O Metrô de São Paulo promete se tornar o sétimo maior do mundo em breve, graças a um megainvestimento bilionário. Descubra como está acontecendo a maior expansão do sistema metroviário da América Latina, colocando a capital paulista em destaque global.
Megainvestimento: O metrô de SP é enorme, com 299 km de extensão e totalizando 148 estações, é o nono maior metrô do mundo. Atualmente há diversos projetos em andamento e em planejamento para a expansão de mais 120 km de linha, o que o tornará o sétimo maior metrô do mundo. Os projetos em construção somam mais de R$ 40 bilhões em investimento e as linhas em planejamento vão custar mais de R$ 80 bilhões, sendo esta a maior expansão de metrô da América Latina em São Paulo.
Como está o nono maior metrô do mundo atualmente?
Atualmente o metrô de SP conta com seis linhas em operação que atendem as diversas regiões da cidade. São elas a linha 1 (azul) que vai de Jabaquara até Tucuruvi e é a espinha dorsal de todo o sistema de metrô Paulistano.
Anos após sua inauguração, ela foi expandida e conta hoje em dia com 20,2 km. Já a linha 2 (verde), que vai de Vila Prudente até a Vila Madalena, conta com 14,7 km de extensão, a linha 3 (vermelha), indo de Corinthians, Itaquera, até Palmeiras, Barra Funda, com 22 km de extensão, cruzando a idade de Leste a oeste, passando por áreas centrais e bastante povoadas.
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A linha 4 (amarela) indo de Luz até São Paulo, Morumbi, foi inaugurada em 2010 com 12,8 km de extensão, sendo a primeira linha do metrô a ser automatizada sem a necessidade de condutores.
A linha C (lilás), que vai de Capão Redondo até chácara Klabin, com 20,8 km de extensão servindo a zona sul de São Paulo, conectando as áreas mais periféricas ao centro da cidade. Inaugurada em 2002, a linha passou por várias fases de investimento e é uma das mais importantes da cidade.
Por último, a linha 15 (prata), indo de Vila Prudente até Jardim Colonial, sendo o primeiro monotrilho do sistema metroviário de São Paulo. Inaugurada, parcialmente, em 2014, esta linha continua na fase de expansão previsto para o megainvestimento.
Atualmente cobre 14,9 km de extensão, atendendo o principalmente a Zona Leste da cidade, mas com a maior expansão de metrô da América Latina em São Paulo, futuramente terá 26,6 km de extensão, adicionando mais 7 estações e custando mais R$ 4,8 bilhões.
Metrô de SP contará com nova linha monotrilho em 2026 e estima megainvestimento de bilhões
Três dessas estações do metrô de SP já estão em construção através do megainvestimento, mas com menos de 34% de evolução nas obras. Apesar das frequentes falhas e interrupções, que somaram 219 dias nos últimos 5 anos, a linha segue em operação e é fundamental para o transporte de 140.000 passageiros por dia. Porém, a linha que entrou nas maiores polêmicas foi a linha 17 (ouro), prevista para ser um monotrilho.
Essa linha foi idealizada para ligar o aeroporto de Congonhas ao metrô de SP com uma conexão à linha 5 (lilás). O projeto da linha 17 deveria ter sido entregue em 2014, a tempo da copa do mundo, mas sofreu sucessivos atrasos, disputas judiciais e problemas de orçamento. O monotrilho, que deveria operar sobre trilhos elevados, virou somente promessa não cumprida.
As obras do nono maior metrô do mundo ficaram paradas por anos, com Pilares inacabados se tornando parte da paisagem urbana. Os desafios na execução da obra incluem a remoção de famílias, readequações constantes no traçado e desentendimentos entre as construtoras e o governo.
Investimentos
Inicialmente com um megainvestimento de R$ 1,88 bilhão, a construção do monotrilho, que seria a maior expansão de metrô da América Latina em São Paulo, viu seu orçamento crescer drasticamente devido aos atrasos e, atualmente, ultrapassou a marca de R$ 3,5 bilhões. Além disso, a linha 17 do metrô de SP se tornou alvo de investigações de corrupção durante o período de preparação para a Copa de 2014.
Mesmo com todos esses problemas, as obras do megainvestimento, que será a maior expansão de metrô da América Latina em São Paulo, foram retomadas em 2016 e houve bons avanços na construção dos pilares e na instalação das vigas que sustentam o monotrilho. Um dos trechos mais visíveis dessa construção está ao longo da Avenida Jornalista Roberto Marinho, onde as estruturas se destacam na paisagem urbana.
Com grande parte dos pilares já posicionados, o desafio agora é concluir as estações que exigem um trabalho mais detalhado e minucioso, para tornar o empreendimento o sétimo maior metrô do mundo. A linha deverá estar completamente operacional em 2026, mais de 10 anos após a data inicialmente prometida.
Nono maior metrô do mundo também avança na construção da linha 6
Além dessa, a linha 6 (laranja), também está em pleno andamento. Também chamada de linha das Universidades, é uma das maiores promessas para a maior expansão de metrô da América Latina em São Paulo. Quando concluída, ela ligará Brasilândia, na Zona Norte, à estação São Joaquim, no centro. Conectando-se com a linha 1 (azul), essa nova linha contará com 15 estações e, aproximadamente, 15,9 km de extensão, custando um megainvestimento de R$ 19 bilhões.
Ao longo do trajeto, a linha 6 do metrô de SP passará por importantes instituições de ensino como a PUC, Mackenzie e FAAP, e atenderá diretamente uma demanda diária prevista de mais de 600.000 passageiros. Atualmente, ela está com 55% das obras concluídas e o avanço no nono maior metrô do mundo se deve ao uso de duas tuneladoras que operam simultaneamente em direções Opostas.
Essas gigantes da engenharia tem sido responsáveis pela escavação de mais de 10 km de túnel, até o momento, conectando 10 das 15 estações previstas. A estação Santa Marina, por exemplo, já está com 70% de suas obras concluídas e é uma das frentes de trabalho mais avançadas.
O andamento das obras também inclui a instalação das aduelas, peças fundamentais para dar forma e segurança aos túneis escavados. Uma característica marcante dessa linha é a profundidade de suas estações, como a Estação Santa Marina, que tem cerca de 28 m de profundidade.