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Com financiamento de US$ 1,63 bilhão, projeto da SBM Offshore ‘conceberá’ o maior FPSO produtor de petróleo do Brasil

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 03/04/2023 às 21:39
Foto: Reprodução adaptada google imagens/Almirante Tamandaré

O projeto do FPSO, chamado de “Almirante Tamandaré”, teve a contratação do seu financiamento concluído pela SBM Offshore e terá uma capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia

O novo projeto de FPSO de produção de petróleo da SBM Offshore teve seu financiamento concluído pela empresa na última semana de março, com um valor nada mais nada menos que U$ 1,63 BILHÕES, fornecido por um consórcio composto por 13 bancos internacionais, que garantiu ao negócio uma cobertura de seguro de 4 agências de crédito à exportação internacionais. Dentro do valor exorbitante do financiamento do projeto do FPSO estão inclusos 5 itens, além de vencimento pós conclusão de 14 anos para as linhas de crédito e um custo médio ponderado da dívida de 6,3%, de acordo com o site Portos e Navios.

O empreendimento do FPSO da SBM Offshore vai ser implantado no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, em uma distância de aproximadamente 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. O FPSO ficará por um período de arrendamento de 26,25 anos em operação com a Petrobras, de acordo com o contrato feito entre as empresas. Atualmente, a Petrobras está operando o campo de Búzios em parceria com a CNODC e a CNOOC.

O FPSO da SBM Offshore será o maior produtor de petróleo do Brasil, incorporando o novo casco multiuso Fast4Ward, que é líder na indústria da SBM. O novo FPSO será capaz de produzir até 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Além disso, o FPSO é sustentável, de certa forma, já que ele vai emitir uma intensidade de gases de efeito estufa abaixo de 10 kgCO2e/boe1 e contará com tecnologias que reduzem as emissões dos gases, como a do flare fechado, que aumenta a utilização do gás, evitando que ele seja queimado na atmosfera.

Mais sobre petróleo: Urgente! Exploração de petróleo e gás na foz do Rio Amazonas é prevista pelo presidente da Petrobras e projeto deve entrar em conflito com a proteção ambiental do atual governo

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estatal prevê a exploração de petróleo e gás na foz do Rio Amazonas. No vídeo divulgado, Prates argumenta que o primeiro poço que a Petrobras pretende perfurar fica a 500 km da foz do rio Amazonas, a mesma distância que separa Rio de Janeiro e São Paulo.

“A perfuração do primeiro poço de exploração de petróleo será um trabalho temporário, com duração prevista de apenas 5 meses. Em quase 7 décadas de trajetória, a gente se orgulha de nunca ter registrado um vazamento ou blow out durante a atividade de perfuração em alto-mar. Com o resultado da fase de investigação e perfuração, a sociedade terá o direito de saber qual é o real potencial dessa área, e a partir daí vamos aprofundar o debate sobre a continuidade ou não do projeto”, diz o presidente da Petrobras. Confira mais clicando aqui.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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