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Cigarrinhas-do-milho em Santa Catarina: municípios com maior incidência devem reforçar controle nas lavouras com manejo químico biológico, monitoramento agrícola e aplicativo

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 24/09/2025 às 17:00
As cigarrinhas-do-milho estão cada vez mais em evidência nas lavouras de Santa Catarina
As cigarrinhas-do-milho estão cada vez mais em evidência nas lavouras de Santa Catarina (Foto: SECOM-SC)
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Cigarrinhas-do-milho preocupam vários municípios de Santa Catarina. O manejo químico, manejo biológico, monitoramento agrícola e aplicativo da Epagri são aliados para reduzir riscos nas lavouras. Produtores devem agir cedo e acompanhar dados do Programa Monitora Milho SC

As cigarrinhas-do-milho estão cada vez mais em evidência nas lavouras de Santa Catarina, e esse assunto tem chamado a atenção de agricultores e técnicos da região, segundo uma matéria publicada.

Nos últimos levantamentos realizados pelo Programa Monitora Milho SC, algumas cidades apresentaram índices mais altos da presença desse inseto. O que isso significa para a produção agrícola? Que medidas precisam ser adotadas para evitar prejuízos no futuro?

Mesmo que a média estadual esteja dentro do esperado, municípios como Concórdia, no Oeste, e Benedito Novo, no Vale do Itajaí, registraram concentrações acima do comum.

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E é exatamente nesse ponto que os cuidados devem ser reforçados. O inseto é pequeno, mas pode carregar consigo agentes que comprometem o desenvolvimento da lavoura.

A ação precisa ser rápida e inteligente, combinando estratégias diferentes.

O controle não depende apenas de um tipo de manejo. As orientações técnicas reforçam que a união entre manejo químico e biológico pode ser a chave para manter as lavouras seguras.

Além disso, novas ferramentas digitais estão disponíveis para facilitar a vida do produtor. Uma delas é o aplicativo Epagri Mob, que ajuda no acompanhamento da situação em cada região.

Em resumo: informação é poder. Quanto mais cedo agricultores souberem da presença das cigarrinhas-do-milho, maiores são as chances de tomar decisões acertadas e proteger a produtividade.

Manejo químico e o papel do agricultor

O manejo químico é uma das principais recomendações quando a incidência de cigarrinhas-do-milho aumenta. De acordo com o Programa Monitora Milho SC, essa prática reduz os riscos de que as plantas sejam infectadas por patógenos.

Vale destacar que o inseto pode estar presente, mas nem sempre transmite a doença imediatamente. Isso acontece porque existe um período de latência dentro do próprio vetor.

A pesquisadora da Epagri/Cepaf, Maria Cristina Canale, reforça que essa intervenção é importante especialmente nas fases iniciais do milho.

O estágio entre V2 e V4 é o mais crítico, pois é quando a planta está mais vulnerável. Se houver contaminação nesse momento, os sintomas só aparecerão cerca de 60 dias depois, comprometendo o desenvolvimento da lavoura.

Esse tipo de manejo deve ser feito de forma orientada, respeitando as indicações técnicas. Quando bem aplicado, ajuda a manter os níveis do inseto dentro de limites aceitáveis e evita maiores complicações.

Para o agricultor, seguir esse cuidado é uma forma de prevenir problemas futuros e preservar o rendimento da produção.

Manejo biológico como complemento

Além do manejo químico, o manejo biológico tem se mostrado uma alternativa interessante para lidar com as cigarrinhas-do-milho.

Essa prática busca equilibrar o ambiente e oferecer mais segurança ao produtor, reduzindo a dependência exclusiva de produtos químicos.

Quando combinados, os dois tipos de manejo criam um sistema mais completo. O biológico contribui para manter a população do inseto controlada, enquanto o químico atua de forma direta nos momentos em que a pressão é maior.

Essa integração é recomendada sempre que possível, já que cada lavoura pode apresentar condições específicas.

Nos municípios em que o monitoramento detectou índices mais elevados, como Concórdia e Benedito Novo, essa combinação ganha ainda mais importância.

A presença de cigarrinhas-do-milho em número acima da média pede respostas rápidas, e o biológico é uma peça que complementa o quebra-cabeça de soluções.

Monitoramento agrícola como aliado estratégico

Nenhuma decisão sobre cigarrinhas-do-milho pode ser tomada sem informação confiável. Por isso, o monitoramento agrícola se tornou indispensável.

Em Santa Catarina, o Programa Monitora Milho SC cumpre esse papel desde 2021, reunindo dados semanais de diferentes regiões.

No levantamento realizado entre os dias 8 e 15 de setembro, a média estadual ficou abaixo de cinco insetos por armadilha em cada local.

Apesar do número estar dentro do esperado, cidades como Concórdia e Benedito Novo apresentaram maiores concentrações.

Além disso, análises laboratoriais confirmaram a presença do espiroplasma do enfezamento pálido em Guatambu e Planalto Alegre, além de vírus como o raiado fino e o mosaico estriado em municípios do Oeste.

Essas informações permitem que os agricultores saibam onde a situação exige mais atenção. O monitoramento agrícola não é apenas um relatório técnico, mas um guia prático para que produtores tomem decisões rápidas e assertivas sobre o manejo.

Tecnologia no campo: aplicativo da Epagri

A tecnologia também está presente no combate às cigarrinhas-do-milho. O aplicativo Epagri Mob foi criado justamente para aproximar agricultores da informação em tempo real.

Disponível gratuitamente, ele permite acompanhar a incidência do inseto em diferentes regiões de Santa Catarina.

Por meio dessa ferramenta, produtores e técnicos conseguem visualizar dados atualizados, entender a evolução das infecções e planejar melhor o manejo.

O aplicativo também traz detalhes sobre os patógenos associados às cigarrinhas-do-milho, como fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e vírus da risca.

Essa iniciativa reforça como o monitoramento agrícola pode ser ainda mais eficiente quando combinado com recursos digitais.

A informação chega direto no celular, facilitando a rotina de quem está no campo e precisa agir rápido diante das situações.

Cigarrinhas-do-milho exigem atenção constante. Municípios como Concórdia, Benedito Novo, Guatambu e Planalto Alegre já apresentaram dados que servem de alerta.

O uso do manejo químico, do manejo biológico, do monitoramento agrícola e do aplicativo da Epagri formam um conjunto de ferramentas essenciais para manter a produção de milho protegida em Santa Catarina.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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