Com 180 mil m² e 3,6 milhões de toneladas por ano, a maior fábrica de cimento do Brasil sustenta a infraestrutura nacional há mais de 60 anos.
Em meio às montanhas do Paraná, ergue-se um dos maiores complexos industriais da América Latina: a fábrica da Votorantim Cimentos, localizada no município de Rio Branco do Sul, a cerca de 30 km de Curitiba. Com 180 mil metros quadrados de área construída e capacidade de produção anual de até 3,6 milhões de toneladas, o complexo é considerado a maior fábrica de cimento do Brasil e um dos pilares da construção civil nacional.
Inaugurada em 1951, a planta transformou-se em um verdadeiro símbolo da industrialização brasileira, fornecendo o cimento que moldou pontes, estradas, barragens, portos e cidades inteiras ao longo de mais de seis décadas de operação contínua.
A força da Votorantim Cimentos: um império industrial brasileiro
Fundada em 1936, a Votorantim Cimentos é uma das maiores empresas do setor em todo o mundo, com presença em 14 países e capacidade global de 53 milhões de toneladas de cimento por ano.
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No Brasil, a companhia opera 32 unidades industriais distribuídas em todas as regiões, mas é em Rio Branco do Sul que pulsa o coração da operação nacional.
Ali, a fábrica abriga fornos monumentais, moedores de clínquer e silos que alcançam dezenas de metros de altura. O som constante das correias transportadoras e o calor dos fornos, que chegam a 1.450 °C, dão o tom de uma engrenagem que nunca para.
De acordo com a própria Votorantim, a planta do Paraná foi responsável, durante anos, por até 10% de toda a produção de cimento nacional, tornando-se referência em tecnologia, produtividade e sustentabilidade industrial.
Produção colossal: 3,6 milhões de toneladas de cimento por ano
A capacidade produtiva do complexo impressiona. Segundo relatórios técnicos, a unidade é capaz de produzir cerca de 10 mil toneladas de clínquer por dia, o componente base do cimento.
Em operação plena, o parque industrial chega à marca de 3,6 milhões de toneladas anuais, volume suficiente para erguer mais de 5 mil prédios de médio porte ou asfaltar 12 mil quilômetros de rodovias.
Para suportar essa escala, a fábrica mantém operações durante sete dias por semana, em turnos intercalados que garantem ritmo constante de moagem, queima e ensacamento. São centenas de funcionários diretos e milhares de empregos indiretos gerados na região, consolidando Rio Branco do Sul como uma “cidade do cimento”.
Sustentabilidade e inovação tecnológica
Mesmo sendo uma indústria tradicionalmente intensiva em energia e emissões, a Votorantim vem investindo pesado em inovação e sustentabilidade.
A planta de Rio Branco do Sul foi uma das primeiras do Brasil a incorporar o uso de combustíveis alternativos, como resíduos industriais e biomassa, para substituir parte do coque de petróleo utilizado nos fornos.
Além disso, o sistema de filtragem e reaproveitamento térmico reduz significativamente as emissões e o consumo de energia. A empresa também opera com circuitos fechados de água, evitando desperdício e reaproveitando a maior parte do volume utilizado nos processos produtivos.
Essas medidas renderam à Votorantim Cimentos certificações ambientais internacionais e econhecimento como uma das indústrias mais sustentáveis do setor.
A engenharia por trás do cimento
Poucos imaginam a complexidade por trás de um produto tão comum no dia a dia. A produção de cimento exige uma sequência precisa de processos químicos e físicos que envolvem trituração, mistura, aquecimento e moagem de matérias-primas como calcário e argila.
O coração da fábrica é o forno rotativo, um cilindro metálico com mais de 60 metros de comprimento, onde a mistura é aquecida até se transformar em clínquer. Em seguida, esse material é moído novamente com gesso e outros aditivos, dando origem ao cimento Portland, padrão em construções de todo o planeta.
Graças à automação e ao controle digital de processos, a planta da Votorantim opera com margem mínima de erro e rastreabilidade completa — do calcário extraído na pedreira vizinha ao saco de cimento que chega ao consumidor.
Mais de 60 anos de história e tradição
A trajetória da fábrica se confunde com a história da industrialização brasileira. Nos anos 1950, ela foi essencial para as grandes obras do governo de Juscelino Kubitschek, incluindo projetos de infraestrutura e a construção de Brasília. Décadas depois, forneceu cimento para barragens, metrôs, pontes e arranha-céus, mantendo seu protagonismo até hoje.
Em 2016, a unidade completou 65 anos de operação, consolidando-se como uma das plantas mais antigas e produtivas da América Latina. Mesmo após mais de meio século, segue modernizando-se com automação, robótica e inteligência industrial.
O cimento que construiu o Brasil
Das casas populares às hidrelétricas, o cimento produzido em Rio Branco do Sul ajudou a erguer o país.
Seu impacto vai muito além da economia: ele está nas escolas, nos hospitais, nas estradas e nos lares de milhões de brasileiros. É o elo invisível entre o progresso e a base sólida que sustenta o desenvolvimento nacional.
Como diz um antigo lema da própria empresa, “o futuro se constrói sobre bases firmes”. E poucas bases são tão firmes e duradouras quanto o cimento produzido no coração do Paraná.
Com 180 mil m² de área industrial, 3,6 milhões de toneladas produzidas por ano e mais de 60 anos de operação, a fábrica da Votorantim Cimentos em Rio Branco do Sul é mais que uma planta industrial é um marco da engenharia nacional. Um gigante silencioso que, há décadas, mantém o Brasil de pé, bloco por bloco, estrada por estrada, cidade por cidade.
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