Mansão de Neymar em Mangaratiba tem lago artificial de 1.000 m², heliponto, campo, quadras e fica em condomínio com safári. A obra do lago foi embargada em 2023, mas decisões judiciais de 2024 autorizaram o uso.
A casa de Neymar em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, reúne estruturas de lazer de grande porte e foi alvo de embargo ambiental antes de ser liberada judicialmente.
O imóvel, situado no condomínio Portobello, possui um lago artificial de aproximadamente 1.000 m², além de heliponto, campo de futebol e quadras.
A obra do lago foi interditada pela prefeitura em junho de 2023 e, após contestação, decisões de 2024 suspenderam a multa e autorizaram o uso do espaço.
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Imagens recentes voltaram a mostrar a propriedade, sem alteração no quadro jurídico já divulgado.
Embargo do lago e fiscalização em 2023
Em junho de 2023, a Prefeitura de Mangaratiba realizou fiscalização no lote e determinou o embargo do lago.
O procedimento incluiu autos de infração por supostas irregularidades, como movimentação de terra sem autorização e descumprimento de medida anterior.
A ação teve apoio da Polícia Civil e foi divulgada em diferentes veículos de imprensa.
O embargo marcou a abertura de um processo administrativo e antecedeu os desdobramentos judiciais.
Decisões judiciais em 2024
No ano seguinte, a Justiça afastou a cobrança anunciada pela prefeitura e revogou a interdição do lago.
Registros oficiais apontam que não foram identificados danos ambientais capazes de sustentar a penalidade.
A decisão retirou a eficácia das sanções e autorizou a utilização da área.
Até setembro de 2025, não há registros públicos de novas determinações que modifiquem esse entendimento.
Estruturas visíveis no imóvel
Enquanto a disputa era analisada, a dimensão da residência seguiu repercutindo.
Imagens aéreas publicadas pelo próprio Neymar em 2023 mostraram o terreno com campo de futebol, quadras e áreas externas de convivência.
Reportagens posteriores também destacaram o espelho d’água, jardins e áreas de descanso ao redor do lago.
A existência de uma área de pouso compatível com helicópteros aparece em materiais divulgados pela imprensa e por terceiros, sempre com base em registros externos.
Informações sobre a parte interna do imóvel não são públicas.
Condomínio Portobello e atrativos do complexo
O condomínio Portobello, onde está a casa, reúne residências de alto padrão, além de um resort aberto ao público.
O resort mantém um safári como atração turística, divulgado em seu material institucional.
Esse safári integra a área do complexo, não a propriedade particular do atleta.
O empreendimento também informa que possui acessos por terra, mar e ar, o que inclui infraestrutura apta para operações de helicóptero, independentemente do uso em cada residência.
O que pode ser confirmado publicamente
As informações verificáveis indicam que a residência está localizada no Portobello, em Mangaratiba, e possui um lago artificial de cerca de 1.000 m² e outras estruturas externas de lazer visíveis em registros aéreos.
Está documentado que houve embargo municipal em 2023 e que, em 2024, decisões judiciais suspenderam a multa e liberaram o uso da área.
Dados como metragem total do lote, contratos de fornecedores, custos da obra e especificações técnicas do lago não estão disponíveis em fontes públicas abertas.
Linha do tempo resumida
Primeiro, a prefeitura embargou a obra em 2023 e aplicou multas com base em supostas irregularidades ambientais.
Em seguida, a defesa do proprietário levou o caso à Justiça.
Por fim, decisões de 2024 afastaram as penalidades e autorizaram a utilização da área.
A divulgação de imagens em 2025 voltou a chamar atenção, sem modificar a situação jurídica já estabelecida.
Procedimento administrativo e alcance das decisões
Embargos municipais seguem um rito que inclui auto de infração, notificação e possibilidade de defesa.
No caso da residência de Mangaratiba, a reversão judicial não elimina a existência da fiscalização inicial, mas confirma que, nos autos analisados, não se encontrou fundamento suficiente para manter as penalidades.
Novas medidas dependeriam de fatos posteriores e de atos administrativos ou judiciais, que até o momento não foram divulgados.
Informações acessíveis e limites de cobertura
É confirmável que o condomínio possui um safári operado pelo resort, que existem imagens públicas mostrando o lago, o campo e a área de pouso, e que a obra foi embargada em 2023 e liberada por decisão judicial em 2024.
Não há documentação pública sobre valores da obra, fornecedores, cronograma detalhado, profundidade e volume do lago ou espécies de fauna e flora associadas.
Assim, as informações disponíveis permanecem restritas ao que está registrado em órgãos oficiais e reportagens de acesso público.
A retomada da circulação de fotos em 2025 reforçou o interesse no imóvel, mas não trouxe alterações em relação ao que já foi decidido pela Justiça.
Uma questão se coloca: até que ponto os processos de fiscalização ambiental conseguem acompanhar o ritmo de grandes obras em áreas privadas de condomínios costeiros?