Última casa da orla de Balneário Camboriú, mansão de R$ 140 milhões comprada por Luciano Hang tem 1.415 m², vista ao mar e é cercada por arranha-céus.
A cena parece saída de um filme: no meio de uma parede de arranha-céus que compõe um dos skylines mais imponentes das Américas, uma única mansão permanece firme à beira-mar, como um fragmento raro do passado que resistiu ao avanço do concreto e do vidro. Em Balneário Camboriú, cidade conhecida como a “Dubai Brasileira”, essa residência exclusiva, com 1.415 m² de área construída, acesso frontal à praia e uma arquitetura que hoje contrasta com as torres residenciais que chegam a ultrapassar 80 andares, agora tem um novo dono: o empresário Luciano Hang, fundador da Havan.
O imóvel, adquirido por R$ 140 milhões, é considerado a última casa de pé na orla da Avenida Atlântica, um endereço que se tornou símbolo de luxo extremo, verticalização acelerada e valorização imobiliária fora da curva no Brasil. A negociação, revelada por veículos regionais e nacionais no fim de outubro de 2025, consolidou um marco no mercado imobiliário brasileiro, chamando a atenção pelo valor, pela localização e principalmente pelo contexto urbano singular que envolve a propriedade.
A mansão de Luciano Hang que resistiu à verticalização
Enquanto Balneário Camboriú se transformava em um dos metros quadrados mais caros do país, impulsionada por empreendimentos que apresentam clubes completos, helipontos, elevadores panorâmicos e vistas de 270 graus para o Atlântico, essa mansão permaneceu como última testemunha de uma época em que o litoral da cidade era composto por casas e pequenas construções.
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A residência de luxo comprada por Hang possui:
- 1.415 m² construídos
- Terreno exclusivo à beira-mar
- Vista direta e permanente para o oceano
- Arquitetura residencial clássica em contraste com torres gigantes ao redor
- Ambientes internos amplos, piscina e área de convivência
O imóvel é considerado um símbolo da elite local dos anos 1980 e 1990, quando Balneário ainda começava a despontar como destino turístico e investidor. Hoje, trata-se de um patrimônio urbano raro, praticamente impossível de ser reproduzido no mesmo formato: não há mais terrenos disponíveis assim na região e dificilmente haverá novamente.
Por que a propriedade do dono da Havan vale tanto
A valorização dessa mansão não está apenas na construção, mas principalmente no território que ocupa. Nas últimas duas décadas, Balneário Camboriú se tornou um dos polos mais sofisticados do país, com investidores internacionais, celebridades brasileiras e empresários de grande porte adquirindo imóveis com foco tanto em residência quanto em patrimônio.
A orla da cidade abriga alguns dos prédios mais altos das Américas, como os arranha-céus gêmeos da FG Empreendimentos, e constantemente quebra recordes nacionais de metro quadrado mais valorizado, ultrapassando facilmente os R$ 40 mil/m² em empreendimentos premium.
Nesse contexto, a mansão de Hang deixou de ser apenas uma residência para se tornar um dos ativos imobiliários mais cobiçados e midiáticos do Brasil.
Movimentos estratégicos e simbolismo econômico
A compra não passou despercebida no mercado. Ela ocorre em um momento de expansão de Balneário Camboriú como destino internacional, impulsionada por investimentos multibilionários em:
- empreendimentos residenciais de luxo;
- marina e infraestrutura náutica;
- polos gastronômicos e hoteleiros premium;
- projetos de urbanização e mobilidade;
- fortalecimento do mercado náutico e turístico.
Para analistas imobiliários, essa aquisição representa uma aposta estratégica na permanência da cidade como referência nacional e latino-americana em turismo de alto padrão e qualidade de vida. Ao mesmo tempo, reforça o posicionamento de Hang como figura pública associada a grandes movimentos econômicos, patrimônio e empreendedorismo.
“A casa onde a história para diante dos gigantes”
A imagem da mansão cercada por torres de até 80 andares viralizou nas redes sociais. Internautas compararam o cenário a cidades como Miami e Dubai, mas com um toque cinematográfico: o último forte residencial diante da modernidade vertical.
A propriedade agora passa a ser um ponto fixo no imaginário de quem acompanha o desenvolvimento urbano do país.
Especialistas destacam que, além do valor financeiro e simbólico, o imóvel possui uma importância histórica e cultural, representando um período anterior ao boom imobiliário da região.
O futuro: preservação, modernização ou transformação?
Com a aquisição, surgem questionamentos no mercado e entre moradores: a mansão será preservada como símbolo de um passado que não volta, será reformada com novas tecnologias e luxos contemporâneos, ou dará lugar a um novo empreendimento? Até o momento, não há posicionamento oficial do empresário sobre os planos para a propriedade.
Independente do destino, o imóvel entra para o seleto rol de residências icônicas do Brasil, e seu valor tende a permanecer como referência no mercado imobiliário nacional por anos.



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