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Com apoio do BNDES, a WEG conquista contrato de R$ 390 milhões no Chile e leva equipamentos de ponta para o deserto de Atacama

Escrito por Noel Budeguer
Publicado em 18/09/2025 às 15:54
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BNDES libera R$ 390 milhões para exportações da WEG ao Chile. Equipamentos brasileiros vão equipar subestações da Alupar em Antofagasta e Atacama, reforçando a rede elétrica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de US$ 71,4 milhões, equivalente a cerca de R$ 390 milhões, para apoiar a exportação de equipamentos da WEG S.A. ao Chile.

O investimento está vinculado a uma nova linha de transmissão de energia elétrica operada pela Alupar, por meio de sua subsidiária no país.

A multinacional brasileira WEG, reconhecida por suas soluções eletroeletrônicas, fornecerá transformadores de força, compensadores síncronos e sistemas auxiliares para duas subestações instaladas nas províncias de Antofagasta e Atacama.

A operação ficará sob responsabilidade da Sincro Energía del Desierto (SED), subsidiária chilena da Alupar, que será responsável pela administração da infraestrutura.

Transformador de força produzido pela WEG no Brasil, avaliado em parte do contrato de R$ 390 milhões financiado pelo BNDES. O equipamento será instalado em subestações no deserto de Atacama e Antofagasta, operadas pela Alupar.

Concessão internacional e impacto regional

A concessão foi conquistada pela Alupar em uma licitação internacional realizada em 2024. Pelo contrato, as subestações Ana María e Illapa serão operadas pela companhia brasileira durante 25 anos, reforçando a presença do grupo no mercado de energia sul-americano.

Em nota, o BNDES destacou que o projeto terá papel estratégico: “A SED contribuirá para o fortalecimento da infraestrutura de transmissão elétrica no Chile, assegurando maior confiabilidade no fornecimento de energia em uma região essencial para a expansão das fontes renováveis”, afirmou o banco.

Mecanismo de financiamento

O crédito foi liberado pela linha BNDES Exim Pós-embarque, destinada a financiar exportações brasileiras por meio de operações com clientes importadores no exterior. Neste caso, a importadora é a própria subsidiária chilena da Alupar.

A iniciativa reforça a estratégia do banco em estimular a indústria nacional e ampliar a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional, ao mesmo tempo em que garante o fortalecimento de projetos energéticos na América Latina.

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Noel Budeguer

Sou jornalista argentino, baseado no Rio de Janeiro, especializado em temas militares, tecnologia, energia e geopolítica. Busco traduzir assuntos complexos em conteúdos acessíveis, com rigor jornalístico e foco no impacto social e econômico.

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