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Modelo da Hyundai se destaca entre os usados mais vendidos do país em 2025, impulsionado por motor eficiente, custo de manutenção competitivo e ampla oferta de versões, segundo dados de associações e especialistas do setor automotivo.
O Hyundai HB20 encerrou outubro de 2025 como o quarto carro usado mais procurado do país, segundo levantamento de associações do setor automotivo.
O desempenho confirma a força do hatch no mercado de seminovos e usados, impulsionado por conjuntos mecânicos eficientes e custos de uso competitivos, fatores citados por lojistas e especialistas como determinantes para a boa aceitação do modelo.
De acordo com dados de entidades do setor, 1.765.539 automóveis e comerciais leves usados foram negociados no Brasil em outubro, alta de 4% em relação a setembro.
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No acumulado de 2025, o número chegou a 15.244.066 unidades, e as projeções indicam que a marca histórica de 2024 — 15,7 milhões de veículos — deve ser superada em novembro.
Dentro desse contexto, o HB20 manteve a 4ª posição no ranking mensal, o que indica procura estável e reposição rápida de estoque, conforme análise de revendedores.
Mercado de usados em crescimento
Especialistas apontam que a valorização dos usados e seminovos decorre da combinação entre inflação automotiva e menor oferta de veículos novos em algumas faixas de preço.
Nesse cenário, modelos com manutenção previsível e consumo reduzido mantêm maior liquidez, caso do HB20.
O hatch da Hyundai é ofertado em diferentes versões, com motor 1.0 aspirado — indicado para quem prioriza economia e simplicidade — e com o 1.0 turbo TGDI, voltado a quem busca desempenho superior no uso urbano e rodoviário.
As opções de câmbio manual ou automático de 6 marchas, dependendo do ano e da configuração, ampliam o alcance do modelo a públicos distintos.
Em avaliações de mercado, lojistas destacam o baixo consumo de combustível como fator decisivo para a compra.
Segundo concessionárias especializadas em usados, as médias urbanas apresentadas pelo HB20 estão entre as mais competitivas do segmento, o que reforça seu apelo de custo-benefício.
Equipamentos de segurança e tecnologia
Nos últimos anos, o HB20 incorporou recursos de segurança que o tornaram mais atrativo entre os usados recentes.
Diversas versões contam com controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, ancoragem ISOFIX e múltiplos airbags.
De acordo com consultores automotivos, esses itens, antes restritos a categorias superiores, passaram a influenciar diretamente o valor de revenda.
No quesito tecnologia, versões mais equipadas incluem central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay e tela de 8 polegadas, atributos que, segundo especialistas do setor, se tornaram quase obrigatórios para o consumidor atual.
O porta-malas de aproximadamente 300 litros e a suspensão ajustada ao piso brasileiro são citados por oficinas e proprietários como características que favorecem o uso cotidiano.
Custos de manutenção e rede de assistência
Outro ponto que contribui para a posição do HB20 entre os mais vendidos é o custo de propriedade.
A Hyundai mantém revisões com preço fixo, o que facilita o planejamento de despesas e aumenta a previsibilidade de manutenção.
O acesso a peças e a rede nacional de concessionárias também são frequentemente apontados por especialistas como fatores que reduzem o risco percebido por compradores de usados.
Estudos de corretoras de seguros mostram que o valor médio de apólices e IPVA do HB20 costuma se manter em patamares semelhantes ou inferiores aos de concorrentes diretos, como Chevrolet Onix e Volkswagen Gol, o que reforça sua competitividade dentro do segmento.
Perfil das vendas por tempo de uso
Os números de outubro indicam que os veículos com 13 anos ou mais continuam dominando o mercado de usados, com 38,3% das vendas (689.733 unidades).
Em seguida vêm os usados jovens, de 4 a 8 anos (24,7%), e os usados maduros, de 9 a 12 anos (21,6%).
Os seminovos, com até 3 anos, responderam por 15,3% das negociações.
O HB20 está presente em todas essas faixas.
Lançado no país em 2012, o modelo consolidou uma base expressiva de unidades no mercado, o que amplia sua disponibilidade entre os mais antigos.
Nas versões mais recentes, o avanço em segurança e conectividade reforça a atratividade entre os seminovos, segundo análise de consultores do setor.
Ranking de usados mais negociados em outubro de 2025
De acordo com dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o Volkswagen Gol manteve a liderança com 76.597 unidades vendidas.
Em seguida vieram o Chevrolet Onix (43.288) e a Fiat Strada (41.798).
O Hyundai HB20 registrou 41.038 unidades, assegurando o quarto lugar.
A lista prossegue com Fiat Palio (39.211), Fiat Uno (39.204), Toyota Corolla (30.258), Ford Ka (28.516), Ford Fiesta (26.995) e Volkswagen Saveiro (25.014).
Segundo a Fenauto, os modelos mais negociados são aqueles com grande oferta de peças e histórico de manutenção conhecido, o que facilita a avaliação por parte de lojistas e compradores e reduz o tempo médio de revenda.
Avaliação e perfil do comprador
Especialistas em mercado automotivo afirmam que a decisão de compra no segmento de usados passa por três pilares principais: consumo, manutenção e segurança.
O HB20 atende a esses critérios com conjuntos mecânicos modernos e pacotes de equipamentos que variam conforme o ano e a versão.
De acordo com concessionários, a diversidade de configurações e o preço de revenda estável favorecem a procura tanto por consumidores que buscam um carro urbano econômico quanto por quem procura mais desempenho sem abrir mão da eficiência.
O modelo ainda é citado por consultores técnicos como uma opção equilibrada para o uso cotidiano.
A dirigibilidade, o conforto e o comportamento dinâmico, segundo avaliações independentes, estão dentro da média do segmento de hatches compactos.
Escolhas dentro da linha HB20
A decisão entre as versões com motor 1.0 aspirado ou 1.0 turbo depende do perfil de uso.
O aspirado tende a atrair quem busca o menor custo por quilômetro rodado, enquanto o turbo é procurado por motoristas que desejam melhor resposta em acelerações e maior conforto com câmbio automático.
Revendedores ressaltam que o histórico de manutenção e o estado geral do veículo costumam influenciar mais o valor de compra do que a motorização em si.
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