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Colisão entre navios petroleiros provoca incêndio no Estreito de Ormuz

Publicado em 19/06/2025 às 18:15
Dois navios petroleiros colidiram no Estreito de Ormuz, causando incêndio e aumentando o alerta em uma das rotas mais estratégicas do petróleo mundial. Saiba os detalhes do acidente e seus impactos.
Dois navios petroleiros colidiram no Estreito de Ormuz, causando incêndio e aumentando o alerta em uma das rotas mais estratégicas do petróleo mundial. Saiba os detalhes do acidente e seus impactos. Imagem: ISNA (AP)
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Dois navios petroleiros colidiram no Estreito de Ormuz, causando incêndio e aumentando o alerta em uma das rotas mais estratégicas do petróleo mundial. Saiba os detalhes do acidente e seus impactos.

Dois navios petroleiros colidiram na última segunda-feira (17) próximo ao estratégico Estreito de Ormuz, provocando incêndios e intensificando as preocupações com a segurança de uma das principais rotas marítimas de petróleo do mundo. Apesar da gravidade do incidente, não houve feridos nem vazamentos de óleo relatados até o momento.

Acidente entre navios petroleiros em rota estratégica de petróleo

A colisão entre os navios petroleiros Front Eagle e Adalynn ocorreu a cerca de 24 milhas náuticas da costa leste, nas proximidades do Estreito de Ormuz, uma região que tem enfrentado crescente instabilidade devido ao conflito em curso entre Irã e Israel.

Segundo autoridades marítimas, o incidente envolveu incêndios a bordo, mas todas as tripulações foram evacuadas em segurança.

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A guarda costeira dos Emirados Árabes Unidos foi responsável pela evacuação de 24 tripulantes do navio Adalynn, que foram levados ao porto de Khor Fakkan.

Já o Front Eagle, de bandeira norueguesa e operado pela empresa Frontline, relatou que sua tripulação está em segurança após conter um incêndio no convés.

Navegação afetada por interferência eletrônica

Autoridades marítimas e serviços de monitoramento apontam que a interferência eletrônica tem se intensificado na região, afetando os sistemas de navegação dos navios.

O Centro de Informações Marítimas JMIC, parte da Força Marítima Combinada liderada pelos EUA, confirmou que recebeu múltiplos relatos de interferências, especialmente nas imediações do porto iraniano de Bandar Abbas.

Especialistas relacionam esse aumento nos problemas de navegação ao cenário geopolítico tenso entre Teerã e Tel Aviv, que vêm trocando mísseis nos últimos dias.

O Irã já ameaçou fechar o Estreito de Ormuz como resposta a pressões ocidentais, o que poderia causar impactos drásticos no fornecimento global de petróleo.

Detalhes técnicos da colisão entre os navios petroleiros

Segundo a plataforma de rastreamento TankerTrackers.com, o Front Eagle trafegava a 13,1 nós em direção sul quando realizou uma curva brusca para estibordo, colidindo com a parte traseira de bombordo do Adalynn, que seguia a 4,8 nós rumo ao sudeste.

O Front Eagle transportava cerca de 2 milhões de barris de petróleo bruto iraquiano com destino ao porto de Zhoushan, na China.

Já o Adalynn, petroleiro da classe Suezmax pertencente à empresa indiana Global Shipping Holding, estava navegando vazio em direção ao Canal de Suez, no Egito.

Estreito de Ormuz: gargalo vital para o petróleo mundial

O Estreito de Ormuz é uma rota marítima fundamental que liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e ao Mar Arábico, sendo responsável pela movimentação de cerca de 20% do petróleo mundial.

Entre 2022 e maio de 2025, o volume diário de petróleo bruto e derivados transportado pela região variou entre 17,8 e 20,8 milhões de barris, conforme dados da consultoria Vortexa.

Com os recentes eventos, o risco de novos incidentes envolvendo navios petroleiros aumenta significativamente, sobretudo se as tensões geopolíticas se mantiverem elevadas.

As autoridades internacionais estão em alerta máximo diante da possibilidade de que o estreito possa se tornar ainda mais instável, com potenciais implicações no mercado global de energia.

O choque entre os navios petroleiros Front Eagle e Adalynn reacende o debate sobre a vulnerabilidade das rotas marítimas de energia em zonas de conflito.

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Andriely Medeiros de Araújo

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