Com apenas 10 anos, Alisa Perales se forma em faculdade na Califórnia com dois diplomas, após iniciar os estudos aos 8 anos; caso real foi destaque na revista People em 2024.
Em maio de 2024, a história de Alisa Perales, uma menina de apenas 10 anos da Califórnia, ganhou destaque na imprensa internacional. A reportagem publicada pela revista People e confirmada pela CBS News mostrou como a jovem prodígio se tornou a formanda mais jovem da história da Crafton Hills College, ao conquistar dois diplomas universitários antes mesmo de completar o ensino fundamental.
Uma trajetória precoce e extraordinária
Alisa iniciou seus estudos na faculdade aos 8 anos de idade, após os pais perceberem que o conteúdo escolar comum era simples demais para o seu nível intelectual. Ela foi aceita em um programa especial que permite que alunos superdotados assistam às aulas do ensino superior, frequentando o campus regularmente e estudando ao lado de adultos.
Enquanto outras crianças aprendiam multiplicação e gramática básica, Alisa estudava ciências comportamentais e humanas, artes liberais e desenvolvimento infantil — áreas pelas quais demonstrou interesse desde cedo.
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Segundo os professores da instituição, ela demonstrava uma capacidade de interpretação e análise comparável à de alunos de graduação avançada.
Professores e colegas impressionados
Em entrevista à People, a coordenadora acadêmica Heather Smith afirmou que Alisa “tem a maturidade emocional e a curiosidade intelectual de alguém muito mais velho”.
Mesmo em turmas com adultos, a menina mantinha desempenho acima da média e se destacava em debates e apresentações.
Os colegas, muitos deles já formados ou em busca de requalificação profissional, também relatam surpresa ao ver a garota se expressando com clareza e confiança sobre temas complexos. Apesar da pouca idade, Alisa era respeitada por todos como uma aluna exemplar.
A rotina intensa de uma jovem universitária
Aos 10 anos, o cotidiano de Alisa incluía aulas presenciais, estudos online e tempo reservado para brincadeiras e esportes. Os pais afirmaram que buscam equilibrar o ritmo acadêmico da filha com atividades típicas da infância.
Durante a graduação, ela se dedicava em média cinco horas por dia aos estudos, fazia trabalhos em grupo com estudantes adultos e apresentava projetos em conferências internas da universidade. Mesmo assim, não deixou de lado seu gosto por jogos e séries — especialmente as de ficção científica.
Planos para o futuro
Após a formatura, Alisa já foi convidada para participar de programas de pesquisa educacional voltados ao desenvolvimento de crianças superdotadas.
Os pais e mentores avaliam com cautela os próximos passos, mas ela já manifestou o desejo de seguir na área de neurociência ou psicologia cognitiva, com o objetivo de estudar como o cérebro infantil aprende de forma acelerada.
Os docentes da Crafton Hills College acreditam que a menina pode vir a se tornar uma das pesquisadoras mais jovens do mundo caso continue com o mesmo ritmo de evolução.
Um símbolo de inspiração
A conquista de Alisa Perales representa mais do que uma curiosidade acadêmica — é um exemplo de investimento familiar e educacional em talentos precoces. Nos Estados Unidos, casos como o dela têm se tornado mais comuns, especialmente com a expansão dos programas voltados à educação avançada e ensino flexível para crianças com QI acima da média.
A jovem prodígio agora se junta a uma lista de mentes brilhantes que desafiam os limites da idade e mostram que a genialidade pode florescer cedo quando encontra espaço para se desenvolver.