo elétrico e ser recarregado na tomada. O Corolla usa um sistema híbrido convencional, que não pode ser recarregado externamente e tem uma autonomia elétrica muito limitada (cerca de 1-2 km).
Desempenho: o King é mais potente e rápido, com 235 cv de potência combinada, contra 122 cv do Corolla.
Equipamentos: o sedã da BYD já vem de série com itens como a grande tela multimídia giratória, painel digital e um pacote de equipamentos mais recheado que o do rival na mesma faixa de preço.
O Corolla ainda leva vantagem na percepção de robustez e no valor de revenda, mas a proposta de valor do King, pelo que entrega em tecnologia e economia de combustível, é inegavelmente mais agressiva.
Quanto custa carregar e qual o valor do seguro?
Dois pontos são cruciais na decisão de compra. O primeiro é o custo da recarga. Considerando o preço médio do kWh em São Paulo de R$ 0,90, encher a bateria da versão GS (18,3 kWh) em casa custaria menos de R$ 17, um valor irrisório para rodar mais de 100 quilômetros.
O segundo ponto é o seguro. Por ser um lançamento, as cotações ainda estão se estabilizando, mas as primeiras simulações indicam que o seguro do BYD King deve ficar, em média, entre 5% e 7% do valor do carro, um patamar um pouco acima do Toyota Corolla, que se beneficia de uma base de peças e de mercado mais consolidada. É um custo que o consumidor precisa colocar na ponta do lápis ao comparar os dois modelos.
Você acha que o BYD King tem o que é preciso para destronar o Corolla no Brasil? A economia de combustível compensa a aposta em uma marca mais nova? Deixe sua opinião nos comentários!
Esses que si falam a favor são todos pagos . Quero ver como vai ser quando derem problemas. Vão se esconder.
Sim, parem de ter pré-conceitos.
Os carros chineses evoluíram, são melhores que Chevrolet, Ford, Vw e Toyota.
Essas empresas fazem de tudo para não perderem vendas para os carros Chineses, mas não evoluem em nada, não modernizam seus carros e só querem nos enfiar calhambeques.
Carros maravilhosos por 10 mil dólares que poem no chinelo o novo Onix 2026, que aliás só maquiagem,e o novo Terá, por exemplo.
👏👏👏
Evoluíram em publicidades. Isso é verdade
Gostaria de entender como se faz o cálculo de autonomia, tenho um Song Pró e nem na cidade nem na estrada chega nessa autonomia de 1200 km
David vc não leu a reportagem? 1200 km e o byd king gs. O seu byd song pro é 800 km. Leia o manual do seu carro. Para vc alcançar os 800 km (na cidade) vc tem que tá com o tanque cheio e a carga cheia. Rodar só no modo híbrido.