Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer mais investimento no setor e suas propostas foram apresentadas aos presidenciáveis em reunião
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) esteve reunida com candidatos a presidência no final do primeiro semestre de 2022. A reunião teve objetivo o da CNI apresentar as propostas de investimento na indústria e no setor de infraestrutura, relativas ao transporte, privatização de aeroportos, redução de tributos associados à produção, dentre outras.
Nessa reunião, estiveram presentes mais de 1,2 mil representantes da indústria, além dos presidenciáveis Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL). A CNI apresentou um conjunto de mais de 20 propostas ao todo, sendo 8 delas destinadas exclusivamente para o setor de infraestrutura nacional. Quer saber quais são as propostas? Continue a leitura!
Saiba mais sobre como foi o diálogo com os presidenciáveis e a CNI no vídeo abaixo
Brasil precisa avançar no setor de transporte e infraestrutura com redução de impostos e investimento, segundo a CNI
A CNI conduz estudos no setor da indústria e apresentou alguns resultados de seus estudos durante essa reunião com os presidenciáveis. Segundo os estudos realizados, o Brasil precisa aumentar o investimento no transporte, de 0,65% para 2% do PIB (Produto Interno Bruto). Nesse sentido, os especialistas apontaram que esse investimento é necessário para aumentar a competitividade no setor de logística nacional por meio do escoamento adequado de cargas.
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Além disso, o investimento em infraestrutura, permitiria uma melhoria das importações e exportações, tornando os processos muito mais rápidos, o que geraria mais empregos. A CNI apontou que injetar dinheiro no setor de transporte e energia é estratégico para colocar o Brasil como uma das melhores economias mundiais. E para isso, 8 propostas principais foram apresentadas a fim de orientar como esse investimento poderia surtir resultados.
Setor de energia precisa de redução de tributos para contribuir com o da infraestrutura
Os especialistas da CNI apontaram, durante essa reunião, que no setor de energia existe a necessidade de reduzir os tributos que pesam sobre ele. Afinal, o consumidor brasileiro paga uma das maiores tarifas da conta de luz no mundo, ficando em segundo lugar dentre os países que mais exportam para o Brasil.
Para ter uma noção, apenas a Itália supera o Brasil com relação ao valor das tarifas da conta de luz. Sendo assim, o Brasil fica à frente de grandes países desenvolvidos como Japão, Alemanha, França, China, Coreia do Sul e Estados Unidos. Nesse sentido, vale destacar que os Estados Unidos chegam a ter um preço 62% menor ao estabelecido no Brasil, quanto à tarifa de energia elétrica.
“A melhoria do ambiente econômico também requer a modernização e a correção das deficiências da infraestrutura. Nos últimos anos, concessões e privatizações bem-sucedidos ampliaram os investimentos e trouxeram melhorias significativas na área. Mas precisamos ir além, com medidas regulatórias e a criação de um ambiente que atraia investimentos para o setor”.
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, em discurso durante a reunião com os presidenciáveis (2022).
Conheça as 8 propostas da CNI na área de infraestrutura, transporte e energia para o Brasil
Como citado anteriormente, a CNI apresentou mais de 20 propostas em diversos setores, sendo 8 delas voltadas ao da infraestrutura, transporte e energia. Confira quais foram as 8 propostas:
1 – Resolver a questão de obras sem continuidade, ou seja, das obras paradas. Esse é um grande problema no cenário nacional, pois, segundo o Ministério da Economia, existem mais de 20 contratos paralisados;
2 – Fundir a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para otimizar a regulação e qualidade dos serviços. A integração entre essas grandes agências permitiria melhor transparência de cobranças e uma melhor regulação dos tributos;
3 – Permitir à iniciativa privado, a gestão de alguns trechos hidroviários por meio de outorgas;
4 – Priorizar trechos que possuem maior número de irregularidades geográficas, dentro dos investimentos do governo em infraestrutura;
5 – Tornar mais ágil e facilitar o processo de reativação de trechos ferroviários desativados ou sem tráfego;
6 – Continuar com o plano de privatização de aeroportos nacionais para estimular uma melhor gestão;
7 – Modernizar o setor elétrico: reduzir os custos e aumentar a competitividade;
8 – Reduzir os encargos setoriais incidentes sobre a conta de energia elétrica, reduzir as alíquotas de parte dos encargos e transferir progressivamente os subsídios embutidos na CDE para o Tesouro.
Quer conhecer as demais propostas sugeridas aos presidenciáveis? Então clique aqui e saiba mais.