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Com investimento de R$ 100 milhões, Petrobras firma parceria com a Marinha do Brasil em prol da expansão do monitoramento oceanográfico

Publicado em 13/02/2025 às 09:54
Investimento deve revelar dados sobre a Margem Equatorial que beneficiam fortemente a Petrobras e pesquisadores que estudam sobre o tema.
Imagem gerada no CANVA
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Investimento deve revelar dados sobre a Margem Equatorial que beneficiam fortemente a Petrobras e pesquisadores que estudam sobre o tema.

A Petrobras anunciou um significativo investimento de R$ 100 milhões em um Termo de Cooperação (TC) com a Marinha do Brasil, visando a expansão da Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO), com foco monitoramento da Margem Equatorial, a costa brasileira e a Bacia de Pelotas, na região Sul.

O objetivo dessa parceria é melhorar o monitoramento da costa brasileira, uma região estratégica e promissora para a exploração de petróleo em águas profundas. O projeto, com duração de cinco anos, envolve o uso de novas tecnologias e busca aprimorar o conhecimento sobre os oceanos e o litoral do país.

Petrobras visa expansão do monitoramento na Margem Equatorial

A Margem Equatorial, que se estende desde o Rio Grande do Norte até o Amapá, é considerada uma das áreas mais promissoras para a exploração de petróleo e gás em águas profundas.

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A Petrobras, junto com a Marinha, visa expandir a rede de monitoramento dessa região, conhecida por sua grande importância estratégica no setor de energia.

A diretora de Engenharia e Tecnologia da Petrobras, Renata Baruzzi, comentou sobre a relevância desse projeto para o Brasil:

“A cooperação beneficia não só a Petrobras, mas todo o País. Temos um enorme litoral que precisa ser monitorado e também compartilhamos dados com a academia, o que contribui para ampliar o conhecimento sobre nossa costa e para o desenvolvimento de tecnologia nacional”, afirmou.

Inovação tecnológica e economia com veículos autônomos

Um dos pilares do Termo de Cooperação é a utilização de veículos autônomos de superfície e subsuperfície, que substituirão, em parte, as boias tradicionalmente usadas para monitoramento.

Esses dispositivos são projetados para operar de maneira contínua, com custos reduzidos e maior resistência às condições climáticas adversas, como tempestades e fortes ventos, que costumam interromper as operações de embarcações.

O SailBuoy, um mini-veleiro controlado via satélite, é um exemplo de veículo autônomo que permitirá a coleta de dados meteorológicos e oceanográficos ao longo da costa brasileira, além de ser mais econômico e resistente do que as embarcações tradicionais.

O SailBuoy é controlado via satélite, com operação ininterrupta, graças as baterias carregadas por módulos fotovoltaicos.
Imagem: L.A. Guerra / Divulgação Petrobras

A operação do SailBuoy é mantida por baterias recarregadas por módulos fotovoltaicos, garantindo uma operação constante sem necessidade de intervenção humana.

Já o glider é um veículo autônomo de subsuperfície que pode atingir profundidades de até mil metros. Esse equipamento consegue realizar monitoramento abrangente do oceano, fornecendo dados valiosos sobre correntes marítimas, salinidade, temperatura e concentração de oxigênio, entre outros parâmetros fundamentais para a análise do comportamento do oceano.

O glider é considerado um veículo autônomo de subsuperfície, usado para monitoramento amplo dos oceanos.
Imagem: L.A. Guerra / Divulgação Petrobras

Além disso, a utilização desses veículos permite um custo operacional até 10 vezes inferior ao de uma embarcação tradicional, representando uma economia significativa para os projetos de monitoramento da Petrobras.

Contribuição para a comunidade científica e segurança ambiental

Os dados gerados por esses equipamentos serão compartilhados com a comunidade científica por meio de programas como o Programa Nacional de Boias (PNBOIA), que visa a implementação de uma rede de coleta de dados meteorológicos e oceanográficos ao longo da costa brasileira.

A Petrobras também participa de outras iniciativas, como o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e o Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac), ampliando o conhecimento sobre os fenômenos meteoceanográficos e a dinâmica dos oceanos.

Renata Baruzzi ressalta que os dados obtidos contribuirão para a segurança ambiental e para a otimização das operações de exploração de petróleo.

“As medições e avaliações trazem novos dados sobre o comportamento do oceano e aumentam a segurança das operações, contribuindo para segurança ambiental. Além disso, os investimentos da Petrobras em produção e disponibilização de dados meteoceanográficos podem beneficiar atividades como: transporte marítimo, gestão ambiental e planejamento costeiro”, explicou.

Com informações da Petrobras.

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Andriely Medeiros de Araújo

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