Investimentos fomentam a criação de mais de 18 mil vagas de trabalho e consolidam o estado como destaque em capacidade fotovoltaica
No decorrer deste ano, a região sul do Brasil testemunhou uma significativa onda de investimentos em projetos de energia solar, totalizando expressivos R$ 2,2 bilhões. Essa injeção financeira não apenas reforça o compromisso com fontes renováveis, mas também impulsiona a economia local, resultando na geração de 18,4 mil novos empregos com carteira assinada no estado do Rio Grande do Sul, de acordo com o site GHZ.
Este investimento vigoroso posiciona a região como um dos líderes nacionais em capacidade instalada de geração de energia fotovoltaica, acumulando 2,27 gigawatts (GW) provenientes de diversas fontes, como residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e edifícios públicos.
O Rio Grande do Sul na vanguarda da energia solar
Classificado como o terceiro estado brasileiro com a maior capacidade de geração de energia solar, o Rio Grande do Sul tem desempenhado um papel proeminente na revolução energética do país. Nos últimos dez anos, o setor atraiu um total de R$ 11,9 bilhões em investimentos, um aumento de 22,6% comparado aos R$ 9,7 bilhões registrados no encerramento de 2022. Além de contribuir para a expansão da matriz energética sustentável, esses investimentos têm sido a principal mola propulsora da criação de novos postos de trabalho no estado.
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Nos primeiros sete meses de 2023, a indústria solar do Rio Grande do Sul contratou 18,4 mil trabalhadores, aumentando o total de empregos para 68,1 mil no estado. Esse aumento representa um crescimento de 37% comparado aos 49,7 mil postos de trabalho registrados no ano anterior. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) prevê que o país alcance a marca de 1 milhão de empregos até o final deste ano, considerando o cenário atual com 960 mil vagas ocupadas.
Novas perspectivas e desafios no horizonte de investimento
Embora os resultados sejam promissores, a indústria de energia solar enfrenta desafios importantes. A interpretação da legislação e a complexa relação com as empresas distribuidoras de energia elétrica são pontos de tensão. O estado do Rio Grande do Sul aguarda um consenso sobre a regra do “fluxo reverso”, que se refere ao excedente de energia solar gerado por consumidores que também são produtores. Isso tem gerado impasses que afetam o progresso de novos projetos.
Embora a estrada à frente seja desafiadora, a combinação de investimentos sólidos e a crescente conscientização sobre a importância da energia solar para um futuro sustentável mantêm a esperança de que o Rio Grande do Sul continuará a liderar a corrida rumo a uma matriz energética mais limpa e empregos em ascensão. Com a indústria solar contribuindo significativamente para o crescimento econômico e ambientalmente responsável do estado, o horizonte brilha com promissoras possibilidades.