1. Início
  2. / Construção
  3. / Com aporte de R$ 15 milhões e previsão de gerar centenas de empregos, nova fábrica de telhas solares da Telite iniciará obras no Ceará em Junho
Localização CE Tempo de leitura 3 min de leitura

Com aporte de R$ 15 milhões e previsão de gerar centenas de empregos, nova fábrica de telhas solares da Telite iniciará obras no Ceará em Junho

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 23/05/2022 às 13:17
Telhas solares - grafeno - obras - Ceará - investimentos
Telha com grafeno Foto: Divulgação/Telite

A Telite começará a instalação de sua indústria de telhas em Quixadá, no Ceará, em breve e a estimativa da empresa é que sejam gerados 100 empregos. Além disso, o empreendimento também contribuirá com recicladores de lixo da região.

A Telite anunciou na ultima sexta-feira (20) que a sua nova indústria de telhas de plástico no Ceará, que recebeu investimentos de R$ 15 milhões, sairá do papel no mês de junho. A expectativa é que a fábrica da empresa gere ao estado 100 empregos. No dia 30 de junho, será lançada a pedra fundamental do empreendimento, que recebeu o nome de “Telite X Solar”, em Quixadá. Com o uso do grafeno, essas telhas podem gerar energia elétrica através da luz solar, semelhante com o que acontece com os painéis solares. É importante destacar que o plástico utilizado pela Telite será totalmente reciclado, podendo gerar uma grande demanda e renda para recicladores do Ceará.

Telite fará parceria com Universidade Federal do Ceará

De acordo com o CEO da empresa, Leonardo Retto, a Telite e a UFC de Quixadá fecharão uma parceria para um projeto de inovação envolvendo o desenvolvimento de um sistema de gestão de agendamento para a coleta de resíduos recicláveis para a indústria de telhas solares a base de grafeno.

O executivo afirmou que é um projeto que fortalece a parceria entre a Universidade e empresas do Sertão Central, promovendo desenvolvimento tecnológico e impacto direto na qualidade do trabalho de várias pessoas que serão responsáveis por coletar os materiais recicláveis para a empresa. O investimento na indústria de telhas, que criará centenas de novos empregos foi prospectado através do programa Pontes de Oportunidades, para o Desenvolvimento, que tem como missão atrair negócios e desenvolvimento sustentável para o interior do estado.

Segundo Salmito Filho, um dos motivos para que a fábrica seja instalada em Quixadá é o fato de existir um polo universitário no local e de que a indústria irá desenvolver, com estas universidades, uma tecnologia com grafeno para uma possível geração de energia elétrica da telha a partir do sol. Outro motivo da vinda da indústria de telhas solares da Telite foi o programa PODE, que mostrou ótimas condições do setor público com o indispensável apoio do Governo do Ceará e da Prefeitura de Quixadá.

Detalhes do acordo entre a Telite e o governo do Ceará

A empresa carioca de telhas assinou a carta de intenção em novembro do último ano e na época, o plano era produzir telhas de grafeno, sendo o primeiro produto do país com este tipo de tecnologia.

Neste mesmo período, já eram sondados terrenos, de acordo com Salmito Filho e a expectativa era que os empregos gerados fossem cerca de metade em relação aos planos atuais. Também estava prevista a geração de empregos e renda para catadores de lixo, onde a empresa previa investimentos de R$ 1 milhão na compra desses insumos.

Na época, Salmito afirmou que a indústria de telhas fabricaria os produtos que já são produzidos no Rio de Janeiro para vender no mercado do Norte e Nordeste do país a curto prazo.

Conheça as telhas solares da Telite

As telhas de grafeno da Telite são produzidas em polietileno de alta densidade e foi por meio do grafeno que a empresa conseguiu fazer com que 4 telhas solares conseguissem gerar 30 Kw por mês em uma casa de médio porte.

De acordo com a empresa, se a residência utilizar 4 telhas, será possível se tornar autossuficiente e caso esta geração for superior, é possível vender à concessionária de energia elétrica local. Segundo a Telite, além de gerar economia a telha de grafeno tem capacidade para durar até 80 anos, sendo produzida para atender um público diverso.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

Compartilhar em aplicativos