Nova trail de 250 cc aposta em motor potente, câmbio de 6 marchas e pacote tecnológico avançado para rivalizar com modelos já consolidados no mercado brasileiro, chegando com preço agressivo e estratégia de rede exclusiva.
A Shineray confirmou a chegada da SBM 250 Trail 2026 ao mercado brasileiro no início do próximo ano, com preço sugerido de R$ 24.990.
O modelo, posicionado no segmento de uso misto, aposta em pacote mecânico acima da média para a faixa de 250/300 cc, com motor monocilíndrico DOHC, refrigeração líquida e 31 cv a 9.000 rpm, além de torque de 25,5 Nm a 7.000 rpm e câmbio de 6 marchas.
A proposta é disputar clientes diretamente com Yamaha Lander 250 e Honda Sahara 300, oferecendo conteúdo técnico e eletrônica mais completos.
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Posicionamento, preço e chegada às lojas
Segundo a subsidiária brasileira, a SBM 250 Trail será vendida sob a nova marca SBM, dedicada à linha “premium” da Shineray, e começa a ser distribuída no início de 2026.
O valor de R$ 24.990 mira uma faixa de entrada para trilheiras médias, com a estratégia de entregar componentes normalmente vistos em categorias superiores, preservando custo competitivo na vitrine.
A marca informa ainda um plano de concessionárias exclusivas SBM, com showroom, oficina credenciada e estoque de peças próprio para sustentar o pós-venda.
Motor e desempenho: foco em potência
O propulsor, um monocilíndrico DOHC de arrefecimento líquido, é o destaque técnico do conjunto e se diferencia pelo comando duplo de válvulas — solução pouco usual nesta faixa de cilindrada no Brasil.
Os números oficiais de 31 cv e 25,5 Nm superam os rivais diretos.
Para comparação, a Honda Sahara 300 declara 25,2 cv a 7.500 rpm (etanol) e 24,8 cv (gasolina), com torque de até 26,9 Nm, enquanto a Yamaha Lander 250 entrega 20,9 cv e torque de 2,1 kgf.m.
Nesse cenário, a nova trail da Shineray surge com desempenho projetado para rodovias e estradas de terra leves, valendo-se também da transmissão de 6 velocidades para alongar marchas em trechos de cruzeiro.
Ciclística: suspensão invertida e rodas 19″/17″
Na parte de chassi, a SBM 250 adota suspensão dianteira invertida (USD), item valorizado por maior rigidez e capacidade de absorção em piso irregular.
Atrás, há monoamortecedor com ajuste voltado ao conforto em uso misto.
A configuração de rodas raiadas com aro 19 na dianteira e 17 na traseira prioriza versatilidade urbana sem abandonar a aptidão fora de estrada, já que o diâmetro maior à frente ajuda a transpor buracos e valetas.
Para conter a moto, o conjunto de freios a disco nas duas rodas com ABS de dois canais atua como item de segurança de série.
Equipamentos e ergonomia: LED e painel digital
Entre os recursos, o modelo sai de fábrica com iluminação Full LED em farol, lanterna e setas, além de painel LCD 100% digital.
A ergonomia é definida por 850 mm de altura do assento e 280 mm de vão livre do solo, combinação que favorece a pilotagem em perímetros urbanos com lombadas e valetas mais altas e dá margem para encarar trechos de terra.
Com tanque de 13 litros e peso seco de 130 kg, a trail busca aliar autonomia adequada na cilindrada e facilidade de condução em baixa velocidade, útil em manobras e trilhas leves.
Medidas e dados técnicos
De acordo com as informações divulgadas, a SBM 250 2026 tem entre-eixos de 1.280 mm, comprimento de 2.050 mm, largura de 870 mm e altura total de 1.250 mm.
A lista técnica inclui ainda injeção eletrônica, partida elétrica e painel completo com leitura clara para uso cotidiano.
O pacote de dimensões aponta para uma proposta equilibrada entre agilidade na cidade e estabilidade no asfalto, sem abrir mão do vão livre que interessa a quem alterna a rotina com trajetos de terra.
Rede e estratégia: nova divisão SBM
A SBM (Shineray Brazil Motors) é a frente de produtos de maior conteúdo e acabamento da marca no país.
A estratégia apresentada envolve lojas exclusivas, identidade visual própria e pós-venda dedicado, com disponibilidade de peças e atenção a treinamento técnico.
Em 2025, a empresa detalhou que a família SBM contemplaria seis modelos entre 250 cc e 600 cc, incluindo a nova trail.
O investimento em rede e portfólio busca reposicionar a Shineray, ampliando o alcance em um nicho de maior exigência tecnológica e de acabamento.
Rivalidade direta: onde a SBM 250 quer brigar
Na vitrine, a comparação mais imediata recai sobre Yamaha Lander 250 e Honda Sahara 300.
A Lander, com 20,9 cv, segue reconhecida pela robustez e manutenção simples, porém permanece com câmbio de 5 marchas e eletrônica mais básica.
A Sahara, por sua vez, agrega 6 marchas, ABS, painel completo e Full LED, além de potência próxima dos 25 cv.
Ao chegar com 31 cv, ABS de dois canais e USD dianteira por R$ 24.990, a SBM 250 se posiciona como alternativa de maior entrega técnica pelo preço de entrada das rivais, ao menos no papel.
Os números oficiais de Honda e os dados consolidados da Lander ajudam a dimensionar esse quadro.
O que observar até o início das vendas
Com a introdução programada para 2026, pontos práticos ainda merecem atenção do consumidor: disponibilidade de peças, capilaridade da rede exclusiva e eventuais ajustes finos de suspensão e calibração de injeção na unidade de produção.
A própria estratégia de pós-venda dedicado é central para sustentar a proposta de valor no dia a dia, especialmente para quem pretende usar a moto em deslocamentos urbanos diários e viagens curtas.
A confirmação das especificações finais no material de lançamento e nas fichas técnicas oficiais das concessionárias será determinante para consolidar a leitura de custo-benefício na comparação com as líderes do segmento.
Com base nessas credenciais técnicas e no preço anunciado, a nova trail da Shineray tem fôlego para conquistar espaço entre uso urbano e aventuras leves; na sua avaliação, o que mais pesa na escolha de uma trail 250/300 cc hoje: motor mais forte, equipamentos ou rede/pós-venda?
Venho acompanhando o desenvolvimento dessa moto e nos parece, pelas imagens divulgadas que a roda da frente não é aro 19. Mas, ainda se trata de um protótipo da China que poderá, como o próprio fabricante anuncia, sofrer muitas alterações até seu lançamento aqui no Brasil.
Infelizmente no Brasil não vale apena comprar motos de fora mão de obra defasada sem garantia de peças de reposição fora outras cositas mais uma moto espetacular se a Shineray entrar no meio esquece veja a 175 não encontra nada dela as motos estão tudo recebendo adaptação corrente de Bros coroa de cg pião de Suzuki uma verdadeira gambiarra não coloquem sua vida em risco
Vale a pena sim!,peças terá sim,pois a fábrica está em Pernambuco, e só aguardar,a final de contas estamos falando sobre um lançamento!