Novo avião narrowbody da Embraer pode transformar o futuro da companhia, mas a pergunta é: como financiar esse sonho sem abalar o mercado?
A Embraer está diante de uma decisão que pode redefinir seu futuro. A fabricante brasileira de jatos avalia investir quase US$ 8 bilhões no desenvolvimento de uma nova aeronave narrowbody até 2027. Essa decisão não apenas promete revolucionar a atuação da companhia, mas também consolidá-la como líder no setor de aviação global. O desafio? Financiar o projeto sem impactar negativamente suas ações no mercado, de acordo com o site .
O que está em jogo
As aeronaves narrowbody, conhecidas por sua fuselagem estreita e capacidade para até 200 passageiros, são essenciais para rotas de curta e média distância. Segundo o Bradesco BBI, este novo projeto pode atingir uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 20%, adicionando US$ 3,3 bilhões de Valor Presente Líquido (VPL) à companhia. Além disso, a receita pode crescer em US$ 27 bilhões ao considerar os serviços agregados.
Entre os benefícios previstos estão:
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- Escala com fornecedores, reduzindo custos.
- Dois fornecedores de motores para o novo modelo.
- Um portfólio integrado, dando vantagem competitiva frente aos concorrentes.
- Crescimento que pode impulsionar fusões e aquisições.
O financiamento inteligente da Embraer
Um dos maiores desafios para a Embraer é financiar o projeto sem comprometer sua posição no mercado. A solução pode estar na estrutura de financiamento da EVE, subsidiária que fabrica aeronaves elétricas (eVTOL). Os analistas sugerem que a experiência da Embraer e o compromisso de fornecedores podem atrair investidores, permitindo a venda de uma participação minoritária de 25% no projeto narrowbody, reduzindo o impacto financeiro direto.
O que dizem os especialistas?
Com um crescimento de 150% em 2024 no Ibovespa, a Embraer continua sendo uma das queridinhas do mercado de aeronave. O Bradesco BBI recomenda compra das ações com um preço-alvo de R$ 58. Já o Itaú BBA reforça a recomendação para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA), com um preço-alvo de US$ 51, indicando potencial de alta de 23,5%.
Apesar do recente rali, os analistas acreditam que há muito espaço para valorização, apoiado por pilares que tornam a Embraer uma empresa mais resiliente e diversificada. A expectativa é de um crescimento anual de 10% no Ebitda, aliado a uma geração de caixa robusta em 2025.
A Embraer deveria fabricar trens, helicópteros, submarinos, veículos blindados e não gastar tanto pra fazer aeronaves, vende esses projetos que já existem e foca em outras categorias mais suaves. Investimento de mto risco
A Embraer sabe que o 737 MAX é um fracasso desde antes dele nascer. Ela iria projetar um avião para a categoria, estava previsto em 2012. Mas a diretoria da empresa resolveu, por motivos inconfessáveis, entregar a Embraer
à Boeing, alegando que seria a salvação da Embraer. Seria o fim da empresa e a salvação da Boeing. Vai sair com grande atraso. Mas antes tarde do que nunca, a Airbus está sozinha no segmento, que é o maior do mundo. O 737 Max é um “lixo”.
A Embraer é boa naquilo que tem feito. Até um cargueiro do tamanho do C-17 ou Galixe poderia dar certo. Quem sabe un novo projeto para para capacidade de 450 passageiros. Há tecnologia já tem. É só aumentar a planta. Em vez de 2 motores, passa para 4 motores.