Mesmo fora de linha, a Suzuki Intruder 125 mantém seu legado com estilo retrô, conforto e economia — e volta aos holofotes com a saída da Chopper Road 150
A Suzuki Intruder 125 marcou uma geração. Lançada em 2002, a pequena moto custom caiu no gosto dos brasileiros e, mesmo após sua saída de linha, ainda segue valorizada no mercado de usados. Agora, com a Haojue Chopper Road 150 prestes a ser descontinuada, o ciclo se repete.
Fãs das pequenas clássicas voltam os olhos para o passado, onde a Intruder se destacou como opção acessível, estilosa e confiável.
Intruder 125: Um modelo que fez história
A Intruder 125 ficou conhecida não só pelo visual diferenciado, mas também por seu uso prático. Muitos lembram do modelo na cor amarela, bastante usado pelos Correios.
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Nas ruas das grandes cidades, era fácil ver a moto como alternativa às clássicas city da Honda e Yamaha. Com estilo custom, cromo e banco largo, ela oferecia um ar retrô que fugia do padrão.
Sua proposta era simples: ser uma moto urbana com estética marcante, sem custar caro. E deu certo.
Destaques positivos da Intruder 125
Mesmo sendo uma moto de entrada, a Intruder surpreendia nos detalhes. Os acabamentos cromados e as partes pintadas davam um toque de requinte. O banco largo com correia de apoio reforçava o visual clássico. Tudo isso a um preço competitivo.
Segundo a Tabela Fipe, em 2002, uma Intruder 125 nova custava R$ 4.310. Era um valor próximo ao das CGs da Honda, que variavam entre R$ 3.999 e R$ 4.743. A relação custo-benefício fez dela uma queridinha do público.
Além do preço, a economia era um trunfo. Testes da época mostravam médias acima dos 35 km/l, com alguns registros chegando a 37 km/l. Isso ajudava muito no dia a dia, especialmente para quem rodava bastante.
Outro ponto que agradava era o conforto. O banco largo e macio não era apenas estético. Para o piloto, trazia comodidade em trajetos curtos ou longos, algo nem sempre fácil de achar em motos pequenas.
Mercado ainda aquecido
Mesmo fora de linha, a Suzuki Intruder 125 continua forte no mercado de usadas. Os valores variam entre R$ 6.000 e R$ 13.000, dependendo do estado e do ano. Em geral, são motos bem conservadas e que não ficam muito tempo paradas nas lojas ou sites de venda.
Quem busca uma custom acessível e com estilo ainda vê na Intruder uma ótima opção. Ela continua sendo uma campeã entre as pequenas motos clássicas do Brasil.
Os defeitos também marcaram
Nem tudo era perfeito na Intruder 125. Um dos principais pontos negativos era o motor. Com 125 cm³, duas válvulas, comando simples no cabeçote e refrigeração a ar, ela entregava 11 cv de potência a 9.000 rpm e 0,9 kgfm de torque a 7.000 rpm.
Em 2007, uma atualização no carburador aumentou esses números para 12,5 cv e 1,19 kgfm. Mas em 2012, mudanças no sistema de alimentação, como o carburador a vácuo com TPS, sensor de marchas e CDI, reduziram os dados para os níveis iniciais.
Isso trouxe uma sensação de lentidão nas saídas e retomadas, algo que gerou reclamações na época. A vibração também era citada por muitos. Embora comum em monocilíndricas, era perceptível nas pedaleiras e incomodava um pouco.
Apesar disso, esses pontos negativos não comprometeram a condução ou o conforto. A moto seguia sendo confiável e agradável de usar.
O que observar na compra de uma Intruder usada
Antes de fechar negócio em uma Suzuki Intruder 125 usada, é importante verificar a procedência e o estado geral. Isso inclui checar o histórico de ocorrências, a documentação e os registros de manutenção. Um mecânico de confiança também pode ajudar na avaliação técnica.
Durante a inspeção, é essencial olhar para marcas de queda, condições das rodas, freios e kit relação. Também vale conferir o estado do motor, possíveis vazamentos, o nível do óleo e a situação das luzes e da bateria. Os números do chassi, motor e documentos devem estar em ordem.
Cuidados iniciais após a compra
Após adquirir uma Intruder 125, alguns itens devem ser substituídos imediatamente. O óleo do motor é o primeiro da lista, seguido pelos filtros de ar e de óleo. Outros líquidos, como fluido de freio, também devem ser verificados e trocados, se necessário.
Com esses cuidados, é possível manter a moto em bom estado e garantir que ela continue rodando com segurança e desempenho.
Um clássico que resiste ao tempo
Mesmo com o fim da produção da Haojue Chopper Road 150 e a ausência de uma nova substituta direta, a Intruder 125 segue como referência.
Seu estilo, conforto e economia continuam conquistando quem busca uma moto clássica de entrada. O tempo passou, mas a pequena custom da Suzuki permanece viva — agora nas mãos de novos donos, em novas histórias.
Com informações de Auto Papo.
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