Localizado em Jiangyin, o Museu da Cultura dos Cavalos Heilan combina arquitetura palaciana, tecnologia moderna e cuidado extremo para transformar o bem-estar animal em um espetáculo de luxo que impressiona visitantes do mundo todo
Pisos de mármore, tetos de ouro, esculturas e lustres reluzentes não são elementos comuns em cocheiras. No entanto, no Museu da Cultura dos Cavalos Heilan, localizado nos arredores de Xinqiao, na cidade de Jiangyin, na China, o impossível ganha forma. O local, conhecido como “o mais luxuoso estábulo do mundo”, redefine o conceito de conforto animal ao unir arquitetura monumental, arte e um profundo respeito pelos cavalos.
Com um projeto que ocupa impressionantes 260 mil metros quadrados e exigiu um investimento superior a 400 milhões de dólares, o museu estabelece um novo padrão de sofisticação.
Cada detalhe reflete dedicação e paixão pelos cavalos — desde os materiais de acabamento até a forma como os animais são tratados diariamente. O espaço se tornou referência mundial em luxo e cuidado equino.
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Uma fusão de luxo, cultura e história
Mais do que um conjunto de cocheiras, o Museu da Cultura dos Cavalos Heilan funciona como um centro cultural e turístico. Ele recebe visitantes diariamente das 9h30 às 12h e das 14h às 18h, com horário estendido até as 22h nas sextas, sábados e domingos. Nesse período, o público pode vivenciar de perto a interação entre arte, tradição e o mundo dos cavalos.
A estrutura abriga mais de 300 animais de 47 raças distintas, vindos de 30 países. Cavalos da Alemanha, Espanha, Turcomenistão, Cazaquistão e de regiões chinesas convivem em harmonia, representando a diversidade e o simbolismo da cultura equestre global. Até zebras dividem espaço com os cavalos, em um cenário que ultrapassa o conceito de simples criação e se aproxima de um santuário artístico.
Um templo de arquitetura clássica e tecnologia moderna
Inspirado na opulência dos palácios reais, o museu combina estética clássica e soluções modernas. Jardins, fontes e esculturas completam o ambiente, criando uma atmosfera de serenidade e grandiosidade. O subsolo exibe uma vasta coleção de arte ligada aos equinos — entre as peças estão cerâmicas tricolores vidradas da Dinastia Tang, réplicas dos Guerreiros de Terracota e carruagens históricas.
O primeiro andar abriga o Heilan International Equestrian Club, onde estão expostas as raras raças de cavalos em um espaço digno de galeria. Já no andar superior, uma mostra interativa conduz o visitante pela evolução dos cavalos e por sua influência nas civilizações humanas. Tecnologias como projeções em 4D e sensores automatizados tornam a visita uma experiência envolvente e educativa.
Conforto e bem-estar em nível palaciano
As acomodações destinadas aos cavalos seguem o mesmo padrão de luxo dos salões principais. Cada animal possui uma suíte individual, equipada com camas especiais e sistemas de climatização automatizados.
O objetivo é manter temperatura e umidade ideais, independentemente das condições externas. A limpeza é feita com polidores de mármore, e o cuidado diário envolve protocolos dignos de hotéis cinco estrelas.
A equipe do museu inclui veterinários, terapeutas e treinadores especializados, todos comprometidos com o bem-estar físico e emocional dos animais.
Programas nutricionais personalizados, sessões de terapia e exercícios supervisionados integram a rotina dos cavalos, garantindo saúde e longevidade. O espaço também oferece tratamentos de spa, reafirmando seu compromisso com o luxo e o cuidado extremo.
Um tributo à relação entre humanos e cavalos
Mais do que um símbolo de ostentação, o palácio equestre de Heilan representa a valorização da ligação entre humanos e cavalos. Cada elemento do projeto foi concebido para celebrar essa conexão ancestral e reforçar a importância dos equinos na história cultural e econômica da humanidade.
A visita ao “mais luxuoso estábulo do mundo” revela uma visão de futuro em que os animais recebem atenção e respeito equivalentes aos dedicados às pessoas.
O Museu da Cultura dos Cavalos Heilan não apenas impressiona pela riqueza e pela estética, mas também inspira uma nova perspectiva sobre como o luxo pode servir ao bem-estar animal — transformando o simples ato de cuidar em uma forma de arte.



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