Colecionadores estão pagando até R$ 600 por moedas de 1 real com erros de fabricação. A moeda comemorativa se tornou um item valioso no mercado numismático.
Muitos brasileiros nem imaginam que podem estar com uma verdadeira mina de ouro escondida em suas carteiras ou gavetas. Moedas que, à primeira vista, parecem comuns podem, na realidade, valer centenas de reais.
Um simples erro de fabricação ou uma tiragem limitada pode transformar o que parece apenas troco de padaria em um item altamente cobiçado por colecionadores. Mas será que você está prestando atenção nas moedas que manuseia todos os dias?
Colecionadores dispostos a pagar caro por moedas raras
O mercado de colecionismo de moedas no Brasil está em pleno crescimento, e os numismatas – pessoas especializadas em estudar e colecionar moedas – encontram oportunidades lucrativas nesse universo.
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Segundo especialistas, alguns exemplares de moedas antigas, ou com erros de fabricação, podem ser vendidos por valores surpreendentes.
Uma moeda de 1 real, por exemplo, pode atingir o valor de R$ 600. Este fato desperta cada vez mais o interesse de pessoas que querem aproveitar essa chance para aumentar sua renda rapidamente.
O que muitos não sabem é que o colecionismo de moedas não se restringe apenas aos exemplares antigos.
Moedas mais recentes, como a comemorativa de 1 real lançada em 2002 em homenagem ao centenário do nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek, também podem alcançar cifras elevadas no mercado numismático.
De acordo com informações verificadas, a baixa tiragem desse item em comparação com o número atual de moedas em circulação faz com que ele seja altamente valorizado entre os colecionadores.
Por que certas moedas são tão valiosas?
Não é qualquer moeda que atinge valores astronômicos. Existem características específicas que determinam o quanto um colecionador está disposto a pagar por uma peça.
Segundo especialistas em numismática, o estado de conservação e a quantidade de exemplares em circulação são fatores-chave. Quando uma moeda é fabricada em edição limitada, sua raridade aumenta com o passar dos anos, especialmente se o item está bem preservado.
Um exemplo disso é a moeda de 1 real de Juscelino Kubitschek, fabricada em uma edição limitada de 50 milhões de unidades em 2002.
Na época, havia cerca de 247 milhões de moedas de 1 real em circulação no Brasil, enquanto hoje esse número já ultrapassou a marca de 4 bilhões. Isso significa que a moeda comemorativa se tornou cada vez mais rara e difícil de encontrar, o que explica a sua valorização crescente.
O erro de fabricação que pode multiplicar o valor da moeda
Entre os motivos que tornam uma moeda tão valiosa, os erros de fabricação são um dos mais interessantes para colecionadores.
No caso da moeda de Juscelino Kubitschek, um erro conhecido como “reverso invertido” pode aumentar o seu valor para até R$ 600. Este defeito acontece quando a face da moeda é girada e, em vez de estar alinhada, aparece de cabeça para baixo.
Esse erro específico é muito raro e, por isso, altamente valorizado. Para descobrir se você tem uma moeda com esse defeito, basta girá-la verticalmente; se o reverso aparecer de ponta cabeça, você pode ter em mãos um exemplar raro que vale uma fortuna. Conforme o Catálogo de Moedas com Erros, a moeda de 1 real de 2002 com esse defeito pode atingir os seguintes valores:
- Flor de cunho (sem circulação): R$ 600;
- Soberba (pequeno desgaste): R$ 450;
- MBC (muito bem conservada): R$ 300.
Esses valores, no entanto, são apenas uma referência de catálogo. A negociação entre comprador e vendedor pode elevar ainda mais o preço, dependendo do interesse.
Classificações de conservação: saiba quanto vale sua moeda
Além de erros, o estado de conservação da moeda é fundamental para definir seu valor. O termo “flor de cunho” refere-se às moedas que nunca circularam e estão em estado perfeito.
Estes exemplares são os mais procurados por colecionadores e podem alcançar os maiores valores. Moedas classificadas como soberba possuem leves sinais de uso, mas ainda mantêm a maior parte dos detalhes da cunhagem original, o que as torna valiosas, embora em menor escala.
Já as moedas MBC (muito bem conservadas) exibem mais sinais de desgaste devido ao manuseio, mas ainda preservam aproximadamente 70% dos detalhes originais, podendo ser negociadas por bons preços, dependendo da demanda no mercado.
Onde vender moedas raras e garantir o melhor preço
Nos do CPG, nem mesmo eu, autor deste texto, vendem ou compram essas moedas. Se você tem moedas guardadas em casa e acredita que podem valer uma fortuna, há diversas maneiras de colocá-las à venda e alcançar colecionadores dispostos a pagar por elas.
Plataformas como eBay, Amazon, Mercado Livre e Shopee oferecem um amplo alcance para negociantes de todo o mundo, enquanto grupos especializados em redes sociais como o Facebook reúnem entusiastas de moedas raras que estão em constante busca por novos itens para suas coleções.
Além disso, lojas físicas e online especializadas em numismática, e leilões de moedas raras, são ótimos locais para encontrar compradores.
Um detalhe importante é que, em leilões, a competitividade pode aumentar significativamente o preço final de venda, especialmente para moedas de grande valor histórico ou com erros de fabricação raros.
A importância de estudar o mercado numismático
O colecionismo de moedas não é apenas um hobby; para muitos, é uma forma de investimento. De acordo com especialistas, quem se aprofunda no tema e estuda o mercado tem mais chances de realizar bons negócios.
Além disso, as moedas raras, principalmente aquelas com erros ou em ótimo estado de conservação, tendem a valorizar-se ao longo do tempo, tornando-se verdadeiros tesouros.
Agora, fica a pergunta: será que você já verificou suas moedas de 1 real e pode estar deixando de ganhar uma bolada sem saber?