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Com a grande escassez de mão de obra no Mato Grosso do Sul, estado recorre à contratação de imigrantes para preencher cerca de 25 mil vagas de emprego abertas

Publicado em 01/03/2025 às 08:53
Mato Grosso do Sul busca imigrantes para preencher 25 mil vagas de emprego abertas, com escassez de mão de obra.
Imagem: CANVA
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Mato Grosso do Sul busca imigrantes para preencher 25 mil vagas de emprego abertas, com escassez de mão de obra.

Mato Grosso do Sul está passando por um momento difícil em seu mercado de trabalho. O Estado possui cerca de 25 mil vagas de emprego abertas, mas não consegue encontrar trabalhadores suficientes para preenchê-las. Essa escassez de mão de obra é um desafio significativo, e a situação se torna ainda mais complexa com o crescimento da economia local.

Para resolver esse problema, a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) fez um acordo com a Câmara de Comércio Paraguai-Brasil e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O objetivo é atrair imigrantes, especialmente trabalhadores paraguaios, e regularizar sua situação no Brasil.

A presença histórica de imigrantes no estado

A escassez de mão de obra não é uma questão recente. Já há muito tempo, a presença de imigrantes é notável em Mato Grosso do Sul. Em cidades como Três Lagoas, existe uma colônia significativa de haitianos que se estabeleceu na região e se desenvolveu para o mercado de trabalho local.

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Além disso, muitos brasileiros do Nordeste também mudaram para o Estado em busca de oportunidades de trabalho. Essa diversidade é importante, por ajudar a suprir a escassez de mão de obra em diferentes setores da economia.

Acordo para regularização e capacitação visando enfrentar a escassez de mão de obra

O protocolo de interesse assinado entre a Fiems, o MTE e a Câmara de Comércio do Paraguai inclui a emissão de documentos essenciais, como CPF e carteira de trabalho, para os paraguaios específicos em trabalhar no Brasil.

Esse acordo visa também garantir que os trabalhadores paraguaios tenham acesso a direitos e benefícios. 

Além disso, serão oferecidos cursos de português e microcertificação profissional. O Senai ficará responsável pela capacitação, adequando-a às necessidades das indústrias locais. Essa iniciativa é uma tentativa de solucionar a escassez de mão de obra e facilitar a entrada de trabalhadores no mercado de trabalho.

Combate ao tráfico de pessoas

O superintendente do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul, Alexandre Moraes Cantero, enfatizou que essa medida visa combater o tráfico de pessoas e garantir os direitos aos trabalhadores.

Ele afirmou que a intenção é promover a inclusão no trabalho formal e oferecer oportunidades para imigrantes.

“Essa é uma oportunidade de auxiliar o setor produtivo, promover inclusão no trabalho formal e garantir que os trabalhadores tenham direitos assegurados”.

Apesar da busca por emprego, ainda existem muitas vagas abertas, especialmente no setor de celulose, que está em expansão na região.

A escassez de mão de obra tem sido um obstáculo ao crescimento desses setores, que exigem um número específico de trabalhadores.

Desafios no comércio e outros setores advindos da escassez de mão de obra

O comércio e outros setores, como supermercados, também enfrentam dificuldades devido à escassez de mão de obra comprometida. Os comerciantes apontam a falta de trabalhadores como uma das razões para a situação atual.

Além disso, as baixas tensões e a dependência de ajuda governamental são fatores que dificultam a contratação de novos trabalhadores.

A colocação para as vagas de emprego também é um desafio, pois muitas vezes é necessário que os trabalhadores fiquem alojados em cidades vizinhas, levando a resistências.

Expectativas para o mercado de trabalho do estado

Com o novo acordo e a chegada de trabalhadores paraguaios, há uma expectativa de que a situação melhore.

A meta é que esses imigrantes ajudem a reduzir o déficit de mão de obra no Estado, beneficiando indústrias, comércios e setores em expansão.

O processo de regularização e capacitação é fundamental para garantir que esses trabalhadores possam contribuir de forma significativa para a economia de Mato Grosso do Sul.

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Andriely Medeiros de Araújo

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